quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Onde podem chegar as superstições convenientemente financiadas?

"Onde podem chegar as superstições convenientemente financiadas?". Esta pergunta é feita pelo ensaísta espanhol Antonio Altarriba num artigo intitulado Corrupción intelectual, publicado há pouco dias no jornal online El Correo.

A pergunta tem tudo a ver com as mudanças no currículo escolar: afastam-se disciplinas consagradas e, nas que restam, afastam-se saberes consagrados; em contrapartida, introduzem-se "disciplinas" ou componentes avulsas que doutrinam em vez de ensinarem, que deseducam em vez de educarem.

 Diz ele, a linhas tantas:
Existe outra corrupção menos conhecida, mas igualmente devastadora, que especula com o (...) conhecimento (...) fomentada por certos ‘lobbies’ empresariais. 
Soube-se, há uns anos, que a indústria petrolífera pagou a cientistas para relativizarem os efeitos das mudanças climáticas. A indústria do açúcar fez outro tanto (...). Não cessam as denúncias das pressões das farmacêuticas (...). Torna-se evidente a fragilidade das certezas científicas e como numa sociedade aparentemente avançada, a verdade (ou a opinião mais generalizada, o que vem a ser o mesmo) se compra e, pior, se vende. 
Assim acabamos por acreditar não em quem tem um discurso mais coerente, mas em quem fala mais alto. Vemos como o criacionismo, uma teoria totalmente acientífica, ganha adeptos até alcançar os 46% nos Estados Unidos. 
O próprio edifício que é o conhecimento apresenta deficiências denunciadas pela comunidade científica. No presente 80% das publicações estão controladas por uma oligarquia de meia dúzia de editoras (...) que cobram aos investigadores para publicarem os seus trabalhos. Um artigo numa revista de primeiro quartil (categoria máxima) custa entre 4.000 e 6.000 dólares. E apesar das garantias que oferecem os seus comités de redacção e equipas avaliadoras, uma recente auditoria detectou plágio e problemas nas conclusões em 20% das publicações (...). 
A concentração de esforços em revistas indexadas ou em campos de investigação preferenciais demonstra maior interesse pelos benefícios curriculares do que pelas vantagens científicas. Se a eles juntarmos o endurecimento dos critérios e a complicação dos protocolos para obter uma avaliação positiva, desembocamos na desistência dos investigadores que são cada vez mais frequentes. 
Esta situação alimenta-se de um caldo de cultura, no qual (...) se identifica conhecimento com capacidade de integração na estrutura produtiva. As universidades têm sido obrigadas a guiar-se por índices de empregabilidade e os estudantes incentivados a seguir cursos que têm saídas no mercado de trabalho. 
Já não se ensinam saberes, mas sim competências laborais. A debilitação e o desprestigio das artes e das humanidades responde a estes indícios de ‘inutilidade’ que pesam sobre elas. Esquecemo-nos da Filosofia, exemplo de saber desinteressado, não só como fonte de conhecimento mas também como base de princípios que devem guiar os outros conhecimentos. 
Chegámos a um ponto em que se torna ingénuo sustentar que o saber deve estar ao serviço das pessoas, e não em favor de benefícios empresariais. O plágio, os desvios da investigação, as oligarquias editoriais, a rigidez da avaliação sustentam um ensino que opta (...) pelo "corta e cola". São muitos os estudantes que entendem a aprendizagem como selecção de respostas extraídas de um imenso banco de dados, sem que nisso intervenha um processamento pessoal.
Nestas circunstâncias, a destituição intelectual vê-se cada vez mais próxima. Prosperam as tecnologias rentáveis, mas tornamo-nos incapazes de analisar para entender o que somos e o que fazemos. Sem liberdade e, pior ainda, sem critério para a recuperar.

4 comentários:

Anónimo disse...

