sexta-feira, 29 de junho de 2007

PORTUGAL INVENTOU A INTERNET?


Sim, Portugal inventou uma versão da Internet há 500 anos, segundo o "New York Times" de 29 de Junho: aqui (inscrição necessária).

O artigo descreve a exposição sobre os Descobrimentos portugueses que se encontra patente em Washington. Eis o começo para abrir o apetite:

Portugal, Conquering and Also Conquered
By HOLLAND COTTER


WASHINGTON, June 22 — A little-known fact: A version of the Internet was invented in Portugal 500 years ago by a bunch of sailors with names like Pedro, Vasco and Bartolomeu. The technology was crude. Links were unstable. Response time was glacial. (A message sent on their network might take a year to land.) They put up with it all. They were hungry to gain access to the world.


That’s the basic story of “Encompassing the Globe: Portugal and the World in the 16th and 17 Centuries” at the Arthur M. Sackler Gallery, a show that glows like a treasury, radiates like a compass and seems as rich with potential information as the World Wide Web.

22 comentários:

Anónimo disse...

A internet, não sei. Mas o spam, deve ter sido concerteza. Pelo menos a julgar pelas toneladas de publicidade que recebo na caixa de correio de casa.

P.S. Os bugs também devem ter tido origem lusa.

Raul T. Rato disse...

Zelig, um dos personagens de Woody Allen (http://en.wikipedia.org/wiki/Zelig) ja' foi considerado português. Invisivelmente presente em todo o lado.
- - -
Nãp só inventámos (?) a Internet, como o seu alter-ego, a Globalização. Travámos a primeira guerra mundial, no séc. XVII em todos os continentes conhecidos, contra os Holandeses. O único rei que reinou localmente nas Américas (no Brasil), foi Português. A derrota de Napoleão começou em Portugal e consumou-se na Rússia.
Realizámos uma revolução modelo (1974) que tem servido de inspiração a muitas outras semelhantes. Não temos nada a temer a não ser nós próprios.
Portugal não é um país pobre, como afirmava Salazar. É antes um país mal gerido, como se tem visto.
- - -
Quando uma firma de relações públicas dos EUA faz publicar um texto sintonizado com uma efémera exposição, uma certa parolada intelectual, que professa o culto do "Só lá fora é que sabem" faz logo o alarido bajulador.
Enfim...
Vejam mas é a (des)educação que o nosso esino secundário anda a semear. Temos demasiadas instituições vocacionadas para apoiar o desenvolvimento de atletas de alta competição, futebolistas e não só, e carência de bolsas e outros recursos para desenvolver intelectos de alto potencial.

PRINCIPADO DA PONTINHA disse...

a primura ligação da internet foi em www.fortesaojose.com

Anónimo disse...

Viva,
Então e os Romanos inventaram o quê? O artigo não foi redigido por um português? Inventamos tudo, temos os pais e avós dos génios todos e é o que se vê....
Somos os maiores (da nossa aldeia)
Abraços
Rolando A

Anónimo disse...

Basta olhar para o panorama actual da nossa sociedade e verificamos logo a "veracidade" desta afirmação!

Cump,

Alef disse...

Parece-me que as caravelas da ilustração são as de Cristóvão Colombo... :-|

Alef

Anónimo disse...

E o pior de tudo é que dizem por vezes que o cristovao do colombo era portugues....


Tsssssss

:-(


deixo aqui o meu blog... para uma futura visita vossa

http://quicas007.blogspot.com/

Cumpts
Quicas

Anónimo disse...

Sim, aquela é a cruz das caravelas de Colombo. E não é preciso contar pelos dedos para ver que estão ali “La Niña, La Pinta y la Santa María”.
Quanto ao Colombo “português”, e como às vezes é mais difícil convencer contra o absurdo do que contra o erro normal, aqui vai, para quem esteja interessado, a referência de Colombo aos primeiros nomes que deu nas Antilhas e Bahamas. (É que um dos argumentos dos “nacional-colombismos” é a de que o CC deu nomes portugueses, alentejanos, àquelas terras.)
“A la primera que yo hallé puse nombre San Salvador [isla Watling] a comemoración de Su Alta Majestad, el cual maravillosamente todo esto ha dado; los Indios la llaman Guanahaní; a la segunda puse nombre la isla de Santa María de Concepción [Cayo Rum]; a la tercera Fernandina [Isla Long]; a la cuarta la Isabela [Isla Crooked]; a la quinta la isla Juana [Cuba], y así a cada una nombre nuevo.”
Para os que defendem que Cuba (que primeiro foi Isla Juana, como se leu) tem algo que ver com a nossa, note-se que a origem do nome é Cubanacan, do ameríndio, e que significa “parte central”. Watling é San Salvador, e as outras são todas ilhas das Bahamas.

