sexta-feira, 22 de junho de 2007
AS SOMBRAS DO TEMPO
Inaugurou no passado dia 21 de Junho (dia do solstício de Verão) no Museu do Hospital e das Caldas da Rainha a exposição "As Sombras do Tempo". Sobre essa exposição inclui-se em baixo informação formecida pela Universidade de Lisboa. Mais informação pode ser vista aqui.
"O espaço e o tempo são formas de pensamento, não condições sob as quais vivamos"
Albert Einstein
As sombras têm despertado no Homem, ao longo dos tempos, os mais contrários sentimentos. Ao atravessar diariamente o céu, o Sol - até recentemente, de longe, a nossa principal fonte de luz, e, necessariamente, também o principal causador de sombras - exibe um comportamento cíclico anual que demanda ser explicado. Entre os muitos dispositivos projectados através dos milénios para medir o tempo encontram-se os Relógios de Sol. Relógios de Sol que se juntam com a contagem do tempo numa simbiose matemática intemporal, entrelaçada com alguma da assombrosa beleza do nosso Universo (esse, sim, como temos vindo a descobrir, tão cheio de sombras).
A exposição itinerante "As Sombras do Tempo", dinamizada pelo Projecto Matemática em Acção do Centro de Matemática e Aplicações Fundamentais da Universidade de Lisboa, com o apoio da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, do Departamento de Matemática dessa Universidade e da Sociedade Portuguesa de Matemática, associa a Matemática à beleza arquitectónica dos Relógios de Sol e dos monumentos onde se integram. É o resultado de trabalho referente à interrelação entre a Astronomia e a Matemática, e que foi efectuado no âmbito do Estágio Pedagógico da Licenciatura em Ensino da Matemática, envolvendo a Escola Secundária António Arroio e o referido Departamento.
Esta exposição, que pretende contribuir para a divulgação de projectos de interacção entre os vários níveis de ensino tão necessários para fomentar a comunicação e divulgação das ciências matemáticas, convida-o a participar numa viagem através do tempo e a compartilhar do encantamento associado aos Relógios de Sol, que se acumulou ao longo de muitos séculos de história do nosso país.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O corpo e a mente
Por A. Galopim de Carvalho Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
2 comentários:
Absolutamente fantástico esse pensamento de Einstein, eivado do mais puro idealismo monista... quer ele o soubesse ou não! :)
De facto, tudo é pensamento ou consciência, foi do intangível e imaterial que tudo surgiu, veremos quanto tempo mais a ciência permanece cega, surda e muda perante uma realidade filosófica tão evidente e proclamada há já milhares de anos...
But we're getting there... slowly but fair! :)
Martinho de Mendonça de Pina e Proença dixit: "Espaço... significa somente a ordem dos corpos coexistentes, e tempo, a ordem das coisas sucessivas" (1734).
Enviar um comentário