terça-feira, 10 de novembro de 2009

Descubra os ERROS!



Parece que a "Face Oculta" está para durar. Mas não era sobre isso que queria falar. Queria só que jogassem comigo ao "descubra os erros".

Armando Vara enviou um carta ao conselho superior de supervisão do BCP pedindo "suspenção"/suspensão dos seus mandatos no banco. Mas teve o cuidado de dizer: é uma "suspenção"/suspensão e não uma "renuncia"/renúncia, pois isso poderia ser interpretado como "assumpção"/assunção* de culpa.

Veja a carta aqui e descubra os erros de ortografia do administrador do BCP que pelos vistos também suspendeu o Português.

:-(

É a vida.

Isto faz-me lembrar um livrinho muito engraçado que ofereci há dias à minha filha mais nova (a Beatriz de 7 anos). Intitula-se "A menina que não gostava de livros", da autoria de uma senhora indiana a viver no Canadá (Manjusha Pawagi). Muito interessante, fácil de ler e que incentiva a ler. Pode custar no início, como ao gato Max que ficou marcado na cauda com a forma de um grande livro que lhe caiu em cima :-) Mas ajuda pela vida fora, e é uma enorme fonte de prazer.

De vez em quando ofereça um livro ao seu filho(a). E leia-o com ele(a), substituindo algum do tempo em frente à televisão. Vai fazer toda a diferença.

*assumpção é uma variante de assunção

4 comentários:

rt disse...

Será que a mãe e o pai do Armando Vara não lhe liam histórias quando ele era criança?

Agora a sério:
ler às crianças é bom e importante (tal como brincar elas e acarinhá-las, frequentarem boas escolas, etc.) mas não garante que no futuro elas gostem de ler e escrevam com clareza e sem erros de ortografia.
Não garante também que se tornem pessoas honestas.

Anónimo disse...

Parece-me que utilizar o exemplo da carta do Armando Vara para justificar a importância de ler é um pouco desajustado.

Já se o objectivo era gozar com o senhor por cometer erros ortográficos, acho que conseguiu.

Acho que há exemplos, de pessoas com mais responsabilidade relativamente ao uso da linguagem (como vários jornalistas), que serviriam para melhor ilustrar o ponto a que pretende chegar.

Já agora, conte os erros no meu comentário e no anterior (e por que não no seu post original também)...

Rui Baptista disse...

A exemplo do filme norte-americano "O caça fantasmas", parece estar a generalizar-se a caça às gralhas. Mas lá que é pedagógico, é!

E muito mais pedagógico pela denúncia da facilidade das "Velhas Oportunidades" concedidas pela Universidade Independente que atribuía diplomas de licenciatura, qual padaria a merecer uma inspecção da ASAE (será assim que se escreve a sigla?) por vender o pão a granel sem cuidar da respectiva cozedura e higiene de processo de fabricação!

Moral da história: Para o desempenho de elevados cargos oficiais ou privados deveria ser exigido o antigo diploma da 4.ª classe, mesmo agora que os correctores de texto substituem a antiga máquina de escrever ou os manuscritos de letra irreprensível dos alunos das antigas escolas comerciais...

P.S.:Para evitar más interpretações, gralhas por distracção são uma coisa, erros ortográficos repetidos são coisa bem diferente. E bem mais grave! Não compreender isto, é pactuar com um país de ignorantes diplomados.

Fernando Martins disse...

Peço desculpa, mas roubei parte deste post:

http://geopedrados.blogspot.com/2009/11/portugues-tecnico.html

"A escola pública está em apuros"

Por Isaltina Martins e Maria Helena Damião   Cristiana Gaspar, Professora de História no sistema de ensino público e doutoranda em educação,...