Anónimo disse...

Caro Daniel de Sá
Embora respeite o seu comentário, sou sensível à argumentação dos que defendem a tese da nacionalidade portuguesa do navegador Cristóvão Colombo (Colon?).
Segundo o historiador Mascarenhas Barreto (citado num livro recente de Luciano da Silva e esposa) Cristóvão Colon deu nome a cerca de 40 ilhas ao longo da costa da América Central, verificando-se que a nomenclatura da maior parte dessas ilhas corresponde quase a papel químico a topónimos do nosso Alentejo e Algarve. Para um navegador supostamente genovês, ao serviço dos reis de Espanha, tal facto não deixa de ser verdadeiramente surpreendente.
Jorge Oliveira

Anónimo disse...

Caro Jorge Oliveira
Desculpe que eu o contradiga, mas a tese de Colombo português não tem velas para navegar. Mascarenhas Barreto seguiu o processo habitual de quem não respeita a História: arranjou uma tese e depois seleccionou os factos que pudessem parecer provas circunstanciais. O Dr. Manuel Luciano da Silva limitou-se a pegar nas ideias daquele e propagá-las. Este senhor é absolutamente delirante. Conheço bem todas as suas teorias. Há uns bons pares de anos, escreveu um opúsculo que mandou a uma selecção de cem figuras “importantes “ dos Açores. Como foi um amigo meu que fez a escolha, entrei nessa selecção.
Dizem que é boa pessoa, mas é de uma credulidade fantasiosa inimaginável. Dou-lhe um exemplo. Ele andou em guerra constante com o Professor Luís Albuquerque, por este não aceitar o Colombo português. O historiador, farto de o aturar, disse que contratara um neto do Al Capone para entrar à noite no quarto de dormir do Dr. Luciano e lhe roubar uma foto da famosa pedra de Digthon. E o pobre homem acreditou!
A maior parte dos nomes das Antlilhas e Bahamas não são os que lhes deu Colombo, mas sim outros depois dele.
O único documento que refere a naturalidade de Colombo é o tal de partilhas em que ele consta como genovês. E di-lo também o nosso Rui de Pina, por exemplo.
Há um argumento a favor da naturalidade portuguesa (ou pelo menos ibérica) do CC que é o facto de só se conhecer dele escritos em Português ou Castelhano. Pois essa é afinal uma fortíssima prova contra tal hipótese. Colombo escrevia mal numa e noutra dessas línguas, aparecendo mesmo aqui e ali alguma palavra do dialecto genovês.
Fala-se muito do “segredo” para explicar o embuste que seria Colombo como espião de Castela. Ora o “segredo” só existia enquanto não se confirmava a existência de uma nova ilha ou “terra firme”. Depois de descoberta, a primeira coisa que era feita era proclamá-la aos quatro ventos, para que fosse reconhecido o direito à sua posse. Por isso não admira que Colombo, ao que parece devido a uma tempestade, tivesse pedido audiência a D. João II para informá-lo do “achado”.
Quanto à questão de “Colon” ou “Cólon” ou “Colom”, foi adaptação espanhola, nada mais.
Terei muito gosto em dar mais algum esclarecimento, meu caro, se lhe parecer conveniente.
Um abraço.
Daniel de Sá

Anónimo disse...

Meu caro Daniel de Sá : tenho de reconhecer que agora conseguiu abalar a minha convicção de que haveria algum substracto na tese a favor do Colombo português...
Embora continue a pensar que existem contornos estranhos nesta história, não sou nenhum fanático do “Colombo português” e num aspecto lhe reconheço desde já alguma razão : quando li o livro do Dr. Luciano da Silva, também me "tocaram algumas campaínhas", sobretudo no que respeita ao estilo. Mas como valorizo mais a essência do que a forma, fiquei na expectativa de próximos desenvolvimentos do assunto.
Agradeço a sua disponibilidade para mais esclarecimentos e caso possa indicar-me textos ou artigos em que o tema seja abordado, desde já o meu obrigado.
Um abraço
Jorge Oliveira

Anónimo disse...

