Do Público de ontem, que lembra dados da PORDATA que são conhecidos:
"Em cada 100 empregadores portugueses, 55 não têm o ensino secundário ou superior — em 1992 eram 79 em cada 100. Este número coloca Portugal no topo da lista de países onde os patrões têm menos formação. Logo a seguir surgem Malta, Espanha, Itália e Grécia. Na União Europeia, a média é de 16,6%. Os números fazem parte do Retrato de Portugal na Europa, apresentado esta terça-feira pela Pordata."
Nada distingue tanto Portugal dos outros países europeus do que o nível baixo das qualificações dos empregadores portugueses.
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5 comentários:
Claro que não é, nem aliás nenhuma tese que faça sentido a este propósito pode começar com a expressão "Este é o problema português", porque não existe um problema português do qual decorram todos os outros, existem vários e interagindo uns com os outros. Por outro lado, enunciar um problema sem esboçar soluções, que não são óbvias, é um exercício de inutilidade. Finalmente, a boa pergunta, que o texto não faz, nem o artigo do jornal, nem o comentariado, é por que razão as resmas de licenciados que as universidades despejam no mercado de trabalho todos os anos não fazem empresas. Uma das razões (não a principal, mas vem a propósito) é que quem os forma também nunca as fez, não as sabe fazer, não as conhece, não sabe do que fala, nem é depositário do acervo de convicções políticas que poderia levar à construção de um Estado amigo do empreendedorismo não subsidiado.
Este está longe de ser "o" problema português. Diga-se, de passagem, que a qualidade do nosso ensino secundário é tão baixa que , no fim da nossa longa escolaridade obrigatória, a generalidade dos nossos estudantes mal sabem ler escrever e contar, e também não têm uma formação mínima de trolha, picheleiro, cozinheiro, pastor, barbeiro, mecânico de automóveis, padeiro, e de muitas outras profissões, muito bem remuneradas, cá, ou no estrangeiro, porque a pedagogia totalitária do aprender a aprender, imposta pelo Estado, diz que a escola deve ser o lugar da felicidade suprema para todos!
"O grande" problema português é a nossa atávica falta de dinheiro!
Para dar um grande impulso ao desenvolvimento económico do país, nestas últimas quatro décadas, investiu-se tanto dinheiro numa formação apressada e deficiente de milhares e milhares de doutores professores e educadores de infância que o resultado mais visível foi a banca-rota, de que só nos vimos livres entregando o governo do país à troika que tomou imediatamente medidas para reduzir o número exorbitante de professores e educadores de infância em Portugal!
Senhor Anónimo:
(Sempre adorei este nome que tantos Portugueses têm. Nunca tal imaginei).
Ao menos temos uma pessoa lúcida e bem informada sobre a nossa realidade educativa: é o senhor Anónimo.
Pensei que tivéssemos zero.
E é uma pessoa muito conhecedora da substância educativa, em concreto, do saber de cada um e de todos os estudantes Portugueses que saem actualmente do nosso Sistema Educativo.
Podia revelar-nos o nome do inquérito que fez para chegar a tão brilhantes conclusões como estas, assim como a revista científica onde tal foi publicado?
«no fim da nossa longa escolaridade obrigatória, a generalidade dos nossos estudantes mal sabem ler escrever e contar»
«e também não têm uma formação mínima de trolha, picheleiro, cozinheiro, pastor, barbeiro, mecânico de automóveis, padeiro, e de muitas outras profissões»
«a pedagogia totalitária do aprender a aprender, imposta pelo Estado, diz que a escola deve ser o lugar da felicidade suprema para todos»
Assim como os critérios que usou na concepção e realização desse inquérito?
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P. S. Adorei a «banca-rota».
Parece-me que a única e verdadeira vítima do nosso Sistema Educativo é o senhor.
Se o senhor tivesse a noção do ridículo ia dedicar-se à pesca ou a outra actividade inócua em vez de comentar blogues com imbecilidades.
Ex.mo Senhor Manuel Silva,
Imbecil é a CONCEÇÃO que V.Ex.a tem da pessoa mui bem formada, informada e inteligente pessoa que eu sou.
Senhor Anónimo:
Eu não manifestei nenhuma consideração pessoal sobre si.
Mas sim sobre o que o senhor escreveu.
Para todos os posts diz sempre o mesmo, baseado em quê?
Baseado na sua opinião, que não passa de achismo, modalidade opinativa muito em voga nos dia que correm.
E não conhece o provérbio que diz: «Elogio em boca própria é vitupério?»
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