terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O português que se correspondeu com Darwin

Informação recebida da Editora Gradiva

Lançamento do Livro: O Português que se Correspondeu com Darwin, de Paulo Renato Trincão

Apresentação de Rosália Vargas.

Local: Livraria Bertrand Roma, Av. de Roma, n.º 13 B, Lisboa
Data: 16 de Dezembro (quarta-feira), às 17h30

"Esta obra, em forma de peça de teatro – que se quer lida e se exige representada em palco –, escrita por um divulgador de ciência, não por acaso geólogo e Doutor em Paleobiologia, coloca a cultura científica no palco, o que só pode ser positivo. Através dela podemos ver quem foi Charles Darwin. Geólogo? Biólogo? E também ter uma ideia sobre o impacto que as ideias de Darwin tiveram no Portugal do século XIX. Na comunidade científica de então, produziu-se uma tese de doutoramento, pelo ilustre biólogo e botânico Júlio Henriques, por muitos e longos anos voz científica quase única, o que convenhamos é muito fraco pecúlio para tanto potencial argumentativo, para tal revolução estruturante do pensamento biológico e, por que não, filosófico. No entanto, anos antes de Júlio Henriques e num contexto informal, houve um português, amanuense de profissão, curioso, observador e estudioso atento de coisas da Natureza, de seu nome Francisco de Arruda Furtado, que se correspondeu com Darwin. Pelo que sabemos dos escritos de Darwin, cujas cartas com Arruda Furtado são aqui traduzidas e apresentadas, foi o único português com que trocou correspondência. Sabendo-se que Darwin fazia questão de sempre responder a cada carta que recebia, esta pode ser uma medida do acolhimento das ideias de Darwin no Portugal do séc. XIX."

AMADEU SOARES, Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro

1 comentário:

José Batista da Ascenção disse...

Professora Helena Damião: Não tenho por adquirido que Darwin fizesse questão de sempre responder a cada carta que recebia, pelo menos não foi o que terá acontecido com a carta que (julgo) Gregor Mendel (então um desconhecido) lhe enviou. Já ouvi, no entanto, que isso pode estar relacionado com o facto de Darwin não ler alemão (língua que a sua mulher dominava). Parece que a missiva de Mendel nunca sequer terá sido aberta por Charles Darwin. De acordo com outra opinião, era habitual os ingleses não dedicarem muito tempo a "escritos" em alemão... Terá sido assim?

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