Meu Caro Jorge Oliveira
Os historiadores normalmente não se dão ao trabalho de desmentir loucuras como as de Mascarenhas Barreto e Luciano da Silva. O Professor Luís de Albuquerque foi um dos que se atreveram a desafiar a sanha do médico que pensa que é historiador, mas sempre com um humor que o visado não entendia sequer. É que ninguém é capaz de destruir um raciocínio circular do género daquele que considera que Colombo deu nome a Cuba, a ilha, por ter nascido em Cuba, a vila, e que nasceu em Cuba por ter dado este nome à ilha... (E sabe-se que nem ele baptizou a ilha nem o nome dela tem que ver com a vila.)
No entanto, se quiser divertir-se e ficar a saber mais algumas coisas a este respeito, talvez ainda encontre o livro do Vasco Graça Moura Cristóvão Colombo e a floresta das asneiras, publicado pela Quetzal em 1991.
Mando abaixo parte de um artigo que acabo de escrever para um jornal digital, e talvez para outros dois, sobre um assunto que decerto provocará discussão aqui nos Açores. É para ver como há pessoas que de ânimo leve resolvem mudar a História, como se isso pudesse ser feito impunemente. (Se quiser que falemos mais destes assuntos que podem não interessar aos frequentadores do blog, não me importo de deixar aqui um dos meus endereços electrónicos.)

“Num livro a publicar brevemente, da responsabilidade de dois doutorados em História pela Universidade dos Açores, consta o seguinte: “as primeiras ilhas dos Açores descobertas foram as que correspondem aos actuais grupos oriental e central (a primeira ilha descoberta foi Santa Maria), em 1427.” Para além daquele inconsequente “actuais grupos oriental e central” (naquele tempo as ilhas já eram orientais e centrais...) a data única para o descobrimento das sete afigura-se-me um erro grave. E o pior é que isso parece fazer parte das “correcções” previstas para emendar Gaspar Frutuoso. Ora, se nada muda de essencial caso se acredite nas malvas tão grandes que nelas se penduravam bois para esquartejar, ou no homem que, quando a mulher dava à luz, ficava ele de seios inchados e cheios de leite com que alimentava os filhos, continuando a mãe seca como virgem impúbere, o mesmo não se pode dizer de ter sido uma apenas, ou sete, a ilha ou ilhas descobertas em 1427.
Esta versão nova e extravagante resulta com certeza da leitura restrita do mapa de Gabriel de Valseca (que então se escrevia Valsequa, que vem a dar no mesmo quanto à leitura da palavra, ao contrário do que por vezes se ouve), que diz que as tais sete ilhas foram encontradas em 1427. (Há quem entenda que deve ler-se 1432.) Mas esse era o costume da época e que sempre respeitámos. A data oficial da descoberta da América continua a ser 1492, e no entanto Colombo não passou de umas quantas ilhas, e só na quarta viagem poria os pés em “terra firme”, na América do Sul.
Para perceber os descobrimentos é essencial saber algo da náutica do tempo. Ainda não fora criada a vela latina, pelo que os barcos (barcas) estavam sujeitos aos ventos favoráveis sem poderem defender-se dos contrários. O descobrimento de Santa Maria pode ter-se dado de duas maneiras. Ou como resultado de uma procura intencional ou como consequência de ventos vindos de África, daqueles que ainda hoje trazem até nós gafanhotos da espécie Locusta migratoria ou areias do Saara. Não acredito muito nesta hipótese, porque os navegadores, apanhados por ventos desfavoráveis, provavelmente passariam a navegar em árvore seca, evitando ao máximo desviar-se da rota.
Qualquer que seja o caso, havendo alcançado Santa Maria teriam aproveitado a primeira oportunidade para retornar ao Reino. O máximo que poderia ter acontecido seria S. Miguel aparecer no horizonte, se a visibilidade o permitisse, o que não consta.
Essas viagens marítimas eram feitas por etapas, quer no “mar oceano” quer ao longo da costa africana. Se, a cada ponto mais distante alcançado em uma fossem acrescentadas umas cinquenta léguas na seguinte, a nova viagem já seria tida por muito útil. É que havia que cartografar as costas, os recifes, as correntes marítimas, os ventos dominantes... Por isso até à chegada ao rio Zaire foram dados apenas pequenos passos de cada vez, se bem que grandes desafios para a época. Nas viagens de descoberta pelo “mar oceano” não se ia em linha recta, obviamente, por não se saber onde se encontraria novas terras, mas em varrimento de quadrantes previamente estabelecidos. E, logo que alcançada uma ilha, sendo o caso que outra não estivesse à vista e muito perto, os descobridores voltavam para o Reino. Então a viagem seguinte tinha como ponto intermédio de referência essa nova ilha, tal como no reconhecimento da costa africana seria a latitude máxima atingida antes. Aí já poderia ser feita aguada e a expedição avançava um pouco mais.”
Um abraço.
Daniel de Sá

