terça-feira, 26 de julho de 2022

Eu digo-te que estás longe de mim

Eu digo-te que estás longe de mim

Quando não ouço o teu peito bater

Como se no meu peito se acolher

Quisesse, aí se acolhesse até ao fim.


Eu digo-te que estás longe de mim

Quando o teu olhar do meu se afasta

Como se receasse a luz vasta,

O céu a clarear-te o olhar até ao fim.


Eu digo-te que estou longe de mim

Quando não ouço bater o teu peito

E ao ermo o meu peito chora sem fim.


Eu digo-te que estou no escuro feito

Quando o teu olhar se afasta de mim,

Se afasta a luz que acolheria no peito. 

Sem comentários:

NOVOS CLÁSSICOS DIGITALIA

Os  Classica Digitalia  têm o gosto de anunciar 2  novas publicações  com chancela editorial da Imprensa da Universidade de Coimbra. Os volu...