Ao fim de 70 anos de encobrimento e secretismo, a verdade já não anda só à solta, emporcalha-nos a consciência e a esperança. O SISTEMA INTERNACIONAL do Pós-Segunda Guerra Mundial criou uma estrutura de VIOLÊNCIA JUSTIFICADA em nome de um Bem-Comum maior, um processo de transição para uma Nova Ordem Mundial. Esta violência justificada foi assente em "Silent Weapons for Quiet Wars", texto cuja autenticidade foi já confirmada por vários funcionários que tiveram elevadas ''clearances'' no complexo industrial-militar, era o texto inicial de trabalho. Hoje porém, basta ler o documento público "Future Strategic Issues/Future of Warfare 2025'' onde se descreve a doutrina de Full Spectrum Dominance, da manipulação climática à nanotecnologia.

A primeira vítima deste Sistema foi James Vincent Forrestal (1892-1949), o ''1º United States Secretary of Defense'', que se opôs ao encobrimento e foi suicidado. Todos conhecem o famoso discurso de John F. Kennedy de aviso sobre as Sociedades Secretas, e o alerta do Presidente Dwight Eisenhower, no seu discurso de despedida a 17 Janeiro de 1961, sobre o crescente poder e influência do complexo militar-industrial. Todos podemos rever as referências à Nova Ordem Mundial nos discursos de Bush (pai), Bill Clinton, Bush (filho), Henry Kissinger, Obama. O Sistema Internacional de transição para a Nova Ordem Mundial tem os seguintes objectivos e meios:

» A globalização forçada que permita a partilha de recursos e a (alegada) erradicação da pobreza;
» Matrix de controlo global, com a encoberta redução da população para (supostamente) prevenir a guerra e alcançar a sustentabilidade, dito de outra forma, eliminar e racionar de acordo com os recursos de cada nação;
» O imperceptível e lento envenenamento até à esterilização da população, com um aumento da morbilidade que limite nascimentos e seja capaz de gerir a mortalidade, encurtando a longevidade, com um longo período de vida debilitante por doenças não comunicáveis, e uma vida afastada do que era suposto por natureza;
» Sujeitar as nações a inescapável pressão de captura e controlo dos recursos naturais nacionais em benefício das corporações multinacionais;
» Estabilizar a população das nações dentro do limite dos seus recursos, (supostamente) prevenindo a guerra através da partilha de recursos naturais além fronteiras, levando a "prosperidade" a todas as nações.


FULL DISCLOSURE OF THE INTERNATIONAL SYSTEM - The International System of depopulation/globalization explained:
https://www.youtube.com/watch?v=F65XvAYmkTQ


Uma política de Vida podia ter sido a opção, pois na realidade, quanto mais desenvolvidas as nações e instruídas as populações, menor a pressão demográfica. As guerras têm sido fabricadas em lugar de se eliminar a necessidade de erradicar a injustiça que o próprio Sistema produz. A inteligência reproduz-se menos, o bem-estar e a liberdade são a melhor garantia de estabilidade e equilíbrio. HÁ UMA INFECÇÃO MORAL NAS ELITES DO MUNDO, talvez sem perdão pelo Deus que eles desprezam. A opção de poluir, envenenar e destruir propositadamente é uma opção só disponível a mentes sem salvação.

Anónimo disse...

SOMOS TODOS HERDEIROS DESTAS DECISÕES DA ERA ATÓMICA, ADMITAMOS QUE EM 1945, A POPULAÇÃO TIVESSE DIFICULDADE EM COMPREENDER A INSTALAÇÃO DE TAL SISTEMA, E A NECESSIDADE DE CONTROLAR O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO, MAS HOJE TAL ARGUMENTO É INADEQUADO E INTOLERÁVEL. NÃO ELEGEMOS DEPUTADOS PARA NOS ENVENENAR.

