terça-feira, 10 de novembro de 2009

HUMOR: Manuela Ferreira Leite vai participar em experiência do paradoxo de Schroedinger


Uma experiência conceptual proposta em 1935 por Erwin Schroedinger, um dos pioneiros da mecânica quântica, pode agora ser realizada graças aos cientistas do Instituto Sá Carneiro e da Universidade de Verão do PSD.

A experiência:
Dentro de uma caixa blindada e opaca está a líder do PSD. Ao pé, mas inacessíveis à líder, há um frasco cheio de gás de cianeto, uma amostra de material radioactivo, um martelo e um detector de radiação. O material radioactivo tem uma probabilidade de 50 por cento de emitir uma partícula de radiação ao longo de uma hora - e igual probabilidade de não emitir nada. Passado esse tempo, se a partícula tiver sido emitida, ela terá sido detectada pelo detector, que terá accionado o martelo, que terá esmagado o frasco, que terá libertado o veneno e morto a líder. Se não tiver sido emitida, nada terá acontecido à presidente, que continuará em funções.

A bizarria quântico-partidária:
Como o material radioactivo se rege pelas leis da mecânica quântica, ele pode ter emitido a radiação e não a ter emitido, dando origem a uma sobreposição desses dois estados. E como os estados de saúde possíveis da líder estão intrinsecamente ligados a esse fenómeno quântico, este também se encontra simultaneamente em dois estados radicalmente diferentes: Manuela Ferreira Leite está viva e morta ao mesmo tempo. Segundo esta interpretação probabilística da mecânica quântica é a interacção do observador (Marcelo Rebelo de Sousa) que provoca o colapso da sobreposição de estados: quando se abre a caixa, a líder está viva ou está morta. Será que é Marcelo Rebelo de Sousa que quando abre a caixa mata a líder? Existe uma realidade objectiva independente do observador? Envie as suas respostas para mata-a-manela@instituto.sa.carneiro.psd.pt.

3 comentários:

escritas de mp.b disse...

A Manela está morta e o Marcelo Rebelo de Sousa também.-

escritas de mp.b disse...

Manela está morta.-

Anónimo disse...

E quem é que abre a caixa do Marcelo, para ver se este está vivo ou morto? Quem é o observador do observador? E onde termina a sequência de observadores?

O problema é sempre este. Seguir a interpretação de Von Neumann leva-nos ao solipsismo e, por consequência, à impossibilidade da Ciência.

De resto, mais uma desgraça do Marçal. Superficial, repetida e a roçar o erro científico. Pobre Schrödinger.

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