terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A idade de ser nós mesmos

"A coroa poderosa não se preocupa com rugas, celulites, quilos a mais. Ela está se divertindo com tudo o que conquistou com a maturidade: liberdade, segurança, charme, amizades, sucesso, reconhecimento, respeito, independência e muito mais. Ela quer rir, conversar, sair, passear, dançar, viajar, estudar, cuidar da saúde, ter bem-estar e qualidade de vida, enfim, “ser eu mesma”, e não responder, desesperadamente, às expectativas dos outros. Quer exibir seu corpo sem medo do olhar dos homens e das mulheres, sem vergonha de suas imperfeições e sem procurar a aprovação dos outros.A coroa poderosa descobriu que a felicidade não está no corpo perfeito, na família perfeita, no trabalho perfeito, na vida perfeita, mas na possibilidade de “ser eu mesma”, exercendo seus desejos, explorando caminhos individuais e tendo a coragem de ser diferente. Ela descobriu que as amizades são riquezas imensas, e o quanto é importante investir em “ser eu mesma” em todos os domínios da vida. Ela sabe também que não deve jamais se comparar a outras mulheres, porque cada uma é única e especial" (Mirian Goldenberg).
Veja matéria abaixo:

3 comentários:

Anónimo disse...

Evocando a figura de Lídia Coelho Salgueiro (31/12/1917- 24/07/2009)
É-me dada a honra de escrever a homenagem que a Gazeta de Física pretende dedicar à figura de Lídia Salgueiro. Foi a 24 de Julho passado que ela nos deixou, aos 91 anos.
Privei com ela de muito perto, durante muitos anos. O espírito de equipa e interajuda reinavam naquele grupo, onde as condições de trabalho eram escassas, mas o entusiasmo, dinamizado pelos mais velhos, sobrava para compensar. O laboratório de raios X era também o gabinete de todos nós.
Foi uma grande Mulher, uma grande Professora e uma grande Investigadora na Área da Física Atómica Experimental. Foi pioneira em Portugal na investigação em Física Experimental.
Lídia Salgueiro conseguiu manter acesa a chama do trabalho experimental no Laboratório de Física da Faculdade de Ciências nos finais dos anos 40 e 50.

Os ramos de investigação que se procuraram desenvolver no Laboratório foram o da Física Nuclear, juntamente com a espectrografia de raios X procurando obter aparelhagem apropriada e preparando novos investigadores em Portugal e no estrangeiro. As primeiras instalações a adquirir destinaram-se ao estudo por espectrografia cristalina de radiação gama e da radiação de fluorescência (região de raios X) emitidas no decorrer de transmutações radioactivas.
A prioridade máxima foi a montagem de uma instalação de raios X e a aquisição de um espectrógrafo de focalização. Acontece que não havia material algum para montar a instalação pretendida. No entanto, a sua realização foi conseguida com algumas dificuldades; a ampola de raios X, tal como a bomba primária de vácuo, foram emprestadas pelo Laboratório de Química da Faculdade de Ciências de Lisboa enquanto que a bomba secundária foi cedida por um laboratório liceal. Como não havia verba para adquirir um transformador, recorreram a uma velha bobina de Ruhmkorff que pertencera ao antigo Colégio de Campolide e que estava arrecadada no sótão do Laboratório. O espectrógrafo de cristal curvo foi encomendado ao estrangeiro.

Ao mesmo tempo, a capacidade criadora do grupo continuou a alargar os seus horizontes e iniciou-se o estudo da espectrografia de emissão β. Não dispunha o Centro de meios que lhe permitissem adquirir um espectrógrafo magnético para esse fim. O grupo conseguiu mais uma vez ultrapassar as dificuldades e adaptar o equipamento de que podia dispor. Alguns anos atrás, o Centro tinha adquirido um electroíman para trabalhos de magneto-óptica. Foi este instrumento que, convenientemente adaptado, constituiu o primeiro espectrómetro magnético em Portugal. Com ele se realizaram trabalhos de repercussão internacional.


Luísa Carvalho (Centro de Física Atómica da Universidade de Lisboa)

Francisco Domingues disse...

A propósito de mulheres que devem ser realçadas, a nível nacional ou internacional, pelo seu contributo para a humanidade, apesar das peias que o universo masculino lhes tem colocado ao longo dos séculos e que ainda está longe de eliminar, a nível mundial - veja-se o que se passa nos países islâmicos que representam mais de mil milhões, mas também na Índia com o seu hinduísmo, etc., etc. - não posso deixar de referir o livro "Um Mundo Liderado por Mulheres", Esfera do Caos, onde se tenta provar que um mundo dirigido por mulheres, à escala global, seria um mundo muito mais justo, muito mais equilibrado, sem crises porque sem ganâncias próprias do corrupto sistema económico-financeiro engendrado por homens, e que nos rege, melhor, que nos acorrenta a todos, os cidadãos honestos deste Planeta! No passado, como no presente...

Anónimo disse...

Essa agora, que palermice!
Acha que não haveria um sistema corrupto económico-financeiro engendrado por mulheres?
Que inocência!!! Por amor de Deus!!!
A humanidade é por si maioritariamente boa, a história prova isso, será que ainda não detectou onde está o podre, a eugenia e a doença de uma elite minúscula que busca dar sentido à sua vida e que se corrompeu a si mesma de medo, temor e solidão.

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