Da entrevista de Miguel Seabra ao PÚBLICO:
PÚBLICO: A comunidade científica tem sido bastante expressiva nas suas críticas contra a FCT e o Ministério da Ciência. Parece-lhe possível pôr em prática uma política científica, não com a comunidade científica, mas contra ela?
MIGUEL SEABRA: Uma pequena parte da comunidade científica tem-se mostrado bastante contestatária. Não estamos a fazer nada contra a comunidade científica, penso que estamos a fazer as reformas necessárias. Há uma maioria de investigadores que está silenciosa e apoia uma política mais virada para uma maior competitividade da ciência portuguesa.
3 comentários:
Mas que noção de competividade é esta? Para haver competividade é preciso haver concorrência. Entre 10 centros da área x, 3 passaram à segunda fase e 7 vão desaparecer. Os três que sobram, agora vão ter rios de dinheiro para simplesmente fazerem o querem, sem grandes receios do futuro. A concorrência simplesmente foi eliminada.
De acordo com o guião de avaliação, as unidades de investigação que passaram à 2ª fase vão ser avaliadas na escala de INSUFICIENTE até excepcional. Essa maioria silenciosa ainda vai quebrar algum do seu silêncio, no final da 2ª fase, quando pela “calada” houver uma indicação para colocar mais algumas unidades abaixo de muito bom.
Ahahahh, lol !!! O Socialismo, totalitário por natureza elimina a concorrência, tudo funciona por arranjinhos. Os investigadores têm que aprender a pedir 'por favor' aos seus patrões, é o assumir definitivo da ciência por encomenda.
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