Chernes e ornitorrincos é o título de um artigo imperdível do paleontólogo Luís Azevedo Rodrigues publicado hoje no jornal «O Primeiro de Janeiro» e que o autor transcreve no blog «Ciência ao Natural».
O artigo aproveita o zoomorfismo político subjacente à escolha do título do último livro de um dos dinossáurios da blogosfera nacional, Pacheco Pereira, para nos falar da amálgama única de particularidades reptilianas, avianas e mamiferóides do único sobrevivente conhecido de um ramo de mamíferos que se diversificou no Cretácico inferior.
Recomendo ainda a leitura de todo o blog, especialmente aqueles posts em que o autor nos regala com um resumo em oito partes do trabalho de campo em busca de fósseis de saurópodes que efectuou na Patagónia argentina.
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4 comentários:
Esta metáfora já havia sido utilizada por Umberto Eco num livro intitulado “Kant e o Ornitorrinco”. Eco utiliza esta metáfora epistemológica para relativizar as categorias analíticas de Kant, e de caminho, para encalacrar os filósofos e cientistas fisicalistas, quando a aplica também ao ser humano como leão, raposa, lobo, cordeiro, borrego e às vezes um grande cornudo.
Perante o Ornitorrinco, Kant ver-se-ia em apuros com os seus princípios à priori para descrever esta amálgama zoológica.
O curioso é que o Pacheco Pereira é ele próprio uma «Avis Rara»...
e como diz o outro... se (menezes) irritou o Pacheco, alguma coisa deve de andar a fazer bem...
Palmirinha, eu venho aqui todos os dias, eu passo-me com a tua sabedoria, o JPP é uma brincadeira ao pé de ti! Tu sabes tudo tudo e com os detalhes todos!
O único medo que eu tenho é que percas demasiado tempo a escrever tantos posts e depois não venhas a ganhar o nobel da química porque não estavas nos laboratórios o tempo suficiente. Mas com essa tola, eu já nem digo nada, se calhar escreves estes posts enquanto o diabo esfrega um olho. Olha, tu é que sabes, por mim podes continuar.
luis
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