domingo, 2 de outubro de 2011
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O corpo e a mente
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2 comentários:
Ah e tal sou "dótor" e vou praxar os caloiros!
Empregador: ah e tal, doutor com uma LC, com um MT e também com um DOC, sim senhor, então e o que sabe fazer ao certo?
"Dótor" : humm, bem, e tal..
Empregador: Ok, então boa sorte nas próximas entrevistas de emprego.
Conclusão: A praxe mais não é que uma forma de descarregar a frustração em cima dos outros, das empresas de cerveja fazerem dinheiro a rodos e das autoridades locais, incluindo as universidades e nacionais com o governo darem à garotada um divertimento grosseiro para os fazerem esquecer da exploração a que eles ou os seus papás serão sujeitos e a um destino de desemprego ou sub-emprego futuro.
É um tapa olhos daqueles que se metem nos burros e aos estudantes embrutecidos pelo álcool e pela ausência de educação parental e instrução da escola pública assenta que nem uma luva.
Simplesmente ridícula essa suposta integração. Só quem não tem dignidade e amor próprio é que se deixa humilhar pelo tipo de praxe que se está a espalhar pelo país.
Felizmente que ainda há instituições onde a recepção aos caloiros é feita de forma amigável, instrutiva, rápida (porque hoje em dia essas pessoas andam é o tempo todo em festas e actividades, com muita cerveja e porcaria à mistura, à conta da praxe, em vez de fazerem o que lhes compete e estudar), e, sobretudo, de igual para igual.
Falando por experiência própria, fui ao meu primeiro dia de praxes com a mente o mais aberta possível, tentando levar as coisas na brincadeira. Não consegui estar lá mais do que um dia. Fui humilhado e vi pessoas a serem humilhadas o tempo todo, e não aprendi absolutamente nada de útil. Aliás, até saí de lá magoado, pois obrigaram-nos a estar quase 1 hora apenas com os joelhos e as mãos assentes em chão de cimento (com os pés no ar). Resultado: joelhos em ferida e pulsos inchados.
Isto é integração? Au contraire.
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