Anónimo disse...

Meu caro Daniel de Sá
Estou agradavelmente surpreendido com os seus vastos conhecimentos nesta matéria e julgo que os outros leitores do blog também apreciarão os seus comentários e explicações acerca da tese do “Colombo português”. Todavia, admito que não será correcto monopolizar este espaço para um diálogo e agradeço a indicação de um endereço seu para podermos continuar a troca de mensagens.
Um abraço
JO

Anónimo disse...

Muito interessante caro Daniel.
Tambem gosto de o ver zurzir as orelhas dos atrasados mentais do criacionismo e teorias afins mas estes relampagos de claridade sobre a historia dos descobrimentos sao muito melhores.
Nao sei ate que ponto isto sera relevante para os autores do blog mas eu propunha seriamente uma serie de posts dedicados a este tema focando especialmente alguns destes aspectos menos conhecidos (pelo menos por mim) tais como: tecnicas de marear, procedimentos de exploracao, financiamento das expedicoes, composicao das tripulacoes, tecnologia usada em cada etapa dos descobrimentos e tecnicas para ultrapassar as limitacoes da tecnologia existente, quais eram os centros de investigacao cientifica aplicada aos descobrimentos, etc.

Anónimo disse...

"investigacao cientifica aplicada aos descobrimentos"

Isto soa mal, talvez mais correcto sera investigacao aplicavel a expedicoes maritimas de longo curso.

Anónimo disse...

Meus caros Jorge Oliveira e Lowlander
Agradeço a apreciação feita ao que deixei dito. Com muito gosto falaria do assunto em mais alguns comentários, mas não sei se os responsáveis pelo blog e os outros leitores veriam isso benevolamente.
Indico a seguir um endereço meu. E deixo um abraço.
daniel.de.sa@oninet.pt

Anónimo disse...

Uma nota à margem
O tradicional "dilatar a Fé e o Império", que se diz dos Descobrimentos, não passa de glorificação "a posteriori". As navegações começaram por ter uma finalidade apenas económica. E os "produtos" essencialmente procurados eram os escravos (desgraçadamente) e a pesca. Tanto mais que não somente D. Henrique mandou armadas à costa de África, mas também seu irmão D. Pedro (quase sempre esquecido embora fundamental como verdadeiro sábio que foi) e comerciantes ricos que queriam enriquecer mais ainda.

Anónimo disse...

Dizer-se que inventámos a internet é a mesma coisa que dizermos que os primeiros escribas em papiro foram os inventores da imprensa escrita do Gutenberg. O que não deixa de ser mentira e verdade.

É um facto que na Cultura ocidental actual, os portugueses foram pioneiros na globalização pelo menos comercial e do conhecimento. As excepções aos portugueses são muito poucas. Eu disse comercial e do conhecimento mas devia ter dito só uma delas porque só se comercializa conhecimento ou pseudo conhecimento. Mesmo uma matéria-prima na sua forma mais simples exige conhecimento para a extrair e lhe dar uso. E isto aconteceu em toda a sua vertente com os descobrimentos portugueses, não só levámos a informação a toda a extensão do planeta como integrámos o conhecimento que existia noutras paragens.

