quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Reconhecimento da falha

Ontem ou anteontem, dois presos, ao que parece perigosos, que eram transportados numa carrinha celular para serem ouvidos num certo departamento judicial, conseguiram livrar-se das algemas e fugir.

Esperar-se-ia que o responsável máximo, neste caso o Director-Geral dos Serviços Prisionais, se embrulhasse em explicações rebuscadas. Mas não foi assim. Muito clara e expeditamente, Rui Sá Gomes verificou a falha (ele próprio fez o teste de se desalgemar e conseguiu-o sem grande esforço ou perícia!), reconheceu-a publicamente e declarou que tenciona superá-la.

Nas suas palavras: "Fiz uma experiência, consegui abri-las sem chave e não sou bandido. Isso preocupou-me. Uma das medidas a tomar será mudar este tipo de algemas".

Isto é pouco, muito pouco, para superar as dificuldades do sistema prisional, ouviu-se depois dizer. Sim, é. Mas a atitude de averiguação e verificação da cada falha, seja neste ou noutro constexto qualquer, é fundamental para enfrentar essas mesmas dificuldades. Um bom exemplo, portanto.

1 comentário:

Anónimo disse...

Aproveitando a boleia:

Há muita espécie de algemas,
também chamadas pulseiras,
sendo várias as maneiras,
ardis ou estratagemas,
para sem nada custar
as abrir, as anular,
com a notória excepção
das que têm por função
prender-nos o coração!

JCN

EMPIRISMO NO PENSAMENTO DE ARISTÓTELES E NO DE ROGER BACON, MUITOS SÉCULOS DEPOIS.

Por A. Galopim de Carvalho   Se, numa aula de filosofia, o professor começar por dizer que a palavra empirismo tem raiz no grego “empeirikós...