quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

O Físico e o Filósofo: o debate entre Einstein e Bergson | Carlos Fiolhais

1 comentário:

Carlos Ricardo Soares disse...

O Carlos Fiolhais tem um genuíno entusiasmo pelo conhecimento, que é contagiante e optimista, como só o conhecimento pode fazer que sejamos. Aliás, mesmo o pessimismo, por exemplo de um Schopenhauer, conquanto seja a constatação de uma realidade (com uma vontade não coincidente com a vontade da nossa realidade humana) que desejaríamos fosse outra, só pelo facto de a constatarmos já nos confere vantagens.
O pessimismo e o optimismo não são variáveis que o Newton ou o Einstein pudessem analisar através de um prisma, como se faz com a luz, ou que os niilistas pudessem descartar como irrealidades, fazendo tábua rasa do sofrimento e da morte, como se não existissem, ou que os realistas não entendessem como manifestações da mesma física que parece estar em tudo e por detrás de tudo, por nada haver que não seja físico, incluindo o pensamento mais estúpido ou o sentimento mais incompreensível.
Atrevo-me a pensar que, se há algo sem o qual nada aconteceria e tudo o que acontece deixaria de acontecer, esse algo é o movimento. Sem movimento haveria causalidade? Haveria alguma coisa?

CINEMA EM ÉVORA, NOS ANOS 30 E 40

Por A. Galopim de Carvalho   Lembremos, porque nunca é demais saber, que a palavra “cinema” radica no grego, “kinema”, que quer dizer movime...