Com a devida vénia transcrevemos notícia do jornal "Campeão das Províncias":
Um cientista português, de 29 anos, natural de Manteigas, está a participar até ao próximo dia 7 de Fevereiro, nos Estados Unidos da América (EUA), numa iniciativa da Nasa que simula uma estadia em Marte.
Luís Saraiva, licenciado em Biologia pela Universidade de Évora, doutorado pela Universidade de Colónia (Alemanha) e a frequentar um pós-doutoramento em Seatle (EUA), faz parte de uma equipa de seis cientistas que dão início amanhã, dia 22, a esta aventura “espacial”, numa estação de pesquisa localizada no deserto de Utah (EUA).
Brian Shiro (geofísico, comandante da expedição), Carla Haroz (engenheira), Mike Moran (astrónomo), Darrel Robertson (engenheiro) e Kiri Wagstaff (geóloga e jornalista) são os restantes elementos da equipa.
No site dedicado a esta missão, explicam que para além de contribuírem para os estudos em curso sobre a nutrição ea utilização de fatos espaciais, cada um deles vai dar continuidade aos próprios projectos de investigação. Luís Saraiva dedicar-se-á a pesquisar sobre o impacto ambiental e biomarcadores.
Através do site, os cientistas contam partilhar testemunhos, fotos e vídeos desta saga. Os interessados deverão clicar aqui, assim como enviar comentários e opiniões dos cibernautas através do Twitter.
Iolanda Chaves
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
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13 comentários:
Esta é a prova provada
de que o povo português,
quando chega a sua vez,
nunca fica atrás em nada!
JCN
estamos á espera de quê? já fizémos isto à 500 anos! e se isto dá emprego! Espero que o Doutor Luís Saraiva não se esqueça do queijo da Serra e do chouriço que também se comiam no Japão. O primeiro era para a permanência . O segundo para a viagem
Certamente... de D. Sebastião! JCN
Caro amigo Luís,
É com enorme satisfação que vejo reconhecido o teu trabalho.
Um forte abraço,
Jorge Garcia Pereira
Os Portugueses "nunca fica atrás em nada", o povo português fica e muito!
Senhor GUNA, faça ao menos a concordância gramatical correcta! JCN
Que mal lhe fica dizer isso, até porque carece de justificação. Tenha en conta a ressalva omitida: "quando chega a sua vez". Como é o caso em apreço. JCN
O povo português começou a sucumbir a partir do século XVI. Quanto a mim, não se vai endireitar mais. Está-nos no sangue, é genética esta mentalidade tacanha.
Vá lá, um português vai fazer qualquer coisa engraçada mas é nos Estados Unidos. Por esta hora já lhe foi feita a lavagem cerebral, o que não deve ter sido difícil devido à sua herança cultural e genética.
Caro Anónimo das 23 de Janeiro de 2010 20:10, as minhas desculpas pela liberdade tomada com o "português".
Caro Anónimo das 23 de Janeiro de 2010 23:46, falta de justificação?! Tem razão, eu esqueci-me daqueles anúncios do ministério da ciência antes das eleições... por outro lado pode sempre ver os "rankings" de universidades e ver países como por ex. o Chile, Malásia, África do Sul, Argentina, Arábia Saudita, Filipinas, a sistematicamente investirem/produzirem mais ciência, conhecimento etc. que o "povo eleito".
Casos como o do Luís Saraiva e muitos outros, em Portugal ou em qualquer país são de louvar, o povo português é de louvar na construção de estádios que depois têm que ser demolidos por não serem utilisados...
Simplesmente... deplorável! JCN
A minha asserção permanece de pé: são as circunstâncias da mais diversa índole que porventura nos têm diminuí perante outras comunidades, sem que estejam em causa as nossas capacidades peculiares, como povo ou cada um por si. Inveterada má gestão, no fundo. Se se reconhece que teremos sido grandes na era de quinhentos e fomos até pioneiros em algumas áreas do conhecimento e da cultura, quatro séculos não chegam para nos apoucarem, como se pretende fazer crer. Parafraseando Régio, "não vou por aí". O nosso eventual atraso ou letargia não será genéica, mas meramente circunstancial. Há que redefinir o "povo português" por outros parâmetros. Corri seca e meca e nunca, lá fora, me senti minimizado ou apoucado. Nós é que, cá dentro, nos temos em menos conta. Leiam Jorge Dias! JCN
O que falta ao português
para cá dentro se impor
é desde logo, talvez,
ter mais fé no seu valor!
JCN
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