quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Uma previsão para Obama
Agora que Obama ganhou as eleições, a probabilidade de ser assassinado, como é comum nos EUA, é muitíssimo elevada. A única questão é saber quando o será.
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17 comentários:
Nada que já não me tivesse também (e a outras pessoas) passado pela cabeça, olhando para o que aconteceu a John Fitzgerald Kennedy e Robert Francis Kennedy.
A ver vamos.
E Martin Luther King. E Lincoln.
E na Europa não é comum. Aliás, assassinatos políticos são muito raros na Europa (basta ver o exemplo de Portugal...).
Talvez quando começar a distribuir a riqueza.
Não sei se o *quando* será a única questão. Saber o *quem* o vai matar também é importante: se i) os tipos e os interesses que ele vai contrariar, ou se ii) os tipos e os interesses a quem ele prometeu a lua e não vai conseguir satisfazer. Que não haja enganos, acho o homem fabuloso, mas está longe de ser o perfect president que a maioria das ovelhas (eu incluído) vê nele.
Já agora, o "onde" também é capaz de ser uma boa questão. É que o "onde" vai marcar a posição dos "quem", topam?
A História já nos deveria ter alertado em relação a cultos de personalidade. Num rasgo de movimentação de massas digno de um líder do período anterior à 2ª Grande Guerra, a Obamania correu os EUA e (sobretudo) a Europa. A sua campanha foi baseada nos seus discursos onde fazia variações com a palavra "change", e na sua figura calma e pacífica, mas muito pouco nas suas ideias e preocupações para o país. Nos EUA a estratégia resultou à justa (vejam-se os resultados finais). Na Europa, foi o rejubilar. Afinal, isto de líders ultra-carismáticos até tem mais saída com os europeus. Falta agora, para que se cumpra a profecia messiónica, que Obama morra. Talvez ressuscite ao terceiro dia. E aí poderemos todos comprar relíquias de Obama em Fátima para ter em casa.
E para quando o Socrates???
não se devem escrever estas coisas, que pode dar azar...
Caros Bloggers
Não concordo nada com o tom e as "certezas" das vossas previsões sobre a morte do senhor Barack.
i) Podemos dizer que a sua morte é um "acontecimento certo", porque todos os seres humanos que foram gerados a partir de um espermatozóide e um óvulo, morrem.
ii) Apesar dos exemplos citados dos vários presidentes dos EUA assassinados. Em 44 ou 45 presidentes, parece que dos 4 nomes referidos, somente 2 foram Presidentes assassinados (Lincoln e J. F. Kennedy) e isso está longe de constituir uma tendência estatística.
iii) Parece que estamos aqui muito mais próximo das "pré-visões" da desgraça, no âmbito das teorias conspiracionistas e dos interesses ocultos. Sobre as quais todos opinam, mas ninguém nunca descobre os tais interesses (se calhar porque estão ocultos).
iV) Finalmente, a opinião do Desidério, pode estar correcta do ponto de vista de que a probabilidade desse acontecimento ralmente ocorrer, realmente passou a ser muito maior. Mas daí, a inferir o "acontecimento certo" do seu assassinato e tirar conclusões prévias sobre os interesses, quem, onde e para quê, parece estar muito mais próximo da especulação absurda e vácua.
Não é realmente importante para resolver os problemas actuais.
V) Quanto à noção que o assassinato de presidentes só é comum nos EUA, mais uma vez se torna aqui evidente o poder dos media em particular de Holywood.
Remeto os estimados Bloggers para o período de 1820 até 1910 e de 1910 a 1928, em Portugal e vejam bem a quantidade assassinatos cometidos por estas terras Lusas.
Bem, a avó já foi...
Além de moscas da fruta, não faltam por aqui urubus.
Desinfectem...
Nao estou de acordo especialmente porque a previsao parece assumir que a pessoa do Obama e' o facto determinante nesta eleicao. Acho que nao e' o caso. As palavras dele ontem:
“I know you didn’t do this just to win an election, and I know you didn’t do it for me. You did it because you understand the enormity of the task that lies ahead.”
Parece-me que nesta eleicao o que aconteceu foi a rejeicao do discurso do medo e da mentira propagado pelo bando de malfeitores (literalmente) do Bush, e o nascimento de um novo movimento de participacao popular que aproveitou as oportunidades da internet.
Resultado, se houver previsao a fazer desta eleicao, e' antes a
probabilidade acrescida de:
movimentacoes contra a "net neutrality" (para nao falar da FCC e as recorrentes tentativas de diminuir a pluralidade dos meios de comunicacao social e ataques 'as tv's e radios com financiamentos publicos).
O Obama pode ser preto por fora mas é muito branco por dentro. E muito perigoso... Desenganem-se. Agora é que o terramoto vai começar!
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=10749
Todos nos podemos enganar, mas não recordo em toda a minha vida de ter ficado feliz com a vitória de um político como fiquei com a vitória do Obama. Sou um obamista :-)
supostamente este é um blog onde se discute ciência e tudo à volta (e pois sim, também a politica que de uma ou outra forma pode ou não condicionar a ciência)...
agora vir com pre-visões dignas de um mago do calibre do grande zandinga, tenham dó!!!
francamente não entendo de onde vem tão estapafúrdia afirmação... provavelmente só o facto de alguém ser eleito presidente do eua aumenta a probabilidade de esse alguém ser assassinado... mas de facto em 44 presidentes 2 foram assassinados é menos de 5%
caro desidério, faça-nos um favor escreva sobre o que sabe (e sabe bem!) deixe-se de disparates pre-visionários
essa treta da conspiração funciona bem nos x-files, mas em ciência vou ali e já venho
A vitória de Barak Obama é um tributo que a Providência presta ao Pastor Baptista Martin Luther King Jr. e ao seu método de protesto não violento, inspirado no ensino bíblico de que todos são criados iguais.
No seu discurso "I Have a Dream", Martin Luther King dizia:
"I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: we hold this truths to be self-evident, that all men are created equal".
Infelizmente, a ideia de que todos os homens são criados iguais já não é uma evidência por si mesma.
Ela é um ensino bíblico. Segundo a Bíblia, todos os seres humanos vieram de um único casal e são da mesma família. Todos são descendentes de Adão e Eva e de Noé e da sua família, que sobreviveram ao dilúvio.
A partir de Babel deu-se a dispersão, o isolamento e o surgimento de algumas diferenças físicas por pressão ambiental e especialização do "pool genético".
Mas, do ponto de vista bíblico, continuamos a ser criados iguais em dignidade.
A história é outra para o darwinismo, apesar de totalmente destituída de evidência empírica.
De acordo com esta narrativa fictícia, todos somos acidentes cósmicos destituídos de valor intrínseco ou dignidade inerente.
De acordo com Darwin, as raças mais favorecidas acabarão por triunfar sobre as raças menos favorecidas, que, de uma maneira ou de outra, serão exterminadas.
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