quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Entrevista minha e de David Marçal ao programa "Inferno" do Canal Q

2 comentários:

Anónimo disse...

A questão da perspetiva é sempre importante. Os antigos pintores chineses, afastados do mundo renascentista europeu, não tendo tido contacto com as novas leis da perspetiva, não deixaram, por isso, de continuar a pintar com arte e beleza. A Terra vista de longe parece uma bola, mas para quem percorre, todos os dias, montes, vales e planícies, não é imediata a sensação de estar a caminhar em cima de uma bola de futebol gigante. Para satisfação dos nossos cinco sentidos, pouca diferença faria que a Terra fosse chata ou esférica. Só que, os homens pensam e sonham, como dizia o poeta, pelo que também já há teorias que defendem a forma peral da Terra. O poder de abstração imenso dos nossos antepassados, como o grego Eratóstenes, que, há milhares de anos atrás, apenas com a força do pensamento, concebeu e calculou o perímetro de uma Terra esférica, reduz a cinzas nanométricas e fumegantes os pseudo-argumentos dos palhaços da Terra chata.

Anónimo disse...

Cumprindo a promessa*:
A minha recomendação seria tentar apresentar a ciência de um modo mais humilde, seria mais pedagógico defender e mostrar a Ciência como uma Certeza frágil e dependente de pressupostos, a nossa existência é frágil assim como as nossas certezas. O conhecimento científico é baseado em teorias, teorias essas que se organizam em diversas correntes de pensamento, dependentes de decisões da área filosófica, e que por isso estão além da área da ciência (Empirismo naturalista), como o Realismo materialista, o Monismo idealista, o Dualismo e o Neopositivismo filosófico, todas elas bem insatisfatórias para explicar a realidade que testemunhamos.

A população vive na realidade concreta e imediata, e não no mundo protegido dos intelectuais académicos que se entretêm discutindo ideias, sem medir consequências. A unidade da realidade como um todo é a tarefa em que o Bom-Senso, o Senso Comum da humanidade é um especialista inato, e enquanto isso for assim há esperança, por isso, muitas vezes é impossível levar a sério alegações científicas, como por exemplo, a 'junk science' que defende a factualidade do aquecimento antropológico. Como explicar esta crença cega do Fiolhais e do Marçal sem falar em cientismo? Eu não sei, dizem defender a ciência, mas eu vejo-os embrulhados em lama política:
https://espectivas.wordpress.com/?s=fiolhais

Já ouviram falar na 'Svensmark Cosmic Ray Theory'? É o próprio que refere ter sido ofuscado pelo silenciamento que envolveu a sua descoberta e confirmação dos seus achados. O Fiolhais e o Marçal alimentam este silenciamento, não sei porquê! Aparecem a defender o método científico e depois vejo-os a defender o "nonsense" ameaçador do dióxido de carbono. Tenham paciência!!


* Partindo de Karl Popper, o cientismo é a crença dogmática na autoridade do método científico e nos seus resultados, que é totalmente errada porque dirigida contra o método crítico da ciência da natureza ou contra os grandes cientistas. Esta atitude intelectual concede um valor absoluto ao progresso científico.

FÁBULA BEM DISPOSTA

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