A difusão de informação à escala planetária que criou a sociedade ocidental, predominante nos dias actuais, teve origem nos portugueses. E não foi só a globalização do comércio, foi também a osmose cultural e a circulação de pessoas. O Vaticano terá certamente real noção disto para a difusão do cristianismo e a religião terá sido, a par do negócio, um dos factores propulsionadores de tão grandiosa missão. Posso até acreditar que a religião não tenha sido o motivo original para "o domínio dos mares", mas ninguém duvida que a partir de determinada altura esses dois factores foram a energia (alternativa :-) que fez mover muitas caravelas.

Não teremos certamente sido sempre nem anjos nem demónios, ou tivemos sempre de ambos. Que pena não serem já os princípios dos direitos humanos e da solidariedade a definirem a consciência social da Idade Média, pois teríamos certamente evitado, ou minimizado muitos actos de genocídio, escravatura e eliminação cultural.

É impressionante não ser do senso comum esta noção da importância dos portugueses para a era moderna e depois admiramo-nos de os americanos não localizarem Portugal no mapa.

Portugal só conseguiu esse feito porque tinha conhecimento e ousadia. O que me espanta é não se procurar saber o que foi feito dessas duas qualidades para as repor, as voltar a revelar ou, em último caso, ter que as voltar a criar. Contudo, o que não me parece deixar dúvidas é que nunca soubemos tirar real partido disso. E por vezes chego a pensar se não utilizámos algumas das virtudes dessas qualidades, sobretudo para perpetuar conceitos feudais na nossa sociedade. Excluindo claro o ouro e as pedras duns quantos monumentos.

Para terminar com boa disposição e porque já hoje se falou em Boris Vian no blog, tomo a liberdade de transcrever um trecho dele, de "A festa surpresa de Léobille":
"E isso merecia um bom castigo.
O Major era grande entendido em pôr à sua mercê todos os inimigos que calhava encontrar pelo caminho; isto, por um lado, graças à sua grande má educação, e, por outro lado, devido à natural inclinação para a ronha e à maldade muito superior ao normal.
Não esquecendo o horrível bigodinho que cultivava perversamente por cima do lábio superior, impedindo os insectos de o atacar e cobrindo-o com uma rede, durante o dia, para que os pássaros nem sequer o tocassem."

Artur Figueiredo

LourençoDamas disse...

Caro Daniel de Sá,

Está mal informado tanto sobre a descoberta dos Açores como a nacionalidade de Cristóvão Colombo embora esteja correcto na sua avaliação das obras de Mascarenhas Barreto e de Luciano da Silva.
Tanto os Açores como as Canárias e a Madeira eram já conhecidas de tempos antigos e já aparecem em mapas do século XIV.
Por tanto foram somente redescobertas pelos portugueses.

Eu gostava de ouvir a sua opinião sobre a investigação do Colombo Português exposta no livro "O Mistério Colombo Revelado" do Açoriano Manuel da Silva Rosa.
Aparentemente Joaquim Veríssimo Serrão está 99% de acordo com esta investigação como veio na reportagem do Jornal Público.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1329784

Bem Haja,
Lourenço

Anónimo disse...

"COLOMBO PORTUGUÊS - NOVAS REVELAÇÕES" Depois do êxito de O Mistério Colombo Revelado, Manuel da Silva Rosa oferece agora ao leitor uma síntese actualizada das suas investigações sobre a portugalidade de Cristóvão Colombo. ( www.CristovaoColon.Com )

"Entre os livros que não pude ainda preparar para o prelo, deixo uma obra com o título de 'Cristóvão Colombo de Portugal' de que pude reunir uma larga cópia de argumentos nos últimos 20 anos. Devo confessar que muito contribuíram para a minha investigação as oportunas pesquisas que Manuel da Silva Rosa teceu acerca do problema do Colombo português." - Joaquim Veríssimo Serrão

"Como portuguesa e historiadora, muito obrigada, Manuel Rosa. O trabalho que aqui demonstra devia ter sido feito pelas nossas universidades e por autores de crédito oficial. Acontece que as nossas universidades..." - Fina d'Armada

"A investigação de Manuel Rosa vem confirmar que, qualquer que seja o seu verdadeiro nome, é a origem nobre portuguesa que melhor explica as enigmáticas contradições em torno da vida de Colon." - José Rodrigues dos Santos (www.esquilo.com/colomboportugues.html)

Anónimo disse...

