terça-feira, 16 de junho de 2020

“ENVELHECER SEMPRE JOVEM? A NEUROGÉNESE E A MEMÓRIA"



Envelhecer sempre jovem? A Neurogénese e a Memória” é o título da próxima palestra do ciclo de divulgação científica “Ciência às Seis”, que ocorrerá no dia 23 de Junho, pelas 18h00, por vídeo conferência. O palestrante é o biólogo João Malva, Investigador Coordenador da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.


O ciclo de palestras de divulgação científica “Ciência às Seis” é uma iniciativa do Rómulo Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra, com coordenação do bioquímico e comunicador ciência António Piedade.

Sinopse da palestra:
Nesta palestra serão abordados os desafios relacionados com as alterações demográficas e com o envelhecimento das populações. Iremos discutir a saúde e a doença na idade avançada e a necessidade imperiosa de valorizar a promoção da saúde, ao longo de toda a vida, através da adoção de estilos de vida saudáveis. Envelhecer é uma inevitabilidade, mas a doença não é inevitável. Se é importante dar mais anos à vida, veremos que é ainda mais importante dar mais vida aos anos.
Iremos abordar o envelhecimento e a perda gradual de capacidades físicas e cognitivas. Veremos como a adoção de estilos de vida saudáveis pode capacitar o cérebro com maior reserva cognitiva em idade avançada e como isso pode contribuir para uma saúde mental mais robusta para resistir à perda de memória. Falaremos sobre as células estaminais neurais e sobre o seu papel na plasticidade  e na renovação neuronal, em circuitos que processam a memória.
Por último, iremos destacar alguns projetos de desenvolvimento e implementação de boas práticas inovadoras para promoção da vida saudável e do envelhecimento ativo. Daremos destaque à criação da rede Ageing@Coimbra, Região Europeia para o Envelhecimento Ativo e Saudável.

Sobre João Malva:
Desempenha funções de Investigador Coordenador da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Licenciado em Biologia (1987), Doutor em Biologia Celular (1997), obteve a sua Agregação em Ciências da Saúde, no ramo de Biomedicina (2009), pela Universidade de Coimbra.
A sua carreira científica tem-se desenvolvido no domínio das Neurociências e no encontro de novas soluções inovadoras para responder aos desafios da sociedade relacionados com o envelhecimento. Coordena o grupo de investigação “Vida Saudável e Envelhecimento Ativo” no Instituto de Imagem Biomédica e Ciências da Vida (iCBR), da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Nos últimos anos destacou-se como neurocientista, como criador de redes no domínio do envelhecimento e coordenador de projetos estratégicos; tais como o consórcio Ageing@Coimbra, o projeto H2020 ERA Chair (ERA@UC), o projeto H2020 teaming do Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento (MIA-Portugal), ou a Escola Europeia de Doutoramento em Envelhecimento EIT Health, entre outros.
Foi “Director Adjunto” do consórcio EIT-Health InnoStars (2015). Foi Presidente da Sociedade Portuguesa de Neurociências (2007-2011) e é membro (desde 2006) da European Dana Alliance for the Brain (EDAB).
Foi Secretário da Assembleia da Faculdade de Medicina (2009-2015) e Vice-Diretor do Instituto de Investigação Interdisciplinar (2013-2015) da Universidade de Coimbra, e ainda membro do Conselho Científico da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (2015-2017).

Público-alvo: todos os interessados em conhecimento!

2 comentários:

Liberdade pelo Mirandeses orimido pelo goberno de portugal colonial e fascista disse...

SOCIAL JUSTICE FOR BLACKS ALL AROUND THE WORLD! PORTUGAL A RACIST AND XENOPHOBIC COUNTRY TOWARDS BLACK PEOPLE! PLEASE SUPPORT US, THANKS IN ADVANCE :)

The Portuguese had a brutal record in the Americas as a colonial power. The most horrendous abuses occurred in the colony of Brazil: natives were enslaved, murdered, tortured and raped in the conquest and early part of the colonial period and later they were disenfranchised and excluded from power. Individual acts of cruelty are too numerous and dreadful to list here. Portuguese Conquistadors in Brazil reached levels of cruelty that are nearly inconceivable to modern sentiments.

Today, Portugal is the Biggest Racist country that i have ever lived in. I feared for my life there and i consider myself lucky that my family got out alive! I have never lived in such poverty (Sopas dos Pobres everyday) 40% unemployment rate and 60% of the population earn less than $932 USD per month, and that’s considered Middle Class here! Within the European Union it is the worst of the worst place to live in.

The bottom line is the bulk of the People in the poor country of Portugal exist in a brainless comma that is fed by Ignorance, anti-Spanish hate, and severe Racism of pretty much everybody that isn’t Portuguese! And, Portugal started the Global Slave Trade in 1441 so it is definitely NOT a safe place for Blacks!!

O olhar do gato disse...

Ter bonecos na infância é fundamental, principalmente quando não se tem irmãos. Dar-lhes um nome, lavá-los, vesti-los, penteá-los, mimá-los e mantê-los. Colocá-los em sítios estratégicos de visão e de brincadeira. Arranjá-los quando se estragam. Fazer de conta que estão vivos e falar com eles. Mudá-los de posição e tirar-lhes fotografias. É muito importante esta interação com o vazio e o verbo, desde criança. Aprendemos personagens, línguas estranhas, pessoas e a sermos nós.
Na noite em que perdi um mundo, o meu pai sentiu-se obrigado a atravessar um mar de lágrimas e tiroteio para ir buscar os meus bonecos à casa que já não tinha. Voltou com todos. E para mim foi uma alegria revê-los e poder ir, finalmente, embora. A certeza dos bonecos, comigo, no avião, recompensou-me o momento e o futuro. Foi um salvamento... Ainda os tenho, depois de tantos anos, e resgato-me sempre de cada vez que os olho. Mas claro que foi estupidez do meu pai ir lá buscá-los. Hoje, não teria chorado.
Seria interessante o Dr. João Malva falar do milagre de, a partir da escuridão do crânio, da pressão, do medo, emergirem opções que conseguem atravessar toda a metálica e segura rede do racional só para ver um pequeno brilho.
O que se passa nos bastidores dos neurónios para que se tomem decisões entre dois impulsos contrários, ganhando o emocional onde se arrisca a vida?
Por outro lado, o que acontece quando alguém perde a capacidade de incluir as emoções nas tomadas de decisão?

O corpo e a mente

 Por A. Galopim de Carvalho   Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...