Tal como pode ser lido no PDF do link da seguinte citação, p.659-660, em Carta enviada ao Presidente da República e ao Primeiro-Ministro, em 2015. Portugal já entrou na 5ª fase (final) de despovoamento, estamos já bem dentro de um inverno demográfico. O espartilho económico fez mais pelo nosso actual estado do que todo o envenenamento em curso. Até certo ponto, provámos os erros do sistema genocida, e não será por acaso que hoje temos um português à frente da ONU:

« Se continuarem desta forma, daqui a duas décadas, as mulheres portuguesas serão estéreis e todos os homens terão esperma inútil. Seja qual for a descendência que venha ao mundo estará severamente degradada, genética e intelectualmente. E em vez de concluir a transição demográfica, estabelecendo um equilíbrio populacional óptimo, a vossa população colapsará e ninguém, nem mesmo Deus* conseguirá trazê-la de volta do esquecimento. » - Kevin Galalae (2016). Peace without poison. Link: https://objects.liquidweb.services/depopulation/Peace%20Without%20Poison.pdf

* O autor revela aqui o seu gnosticismo.


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É URGENTE ALIVIAR OS DANOS SOBRE A VIDA, SOBRE A VITALIDADE DA POPULAÇÃO, EM ESPECIAL SOBRE AS NOVAS GERAÇÕES, ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS.

ISTO SÓ ACONTECERÁ, ACORDANDO A CONSCIÊNCIA DOS NOSSOS REPRESENTANTES QUE NA SUA DECISÃO POLÍTICA DE LIMITADA JURISDIÇÃO PODEM DAR CUMPRIMENTO A ESTA NECESSIDADE.

ESTE É UM APELO CLARO, UM BASTA!

Esta guerra sem fim dos 0,000001% contra o resto da população PRECISA DE SER MODERADA LOCALMENTE ATRAVÉS DE LEGISLAÇÃO EXPLÍCITA E RESPONSÁVEL, EM CADA PAÍS. NÃO PODEMOS ESPERAR NADA DE BOM DA AGENDA 2030 DA ONU.
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PORQUE TEMOS DE REAGIR AGORA?

A relação entre humanismo e o totalitarismo:

« O totalitarismo não é a sombra de épocas passadas que obscurece as luzes da civilização humanista: é a sombra da própria civilização humanista, com que ela obscurece injustamente a nossa visão das épocas passadas. » ‒ Humanismo e totalitarismo, Seminário de Filosofia, 23 de Novembro de 1999 - Apostilas do Seminário de Filosofia - 17, por Olavo de Carvalho

Anónimo disse...

A RELIGIÃO DA SOCIOPATIA EUGENISTA

A cerimónia de inauguração do túnel suíço de Gotardo, o maior do mundo, teve tantas referências luciferianas que é impossível ser mais explícito. Os iluminados luciferianos acreditam que "OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS", e que o Homem pode transcender o seu estado animal pela realização do intelecto e a superação de todos os seus sentimentos, emoções e moralidade. SÓ HÁ UM PROBLEMA, são as emoções que informam o intelecto, se estivermos a proceder mal, e sentimo-lo no âmago do Ser. UMA PESSOA INCAPAZ DE O SENTIR É UM SOCIOPATA, sofre de uma psicopatia. Sem a mais básica capacidade de consciência (culpa, remorso, dúvida, etc), tudo o que podemos esperar é uma personalidade perigosa, espalhando o embuste, o egoísmo, o ódio.

» O que poderá correr mal quando estes princípios se constituem numa ideologia?
» O que poderá correr mal quando essa ideologia se torna uma religião?
» E quando esta elite instigadora se isenta a si própria das consequências?

A desumanização total é a resposta. Liderados por uma Cacocracia (governo pelos malvados), a Ponerologia (o estudo do mal) exige-se sempre que olharmos o uso da ciência e a sua manipulação para fins duvidosos. A ciência institucional foi assaltada, silenciada pela manipulação do consenso e o cientismo, hoje serve uma falsa religião em ascenção. O poder da Razão através da tecnologia está direccionado para transformar o Homem num ser quase imortal. OS SOCIOPATAS EM CONTROLO, PERDERAM A SUA HUMANIDADE, EMPATIA E CAPACIDADE DE AMAR, NO SEU PROCESSO DE SELECÇÃO NATURAL ENDOGÂMICO. Não pensarão duas vezes em assassinar alguém que se coloque no seu caminho, em predar a humanidade até à sua extinção. A Agenda totalitária e utópica de conquista da imortalidade física, através da nano-bio-info-cogno-genético robótica é a única saída para esta elite luciferiana, sem salvação à vista. E como forma de justificação, farão tudo para nos convencer da necessidade de criar uma nova filosofia, nova ideologia, nova ética, nova cultura, nova psicologia, nova metafísica, um novo Homem sob os valores do Transhumanismo.

