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O corpo e a mente
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7 comentários:
O Pacheco Pereira, que vem da área das filosofias, faz um diagnóstico brilhante da nova ignorância que grassa no país, mas pouco acrescenta às repetidas análises que eu, um modesto cidadão anónimo, que venho da área das ciências experimentais, tenho vindo a fazer nos últimos meses, neste blogue, sobre o estado de decadência que corrói os alicerces dos sistemas de ensino em Portugal e no mundo ocidental!
O desafio, que lanço aos quatro ventos, é:
A que corda nos devemos agarrar para conseguirmos sair deste pântano civilizacional e epistemológico em que nos estamos a afundar?
Agradeço que o Professor Galopim de Carvalho (ou outro cientista) me indique onde poderei investigar evidências comprovadamente científicas que fundamentem a Tabela de Tempo Geológico (origem da Terra/da Vida). Obrigada.
Boa tarde, senhores cientistas
Modestamente, peço às ciências experimentais, sociológicas, psiquiátricas, linguísticas e/ou outras (porque as ciências não são ou não deveriam ser estanques) que me expliquem a origem da língua/linguagem e do sorriso, isto é, a origem humana no suposto animal que pariu o Homem (a mulher, já sabemos que foi o Homem). Depois de séculos de gestos, guinhos, uivos à lua e muita lalação, de que forma surgiram as sílabas, as palavras, as frases? Surgiu primeiro o pensamento, não foi? Porque sem pensamento não nasceriam frases atestadas de conteúdo ideológico, não é? E o pensamento é exatamente o quê? Fantasma na máquina? Existe para quê? Tornar a convivência mais confusa e agressiva? E porquê a Torre de Babel, se viemos todos da mesma mãe indígena e arbórea? Já agora, por que razão uns são brancos, outros pretos, outros amarelos, outros vermelhos e outros nem por isso? Condições atmosféricas adversas? Não me venham com a lenda da Atlântida e da Lemúria!
É que sinto esta ignorância Pachequista em mim e incomoda-me que permaneça e aposto que também incomoda os outros que sabem tudo e ainda os que não sabem nada. Peço desculpa se as questões não estão a ser colocadas como se já soubesse a resposta.
Gostaria que as respostas viessem atreladas a evidências científicas irrefutáveis.
Grata.
Boa tarde, Senhora Investigadora!
Nós, os sábios das ciências experimentais, sabemos muitíssimo pouco, mas sabemos mais do que possa parecer à primeira vista!
A senhora investigadora de certeza que já comprou um kilo-grama de arroz numa mercearia de bairrro ou numa grande superfície. Provavelmente, as suas investigações nunca a levaram a pensar em quantas vezes a massa da Terra inteira é maior do que a massa de um pacote de arroz com um kilo-grama; não é fácil pensar numa balança gigantesca onde se possa pesar a Terra! Mas, desde que Newton pensou, de uma forma científica, na queda dos corpos na superfície da Terra, como maças que caem das macieiras, conseguiu estabelecer leis físicas que permitem fazer cálculos que nos conduzem ao valor de 5972000000000000000000000 kg para a massa do nosso planeta azul! Outro exemplo maravilhoso do poder do conhecimento científico:
Quando eu era menino de calções , olhava de noite para o céu estrelado e pensava, de mim para mim, "As estrelas estão tão longe que nunca poderemos vir a saber grande coisa sobre a sua composição". Poucos anos mais tarde, aprendi na escola que pela simples análise das radiações emitidas pelas estrelas podemos saber a sua composição química, dando-se até o caso curioso de o gás hélio ter sido primeiro descoberto no Sol do que na atmosfera terrestre, onde também existe em pequena quantidade! Os cientistas, enquanto tais, não têm respostas para tudo, porque para além das questões da física haverá sempre questões da metafísica!
A "nova ignorância" e as "fake news" são um constructo do chamado Deep State, uma entidade real e parasitária apostada em desumanizar.
Os brancos-vermelhos-amarelos-verdes-azuis-castanhos-pretos é fácil... qualquer um de nós pode fazer a experiência:
Ponha-se a torrar ao sol, umas horas valentes, sem roupa (eu, hem...), e "magicamente" a sua pele vai escurecendo... depende da pessoa, umas mais outras menos... convém é não exagerar, porque a coisa pode "queimar"... verso terrível!
Quanto à linguagem, é sabido que os nossos bisavós Australopithecus usavam ferramentas de pedra mas não escreveram os Lusíadas... e os ditos andaram cá neste mesmo planeta (não, não eram aliens :S) 10x mais tempo do que nós andamos... to each his own, literalmente.
Ó pá,
Não te agarres às supercordas, senão vais de mal a pior! Porque não vais dar a volta ao mundo?!
Viajar, por terra mar e ar, sem pressa de chegar, pode ser um lenitivo mais eficiente, para quem anda aborrecido, do que muitas mixórdias preparadas por bruxos e curandeiros!
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