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O corpo e a mente
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3 comentários:
Ken Miller não é exactamente um autoridade confiável.
Ele é um daqueles católicos compromissórios que o próprio Richard Dawkins acha desprezível.
Curiosamente, já várias vezes Richard Dawkins afirmou que tem mais respeito pelos criacionista bíblicos que, tal como Dawkins, não admitem compromissos, do que com aqueles que comprometem as suas crenças.
É claro que os criacionistas não estão minimamente interessados em saber o que deles pensa Richard Dawkins. Mas este coloca algumas questões interessantes.
Como é que Ken Miller pode dizer que crê em Deus quando depois afirma que Deus usou a evolução para criar, sendo que a evolução é o processo mais irracional, cruel e ineficiente que se poderia imaginar?
Até Richar Dawkins, no seu livro The God Delusion, diz que um tal Deus seria preguiçoso e incompetente.
No Seu livro Finding Darwin's God, Ken Miller afirmou que o "junk DNA" era uma evidência da inexistência de design inteligente.
O problema é que este argumento vai perdendo peso à medida que se percebe que não existe "junk-DNA".
Mas sobre Ken Miller, procurarei falar um pouco mais, quando tiver mais tempo.
Caro criacionista anónimo
Já percebi que uma parte dos criacionistas evangélicos acha os católicos desprezíveis. Mas há outra parte (ainda muito pequena, reconheça-se) que está a abandonar o criacionismo e os movimentos evangélicos e a passar-se para o catolicismo, a aceitar a teoria da evolução e como diria Ken Miller a conhecer o Deus de Darwin.
É um trabalho silencioso, feito longe do mediatismo público de um blog mas que está a dar os seus frutos. E é mais produtivo que mil posts sobre este tema publicados no De Rerum Natura.
No post é dito que o evolucionismo é falseável. No entanto o exemplo dado está incorrecto. Se uma inconsistência for encontrada entre DNA's e a árvore de evolução, apenas essa árvore seria alterada. Na realidade, essa árvore é construida com base em semelhanças visiveis, portanto o facto de coincidir com o grau de semelhanças ao nível do DNA apenas demonstra que o DNA afecta as características visíveis: algo que já é sabido há muito tempo.
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