quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

O ANO BEETHOVEN


Na Viena, onde se tocou mais um concerto de Ano Novo, e no mundo este é o ano Beethoven. Meu artigo no Público de hoje (primeira parte aqui apenas, o artigo total é restrito a assinantes):

 Se 2019 foi o ano de Leonardo da Vinci (500 anos da morte), 2020 é o ano de Ludwig van Beethoven (250 anos do nascimento), o génio musical alemão nascido em Bona, que viveu a maior parte da vida em Viena.

 Beethoven, depois de uma curta estada em Viena em 1786-1787, onde terá tocado para Mozart (o mais provável é ser uma lenda, embora o círculo de Beethoven visse nele um novo Mozart), fixou-se na capital austríaca em 1792, onde veio a falecer em 1827, com 56 anos. O conde Waldstein, um patrono do jovem Beethoven em Bona, escreveu, quando ele partiu, que “pela sua incessante diligência receberia o espírito de Mozart das mãos de Haydn”. A música de Mozart influenciou decerto Beethoven, apesar de o eventual reencontro se ter tornado impossível pela morte prematura de Mozart em 1791. Em Viena, o compositor alemão foi discípulo de Franz Joseph Haydn, uma relação combinada em Bona quando Haydn aí parou, ao regressar de Londres, que seria interrompida por uma crítica mais severa do mestre, embora nunca se tenham quebrado os laços de estima entre os dois. Para perceber melhor a assim chamada “Trindade Vienense” (Haydn-Mozart-Beethoven) falta acrescentar que Haydn e Mozart foram grandes amigos (irmãos maçónicos, tratavam-se por tu apesar da diferença de idades: Haydn era 24 anos mais velho) e se influenciaram mutuamente do ponto de vista musical. (...)

https://www.publico.pt/2020/01/02/culturaipsilon/opiniao/ano-beethoven-1898941

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