Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira em 31 de outubro de 1902 abaixo alguns de seus escritos:
A decadência do ensino no Brasil é uma coisa que tem pelo menos trinta a quarenta anos - e talvez mais”.
“Precisamos descobrir o Brasil/ Escondido atrás das florestas/ com a água dos rios no meio/ o Brasil está dormindo, coitado”
ADEUS
“Quem é que fala hoje em Humberto de Campos? Quem é que fala
em Emílio de Menezes? Quem é que fala em Goulart de Andrade? Quem
é que fala em Luís Edmundo? Ninguém se recorda deles!
Não fica nada! É engraçado. Mas não fica, não.
Não tenho a menor ilusão. E não me aborreço:
acho muito natural. É assim mesmo que é a vida.
“Não vou dizer como o Figueiredo: ‘Quero que me esqueçam!’
Podem falar. Não me interessa, porque não acredito na vida eterna.
Para mim, é indiferente.
“Nenhum poema meu entrou para a História do Brasil. O que aconteceu
foi o seguinte: ficaram como modismos e como frases feitas: ‘tinha uma pedra
no meio do caminho’ e ‘e agora, José?’. Que eu saiba, só. Mais
nada.
“Não tenho a menor pretensão de ser eterno. Pelo contrário:
tenho a impressão de que daqui a vinte anos eu já estarei no
Cemitério de São João Baptista. Ninguém vai falar
de mim, graças a Deus. O que eu quero é paz”.
“Quero a paz das estepes/ a paz dos descampados/ a paz do Pico de Itabira/
quando havia Pico de Itabira/ A paz de cima das Agulhas Negras/ A paz de muito
abaixo da mina mais funda e esboroada de Morro Velho/ A paz da paz” (Apelo
a meus dessemelhantes em favor da paz - trecho)
1 comentário:
A este poeta interessa da precisão.
O brasileiro Carlos Drummond de Andrade, através do instrumento por expressão a terna língua portuguesa, reporta de singular reflexão; compreendemos da conquista em amparar e equiparar o Brasil de causas, donde a estructura de abordagem retesa em forma a diversidade e, é através do contraste o poeta do contacto, a lúcida provocação, vincada em personagens e extrema-se da resposta identitária do fluxo.
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