Esse historiador nascido na ilha do Pico ... procedeu ao estudo
meticuloso da vida e obra de Colombo."
-- Joaquim Veríssimo Serrão,
Presidente da Academia Portuguesa de História de 1975 a 2006,
Catedrático jubilado da Universidade de Lisboa

"[A investigação de Manuel Rosa vem confirmar que, qualquer que seja o
seu verdadeiro nome, é a origem nobre portuguesa que melhor explica as
enigmáticas contradições em torno da vida de Colon."
-- José Rodrigues dos Santos
Jornalista e Autor

"Como portuguesa e historiadora, muito obrigada, Manuel Rosa. O
trabalho que aqui demonstra devia ter sido feito pelas nossas
universidades... Acontece que as nossas universidades são
conservadoras e para prosseguimento de carreiras, os mais novos são
seguidistas dos mais velhos."
--Fina d'Armada
Historiadora e Autora


"Colocada: Seg 15 Jun, 2009 10:35 am Assunto:
Acabo de ler "COLOMBO PORTUGUÊS - NOVAS REVELAÇÕES" e para mim será a obra que melhor defende a teoria da nacionalidade portuguesa de Colombo, filho de uma portuguesa da família Zarcos e do Rei Ladislau III da Polónia, um D. Sebastião polaco, aqui exilado após a derrota numa batalha onde terá desaparecido, mas cuja presença era conhecida dos reinos ibéricos e acarinhada por D. Afonso V.
Os autores defendem - e utilizam quando possível e consentido - o uso de testes de ADN.
Obra espantosa que recomendo.
_________________
--Medina Carreira"

Depois do êxito de O Mistério Colombo Revelado, Manuel da Silva Rosa
oferece agora ao leitor uma síntese actualizada das suas investigações
sobre a portugalidade de Cristóvão Colombo. http://esquilo.com/colomboportugues.html

Fotos e Videos
http://www.cristovaocolon.com/portugues/news.htm

AlémTejo disse...

Provas da Mentira Histórica do “Colombo Italiano”, palestra na Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes (Portimão) promovida pela Associação Cristóvão Colon e a Câmara Municipal de Portimão, Sábado, 9 de Outubro pelas 18:30. Serão convidados Nuno Campos Inácio (Genealogia do Algarve), José de Matos Anastácio (Associação Cristóvão Colon) e Manuel Rosa que se desloca dos Estados Unidos para apresentar alguns resultados da sua investigação de 20 anos sobre o descobridor das Américas com uma sessão de autógrafos do seu novo livro COLOMBO PORTUGUÊS-NOVAS REVELAÇÕES (Esquilo, Lisboa, 2009).
Esta palestra irá mostrar, com factos sobre a genealogia de Filipa Moniz, esposa de “Colombo”, que a história contada era um verdadeiro “Conto de Fadas”. Manuel Rosa, historiador Luso-Americano que lança esta semana em Espanha um novo livro com titulo «COLÓN. La Historia Nunca Contada» apresentará em Portimão alguns resultados da sua investigação provando que era falsa a história que nos ensinaram.
Manuel Rosa, um membro fundador da Associação Cristóvão Colon, estará também na Sociedade de Geografia de Lisboa no dia 11 apresentando “A Esposa de Colombo - Comendadora de Santiago” palestra que será também repetida no dia 14 de Outubro em Espanha, na Casa Museo Colón de Valladolid. Apenas há alguns meses, no dia 15 Junho, Alfredo Pinheiro Marques, historiador português, apresentou na Casa Museo Colón, o tema “A Continuidade da Fraude Científica do ‘Colombo Português’, no Âmbito da Lamentável Situação da Historiografia Portuguesa nos Inícios do Século XXI” atacando os trabalhos de membros da Associação Cristóvão Colon. No dia 14 será a vez de Manuel Rosa responder na mesma Casa Museo Colón quem é que se baseia em factos e quem em fantasias. Quem se apoia em fraude e quem desvenda a verdadeira fraude.

O corpo e a mente

 Por A. Galopim de Carvalho   Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...