sexta-feira, 30 de maio de 2008
Português neutro
Eis um testemunho muitíssimo relevante para se entender quão sofístico é o argumento de que o Acordo Ortográfico será um passo para unificar as variantes da língua portuguesa: "Português Neutro", de Helena Araújo. Só não vê isto quem é cego, como é o caso do Miguel RM: tratando-se de alguém que escreve com tino e calma sobre o tema, não consegue contudo articular um único argumento minimamente plausível a favor do Acordo Ortográfico.
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1 comentário:
Eu não quero "articular um único argumento minimamente plausível a favor do Acordo Ortográfico", porque esse não é o meu propósito. O que pretendo é elevar o nível do debate, torná-lo menos dependente de "estados de alma", mais pragmático, já que considero que os peticionistas seguiram por um caminho susceptível de prejudicar aquilo que querem defender (a língua portuguesa, suponho). Ainda na semana passada, Graça Moura e Carlos Reis, as duas vozes mais activas nesta contenda, vêm de novo "picar-se" nas páginas do "Público", prosseguindo uma polémica de tom oitocentista que não serve nenhum dos lados. A verdade é que não estou interessado em discutir as críticas ao acordo (embora reconhecendo o mérito de algumas) enquanto emanarem dum movimento anti-acordo de características unilateralistas. Não estou interessado em guerras de anteontem (o acordo de 1911?? O de 1945?? Tenham paciência...). Quero mais e melhor para o meu país no mundo de hoje e sei, até por experiência própria, que a língua portuguesa é um dos nossos poucos activos de valor inquestionável.
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