Informação recebida da editora Antígona:
Título: O SANTO CONDESTÁVEL – ALEGAÇÕES DO CARDEAL DIABO (ensaio)
Autor: Tomás da Fonseca
A Antígona inicia, com este título, a edição das obras de Tomás da Fonseca (1877-1968), famoso iconoclasta, que viu alguns dos seus livros proibidos durante o Estado Novo. Autor de uma vasta obra, nenhum dos seus títulos foi editado nos últimos cinquenta anos.
O Santo Condestável – Alegações do Cardeal Diabo reproduz uma conferência realizada na Universidade Livre de Coimbra, em 1932, de onde o autor foi obrigado a sair escoltado, não tendo terminado a sua comunicação.
Num ano (2009) em que Nun’Álvares foi oficialmente canonizado, fica o eco das palavras de Tomás da Fonseca: «Nossa Senhora terá vergonha de ter ao seu lado um militar-santo com as mãos sujas de sangue.»
Título: NA COVA DOS LEÕES (ensaio)
Autor: Tomás da Fonseca
Na Cova dos Leões, o livro mais anticlerical de sempre, que desmonta e denuncia a grande e espectacular mentira de Fátima, humilhando a Igreja e a padralhada em geral.
Título: OS CANTOS DE MALDOROR (romance+poesia)
Autor: Conde de Lautréamont
Nova tradução de Manuel de Freitas
Uma edição completa, que inclui uma novíssima tradução de Os Cantos de Maldoror, pelo poeta Manuel de Freitas, e também as Poesias I e II.
Acabados de publicar em 1869, Os Cantos de Maldoror, do Conde de Lautréamont, pseudónimo de Isidore Ducasse (1846-1870), não seriam colocados à disposição do público tão cedo, por receio do editor. Foram mais tarde recuperados do esquecimento pelos surrealistas; estes proporcionaram ao autor a celebridade de que hoje goza no panteão dos malditos, tornados clássicos absolutos. São páginas de horror corrosivo, que desafiam a realidade, mas cuja espectacular actualidade é assegurada, ao minuto, pelos noticiários da TV.
Título: MILTON (poesia)
Autor: William Blake
Tradução: Manuel Portela
Milton continua a publicação das obras de William Blake (1757-1827, artista e poeta), que a Antígona encetou em 1994, com a primeira edição de Cantigas da Inocência e da Experiência, sempre pela experiente e poética mão de Manuel Portela.
Em Milton, o espírito de John Milton, autor de Paraíso Perdido e que Blake critica, desce dos céus em forma de cometa e entra no corpo de Blake através do pé esquerdo, iniciando ambos uma viagem de autodescoberta e renovação, numa sublime e visualmente desconcertante alegoria, em que Blake explora o tema do papel do artista na sociedade.
Esta edição incluirá a reprodução integral das gravuras originais de Blake.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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