Informação recebida do Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho, em Coimbra:
Inteligência Artificial: desejos, promessas e realidades
Ernesto Costa - Universidade de Coimbra
6ª feira, 25 de Fevereiro
Início: 21:15
Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho
Rés-do-chão, Departamento de Física
Desde sempre o Homem foi um construtor de artefactos, procurando através deles superar as suas limitações e amplificar as suas capacidades. Quando, em meados do século passado, surgiu esse objecto novo que designamos por computador, muitos foram os que viram finalmente a possibilidade do Homem se superar naquilo que mais o distingue dos outros seres vivos: a inteligência. Foi em Agosto de 1956 que 10 investigadores se juntaram, pela primeira vez, para discutir a possibilidade da existência de máquinas inteligentes, de uma Inteligência Artificial (IA). Hoje, 55 anos depois do seu0 aparecimento, que balanço podemos fazer? Nesta palestra, destinada a uma público genérico, pretende-se confrontar os desejos e as promessas, com a realidade. Começando pela interrogação filosófica sobre a possibilidade de uma IA. Dar-se-á conta que, afinal, não existe uma IA mas sim várias, e que a história deste novo domínio interdisciplinar, onde se cruzam as áreas da computação, da cognição, das neurociências e da biologia, é um pouco a história do confronto entre várias localizações num espaço multidimensional (simbólicas, conexionistas, de inspiração biológica), umas mais fundamentalistas,outras mais dialogantes e propondo soluções híbridas. No meio da pluralidade de opções ilustradas em exemplos simples, é mostrado o denominador comum, centrado no conceito de agente. Através de exemplos do nosso quotidiano, de como hoje convivemos (dependemos?), de soluções inteligentes para a nossa sobrevivência, levantar-se-ão questões, de modo breve, acerca dos caminhos dos diferentes futuros possíveis, na certeza de que a melhor maneira de prever o futuro é construí-lo.
Sobre o autor:
Ernesto Costa é membro do Departamento de Engenharia Informática, da Universidade de Coimbra. É co-fundador do Centro de Informática e Sistemas da UC (CISUC) e fundador do Grupo de Inteligência Artificial, que presidiu até 2003, ano em que fundou o grupo de Sistemas Complexos e Evolutivos, integrado no CISUC. Actualmente faz investigação em computação de inspiração biológica, tendo recebido vários prémios internacionais nesta nova área e organizado diversos eventos internacionais.
Com larga produção científica, já granjeou prémios para as suas publicações: recebendo em 2009 EvoStar Award for Outstanding Contributions to the Field of Evolutionary Computation. O seu livro Inteligência Artificial, em co-autoria com Anabela Simões, já mereceu uma segunda edição em 2008.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Inteligência Artificial: desejos, promessas e realidades
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