É total entrega sem recompensa.
Ama, não com palavras, mas com actos.
O que não pode dizer, mas que pensa
é pacto que deixa o pudor intacto.
Desdobra-se em pequenos serviços
só amparados em palavras castas:
tudo discreto e sem rebuliços,
com doçura, afastando auras nefastas.
Mariana é o amor sublimado,
que dá vida enquanto vida é precisa,
mas quando o momento é chegado
enfrenta a morte bem de cara lisa
e nela abraça o amor recusado
e tão,
tão longamente ocultado.
Eugénio Lisboa
terça-feira, 19 de julho de 2022
MARIANA: AMOR DE PERDIÇÃO
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
NOVOS CLÁSSICOS DIGITALIA
Os Classica Digitalia têm o gosto de anunciar 2 novas publicações com chancela editorial da Imprensa da Universidade de Coimbra. Os volu...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Meu texto num dos últimos JL: Lembro-me bem do dia 8 de Março de 2018. Chegou-me logo de manhã a notícia do falecimento do físico Stephen ...
-
Por Eugénio Lisboa Texto antes publicado na Revista LER, Primavera de 2023 Dizia o grande dramaturgo irlandês, George Bernard Shaw, que ning...
Sem comentários:
Enviar um comentário