terça-feira, 31 de março de 2020

Wolfgang Heckl - NanoArt and Science

2 comentários:

Carlos Ricardo Soares disse...

O assunto das artes, ciências, filosofia, ética, afinidades e diferenças e eventual hierarquização entre elas, enquanto perspectivadas sob a égide do conhecimento (o serem todas femininas é uma mera singularidade?)...não pára de ser fascinante e, diria até, é mais fascinante à medida que o fogo da curiosidade passa da centelha instantânea do fósforo para o brilho eterno dos corpos celestes (a poesia, ou por outra, a alma que as estrelas têm, não são as palavras que lha dão? E tão longe dos nossos sentidos?!).
O homem, admito-o sem grandes indagações, terá começado por ser artista, no sentido em que toma alguma forma de realidade que julga conhecer, dentro de certos limites e, dentro de certos limites, submete essa realidade a uma experiência, manuseando-a e alterando a sua forma. Este poder, não meramente acidental, mas intencional, é algo como o pensamento que observa o próprio pensamento. Isto é um denominador comum das artes, das ciências, das filosofias, enfim, do conhecimento em geral, que nos coloca sempre perante alguma forma de realidade que, como diria Nietzsche, nós não conhecemos, senão por "slides" e não aceitamos, porque a nossa realidade, ou a realidade que nos interessa, no sentido daquilo que queremos e daquilo de que dependemos, é outra, é sempre outra e esta é uma condição de qualquer organismo vivo. E parece ser uma característica inelutável e fundamental da matéria.

Carlos Sofia disse...

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 Por A. Galopim de Carvalho   Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...