O Centro de Formação de Professores Francisco de Holanda teve a amabilidade de me convidar, bem como a Cátia Delgado e Isaltina Martins para escrevermos um texto, a integrar na edição comemorativa da 30.ª edição da sua revista ELO subordinada ao título "Dinâmicas de (Trans)Formação".
Partimos do actual quadro normativo-legal da educação, no qual se vê reafirmada a necessidade de se procurarem “dinâmicas que transformem a escola”, com vista a “um maior sucesso” de aprendizagem, sendo a formação contínua dos professores uma condição para que tal se concretize.
Notando que tal transformação revela múltiplas faces, restringimo-nos a uma delas, afirmada como inevitável e prioritária: a digitalização de recursos pedagógicos. Considerando os efeitos contraproducentes que lhe têm sido apontados questionámos essa face da transformação, ponderando-a em contexto formativo.
Ver páginas 101 e seguintes aqui.
1 comentário:
A questão é simples: a bem do ensino, do professor, e da aprendizagem, do aluno, em contexto de sala de aula, os computadores são instrumentos pedagógicos capazes de substituir, totalmente, os professores, os livros e os cadernos de papel?
Como se aprende a ler, lendo, a escrever, escrevendo, e a contar os números contando, o quadro negro, o papel e as tintas, continuam, conforme nos diz a experiência no terreno, a ser excelentes meios auxiliares de ensino/ aprendizagem nas escolas EB 1,2,3 + S + JI e nas universidades.
Evidentemente, os computadores, que já estão em todo o lado, também têm um papel indispensável nas escolas, desde que permitam que haja mais vida para além dos ecrãs brilhantes.
A inteligência artificial é fria. A escola é para animais de sangue quente, como nós somos.
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