quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
"Perturbações" no Porto
Informação recebida dos organizadores (na imagem o Museu Nacional Soares dos Reis, Porto):
Perturbações – Inauguração da Instalação IBMC.INEB, Nomadic.0910
O IBMC.INEB apresenta a interpretação do artista Manuel Sarmento sobre o uso e abuso de psicofármacos, consubstanciada na instalação “Perturbações”, patente no Museu Nacional Soares dos Reis, a inaugurar a 18 de Fevereiro.
Enquadrada no ciclo Nomadic.0910 – Encontros entre Arte e Ciência, a projecção audiovisual de uma performance improvisada apresenta interpretações e sugere auto-reflexões sobre os psicofármacos como conquista da medicina contemporânea ou problema a ter em conta, intercalando momentos de carga intensa com cenas de alívio e de introspecção. Esta dinâmica da performance, conjugada com um minimalismo cénico, abre espaço a discursos que o público legitimamente conduzirá para interpretações pessoais e diversificadas.
Convidados especialmente para a inauguração da instalação, Alexandre Quintanilha (IBMC.INEB; ICBAS), João Marques Teixeira (FPCEUP), Lúcia Matos (FBAUP) e Teresa Summavielle (IBMC.INEB) participarão da mesa redonda à volta das emoções, perturbações e arte, com contributos diferenciados sobre a temática apresentada.
A instalação integra o ciclo Nomadic.0910 e faz parte das iniciativas paralelas à exposição "Exuberâncias da Caixa Preta" promovida pelo IBMC.INEB; MSNR; Ciência Viva; ESAD.
A entrada é livre.
Mais informações aqui.
Programa:
18h-19h Emoções, Perturbação e Arte - Mesa redonda com Alexandre Quintanilha (IBMC.INEB; ICBAS), João Marques Teixeira (FPCEUP), Lúcia Matos (FBAUP) e Teresa Summavielle (IBMC.INEB)
19h-19h30 Inauguração da última Sala da Exposição “Exuberâncias da Caixa Preta” e da instalação “Perturbações”.
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1 comentário:
Este 'post' é muito importante.
Há dias, por mor de uma visita forçada ao Hospital de Santo António, acabei a deambular pelo Museu (que fica praticamente ao lado). A história dos edifícios sempre me encantou. As reverberações das memórias no granito, o toque quase acetinado das madeiras, o eco dos pensamentos.
Além do que ali é vagamente expectável, descobri uma cafetaria com deliciosos aromas e uma loja com interessantes propostas de souvenirs.
Os museus são tão...esquecidos.
São como se fósseis desencantados a meio do turbilhão dos nossos dias.
E, no entanto, estão ali, silenciosos e fantásticos, com tantas maravilhas para nos revelar!
Por isso, iniciativas assim, movimentos mornos e mansos deste molde, são imperativos para nos fazer acordar.
Urge "viver" os museus.
E dar-lhes a vida que não só merecem, mas que lhes é devida, com toda a justiça.
Todos lá, já!
:)
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