segunda-feira, 11 de novembro de 2019

"UM POUCO MAIS DE LUZ" NO DIA 12 DE NOVEMBRO NO RÓMULO EM COIMBRA



Na próxima terça-feira, 12 de Novembro, às 18h, no RÓMULO - Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra, Jorge Mota, Médico Psiquiatra no Hospital Magalhães Lemos no Porto, especialista na eletroconvulsoterapia (ECT), explicará a história, funcionamento e actualidade dos electrochoques, partindo da apresentação do livro de sua autoria "Um pouco mais de luz: explicando o Electrochoque”, publicado pela U. Porto Edições em 2019.

 A entrada é livre, destinada ao público em geral e aberta ao diálogo com o convidado, com a moderação de Carlos Fiolhais, Director do Centro.

 Um pouco mais de luz

SINOPSE DO LIVRO:

 “Que a eletricidade tem a ver com a vida já se sabe desde o tempo da disputa entre Galvani e Volta no século XVIII. No início do século XIX o romance “Frankenstein” de Mary Shelley foi influenciado por experiências de descargas elétricas em cadáveres. Mas foi só no século XX, em 1938, que foram feitas, pelo neuropsiquiatra italiano Ugo Cerletti, as primeiras experiências em humanos. Seguiram-se muitas outras, perante a dificuldade de outros tratamentos de doenças mentais, mas a prática foi sempre controversa. O filme “Voando sobre um ninho de cucos” de Milos Forman, baseado num romance com o mesmo título, ilustra bem essa controvérsia, que teve amplo fundamento. No entanto, o uso da eletricidade como meio terapêutico em certas doenças mentais ressurgiu recentemente. O Dr. Jorge Mota, médico psiquiatra no Hospital Magalhães Lemos no Porto, e especialista na eletroconvulsoterapia (ECT), a técnica mais corrente na área, explica neste livro, depois de uma excelente introdução histórica, os principais conceitos da técnica assim como descreve os seus resultados positivos em doenças como depressões severas, manias, psicoses esquizofrénicas e catatonias. Sempre me interessei pelas relações entre a física e a medicina e aprendi bastante neste livro, em particular que os eletrochoques, se aplicados com adequado critério (consentimento informado, anestesia, etc.), em equipamento certificado e por especialistas experientes, não merecem hoje a má fama que no passado tiveram por via da sua indiscriminada aplicação. Aprendi também que há ainda bastante para aprender: ainda não se conhecem os mecanismos precisos que levam à sua eficácia.”

Carlos Fiolhais (Professor de Física da Universidade de Coimbra).

 O livro estará à venda na sessão.

ÓMULO - Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra Rua Larga - Departamento de Física da FCTUC 3004-516 Coimbra PORTUGAL Telefone: 239 410 699

Sem comentários:

O corpo e a mente

 Por A. Galopim de Carvalho   Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...