«Novas Escolas» são formas diferentes de organização da escola ou do sistema de ensino, na possibilidade de escolha da escola pelas famílias, na organização e autonomia da escola, no financiamento, etc., que têm emergido em vários países do mundo. Em Portugal, persiste um modelo muito centralizado de gestão escolar. Serão apresentados e discutidos vários modelos internacionais de novas formas de organização da escola, procurando evidenciar as características que os distinguem bem como responder a questões como: têm mais ou menos sucesso que as outras? Serão estes modelos melhores do que um modelo centralizado? Em que medida e em que aspectos? Uma norte-americana especializada em política educativa falará da experiência das charter schools, um especialista holandês discutirá o modelo vigente na Holanda e um estudioso português apresentará um estudo sobre as principais características de vários modelos de gestão escolar no mundo. O que podemos aprender com a experiência dos outros países?A conferência pode ser vista aqui.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
ESCOLAS NOVAS
A Fundação Francisco Manuel dos Santos, no âmbito do debate de Questões-chave da Educação, está a realizar no país conferências cujo tema é Novas Escolas e nas quais participam Alexandre Homem Cristo, Margaret Raymond e Simon J. Steen. A apresentação é a seguinte:
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7 comentários:
Bons ventos. Espero.
Nada de escola única.
Viva a diversidade. Na escola também.
Algum dia só poderá ser assim. Porque não há um modo único de aprender nem um modo único de ensinar nem um modo único de organizar a escola.
E todos podem aprender com todos. Ainda que seja a não seguir certos exemplos.
Pela liberdade. Sempre.
Responsavelmente.
Recusemos, além do mais, a impossibilidade de sonhar.
Embora nenhuma escola, em nenhum lugar, possa ser verdadeiramente nova.
Nem esse é o problema.
Professor José Batista;
Enviei-lhe em tempos um e-mail com a conferencia Escola Única do Professor Bento de Jesus Caraça. Lá está definido o que universalmente é aceite como sendo a Escola Única.
"A concepção que orienta a Escola Única é, como resulta da definição que acabamos de dar, a da abolição de privilégios perante a cultura - privilégios de sexo, privilégios de dinheiro, privilégios de crenças. A natureza humana é una e todo o ser humano é, por consequência, portador dos mesmos direitos; a todos deve, portanto, ser proporcionada a completa aquisição dos conhecimentos que lhe permitam viver dignamente a vida, conforme as suas capacidades - uma só condição, uma só dignidade, uma só escola."
Mas, o que é que faz o senhor professor José Batista no seu comentário:
Escreve arbitrariamente sobre “escola única”, e pasmemos-nos, ainda, com o apregoar da liberdade, a sua liberdade (do Professor José Batista) que não é aquela da Escola Única.
Assinalemos pois a coragem e a sua franqueza no defender de uma injustiça.
Apenas coragem é necessária em vingar idéias a diversidade. Estas com sentimento de justiça. E, sendo é claro de procedência mui honesta! Admíro-o professor José Batista.
A deformação e o deturpar, propositadamente, de um conceito - como o faz o professor José Batista, no caso da Escola Única - nada mais é que uma recusa e uma condenação primária do diálogo sobre a Escola Única.
E com isso nada se pode ganhar, excepção lhe seja feita, pois o senhor professor José Batista ganha..., e ganha de imediato a admiração dos adeptos do psitacismo.
Curta declaração, em legítima defesa e a quem puder ver nela algum interesse, relativa às condições para que eu consiga dialogar com alguém:
- respeitar as normas definidas (no De Rerum, neste caso);
- partilhar, apoiar ou rebater conceitos ou opiniões, independentemente de quem seja(m) o(s) autor(es);
- haver matéria substantiva a expor, algum sentimento a partilhar ou algum pensamento ou ideia a discutir (que não fixações abstrusas);
- haver boa fé de qualquer dos intervenientes e nunca a intenção ou desejo de diminuir ou ofender os “oponentes”.
Foi deste modo que sempre me esforcei por intervir, aqui ou em qualquer lugar. E muito agradeço a quem assim procede comigo.
Norma extra: quando dialogo com as pessoas, especialmente se são colegas professores procuro que me apontem os erros de todos os tipos, especialmente os menos desculpáveis. E, com mais ou menos discrição e diplomacia, procedo do mesmo modo em relação a eles, correndo os riscos necessários.
Não sendo professores, e se me dá uma forte vontade de lhes perguntar: “onde é que se formaram?”, “que livro(s) leram?”, “em que se ocupam (mas não: que emprego têm…)?”, procuro acalmar-me e espero que a vontade passe. Como não tenho qualquer curiosidade sobre as circunstâncias particulares de cada um, mesmo daqueles que insistem em tropeçar no meu caminho, procuro não perder tempo a ouvi-los ou lê-los. Em definitivo. Com alguma tristeza. E com a prática, fazer isto tornou-se-me quase fácil.
Hoje quis abrir uma excepção, que não mais repetirei. Por uma questão de respeito, em primeiro lugar por mim próprio e depois por todos os outros.
PS: Querida Cláudia Tomazi: Bem haja por partilhar comigo um grande amor à liberdade. E pelas palavras bonitas que me dirige. E que eu gostava de merecer.
Deixo-lhe um abraço muito amigo.
Sou: José Batista da Ascenção.
O Senhor Professor José Batista se quiser ser devidamente entendido pelas outras pessoas só tem que se situar convenientemente, e isto implica utilizar os conceitos de forma coerente, para que as pessoas saibam a que é que se está a referir.
Não pode falar de "escola única" com um sentido diferente daquele que originalmente lhe deu o nome, pois isso é deformar e deturpar. Trata-se aqui de todos falarmos a mesma linguagem.
É esta a acusação que lhe faço e que o senhor não se sabe defender.
E na sua curta declaração, sua pretensa defesa, reserva para os outros o atropelo das normas do DRN.
Mas mais grave ainda, é que vai ao ponto de julgar as pessoas pelas universidades em que se formaram e pergunta "onde é que se formaram?".
Aqui deixo-lhe um alerta:
Não vá por ai, se o senhor não sabe eu digo-lhe, é que nas universidades de "vão de escada" como lhe chama o Senhor Professor Rui Baptista, e muito bem diga-se, numa corajosa denuncia a esta realidade, há muitos estudantes honestos, trabalhadores, e saiem de lá também bons profissionais.
Se, eu lhe disser que me formei numa universidade de "vão de escada" o senhor tiram-me logo o "retrato", e isso é claro pelo que diz.
Aprenda por favor com o Senhor Professor Rui Batista, esse Senhor que numa forte denuncia da realidade, que é vergonhosa, na sua escrita, não se confunde, e sempre soube,respeitar a muita dignidade da maioria dos alunos destas universidades de "vão de escada", que com enorme esforço pessoal conseguiram formar-se. Não avalie os livros pelas capas!!!
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