terça-feira, 13 de maio de 2008

A vertigem do êxito

Transcreve-se excerto do artigo com o título de cima da professora Maria do Carmo Vieira publicado no último "JL Educação" (7 a 20 de Maio):

"A manter-se em funcionamento a brilhante equipa do Ministério da Educação, cujo canto 'a capella', mal ensaiado, encalha nas vozes do secretário de Estado adjunto da Educação e do secretário de Estado da Educação, são de esperar iniciativas tendentes a melhorar ainda mais rapidamente as estatísticas do ensino. As afirmações de que 'temos um sistema extremamente exigente e selectivo, que exclui uma parte significativa dos jovens (...) ' (Jorge Pedreira in Público, de 5/12/2007) e de que 'é um facto real que os países que não têm repetência, ou que têm taxas baixas, apresentam melhores resultados escolares medidos em termos de aprendizagem' (Valter Lemos, in Públicom, de 16/12/2007) parecem confirmar aquele objectivo. Assim, há que acabar com a exigência e, em simultâneo, a repetência, para que melhore o aproveitamento dos alunos. O êxito será então garantido se os alunos portugueses não se submeterem aos testes do PISA."

1 comentário:

Armando Quintas disse...

ora essa te sido a estratégia de todos os governos referentes à educação, veja-se o caso dos mumeros de licenciados só para contar para as estatisticas da OCDE.
Portugal no seu melhor..

EMPIRISMO NO PENSAMENTO DE ARISTÓTELES E NO DE ROGER BACON, MUITOS SÉCULOS DEPOIS.

Por A. Galopim de Carvalho   Se, numa aula de filosofia, o professor começar por dizer que a palavra empirismo tem raiz no grego “empeirikós...