Muitas revelações e denúncias têm ocorrido nos EUA (em especial), a cola do sistema político (Deep State) assenta sobre o tráfico de drogas, armas, satanismo, o tráfico de seres humanos, pedofilia, sacrifícios de sangue de crianças e adultos, recolha e tráfico de órgãos, especialmente, o sangue adrenalizado de crianças e medula óssea para fins de rejuvenescimento destas elites sociopatas. Tudo isto é crença, uma religião, uma doença, nada há aqui de ciência ou de científico.

"On ne compreend absolument rien à la civilisation moderne si l'on n'admet pas tout d'abord qu'elle est une conspiration universelle contre toute espèce de vie intérieure." - Georges Bernanos

Os 10 Mandamentos para a Idade da Razão inscritos nas 'Georgia Guidestones (Mar. 22, 1980) são a maior prova da natureza patológica deste projecto de religião neopagã. Para a elite iluminada, a população é apenas uma escória para seu divertimento e serviço. Nenhuma das promessas é para cumprir, devemos só esperar a sua subversão. O humanicídio é injustificável, porque está assente na supressão de descobertas do intelecto humano e no racionamento energético. Os defensores deste sistema odioso tornaram-se no mal que o seu Sistema propalava resolver:
https://pt.scribd.com/doc/16750848/The-Georgia-Guidestones-Guidebook


Cordialmente,
Só mais um anónimo na multidão

Carlos Ricardo Soares disse...

É do senso comum que, quando o financiamento existe, tudo é possível. As duas últimas grandes guerras foram assumidamente projetos dependentes de dinheiro, dinheiro e mais dinheiro. Nessa altura, no mundo cristão, havia quem dissesse "acima de cristo, isto".
É natural que, onde está o ouro, o privilégio, o poder, a liberdade, o prazer, a vaidade, a (vã) glória de reinar, estejam os cardumes ofuscados e os tubarões não menos ofuscados e, um pouco mais longe, os que, simplesmente, detestam toda essa miséria.
Não censuro uns nem outros, mas observo como se torna difícil, triste, cruel e revoltante ter de morrer na esperança de sobreviver.
No fundo, já não acreditamos que o financiamento seja instrumental da construção de um mundo melhor. Muita gente pensa que não há melhor mundo do que o que temos vindo a destruir. E não aceitamos a dificuldade, a tristeza, a revolta e a morte como um preço que nem sequer podemos negociar. É tudo, mais ou menos, da ordem do facto consumado. Fazer primeiro e pensar depois. Falar e, na melhor das hipóteses, pensar depois. Construir à vontade, porque demolir é facílimo. Os seres vivos não param quietos, nem enquanto dormem.
É mais fácil fazer do que pensar e do que falar das coisas e do que escrever sobre as coisas (exceto quando se tem um manual, ou outro reportório, para reproduzir).
É fundamental que se incentive e financie o pensamento e o discurso sobre o ser e o fazer. Não a reprodução do discurso, que é uma praga fatal para a inventividade e a crítica e a ciência.
Vivemos um tempo de reprodução mecânica, que é uma resposta a algum tipo de procura, mas a nossa atenção não pode deixar de focar-se no que isso representa de estéril e de perigoso em termos de sustentabilidade.
Neste ponto, as humanidades vêm abrindo mão de um certo antropocentrismo, que pode ser muito salutar.
Espero que a questão "ou o homem ou o planeta" nunca venha a colocar-se, porque não faria sentido nenhum.

O corpo e a mente

 Por A. Galopim de Carvalho   Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...