terça-feira, 13 de novembro de 2012

SOBRE A GREVE DE AMANHÃ

Minhas declarações sobre a greve de amanhã saídas no DN de ontem:

"Estou descontente com todas estas medidas de austeridade, como toda a gente. Mas a maneira de nos livrar deste descontentamento não tem necessariamente de passar pelas formas tradicionais." 

O físico Carlos Fiolhais recorda que leciona desde 1975, já foi sindicalizado, mas quando percebeu as ligações partidárias da estrutura sindical, desvinculou-se. "Não faço greve, mas compreendo quem o faça, porque é um direito, são gestos simbólicos. Estarei a trabalhar." Para o professor universitário e ensaísta, urge mudar a atual situação do país, mas o protesto em forma de greve "não vai adiantar". Porque "se adiantasse, faria", lê-se no seu "cartaz". "Esta greve não é eficaz, se eu tivesse a certeza que a minha participação nela mudaria alguma coisa, obviamente, faria greve", enfatiza.

6 comentários:

Paulo Coimbra disse...

Inteiramente de acordo.
Paulo Coimbra (http://enifpegasus.blogspot.pt/)

José Batista disse...

Idem

Carlos Duarte Magalhães disse...

Com respeito, não me parece...
Se aparecerem ideias, formas organizativas eficazes e se possível "bons" dirigentes, já contavam com o professor? E essas coisas vendem-se onde?

Anónimo disse...

Um argumento muito pobre para furar a primeira greve ibérica da história. Pode botar no curriculum. Seus filhos e netos orgulhar-se-ão.

Anónimo disse...

Claro que a greve não é eficaz. É mais eficaz a calma e o sossego e, se possível, uns elogios ao Passos, Gaspar e Relvas.

João Amorim disse...

caro Professor

A forma de greve desenvolveu-se para uma forma de manifestação e, nos tempos correntes, para uma forma de insurreição. Como não comungo com a última, também, não me perfilo.

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