segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O que é natural (não) é (necessariamente) bom


O meu artigo no Público acerca dos riscos dos produtos naturais:

Cocaína. Morfina. Penicilina. Colesterol. Álcool. Cicuta. É o que tem em mente quando pensa em produtos naturais? São todos naturais, no sentido em que são produzidos por seres vivos sem necessidade de intervenção humana. Frequentemente “natural” define-se por oposição a “químico”, mas os produtos naturais também são necessariamente produtos químicos, cujos átomos se ligaram através de reacções químicas.


5 comentários:

Anónimo disse...

O veneno da cobra é natural.

Anónimo disse...

O uso terminológico está enviesado neste artigo, mais uma vez o Marçal brinda-nos com a confusão, em lugar do esclarecimento. Toda a gente sabe que “natural” define-se em oposição a “químico de síntese”. O que acho realmente pouco natural é alguém como o Marçal continuar a escrever sobre lugares comuns, sem trazer nada de novo para a discussão!

marina disse...

a cocaína e a morfina não necessitam de intervenção humana ? os sais e cristais de coca nascem na natureza ? que é que anda a fumar ? crack , só pode. marijuana não é de certeza :)

Cisfranco disse...

Muito bom e esclarecedor este artigo. As pessoas muitas vezes não vão ao fundo das questões e acabam por aceitar informações que têm por base lugares-comuns do género "o que é natural é bom" e parece que está tudo certo. Mas isso não é, absolutamente, verdade.

marina disse...

bem , e aqui , nesta notícia , pode avaliar os centuplicados benefícios da versão sintética , produzida por homens num laboratório , do ópio , :)


http://www.emol.com/noticias/Tendencias/2016/08/25/818962/EEUU-vive-una-epidemia-de-sobredosis-por-fentanilo-el-analgesico-que-causo-la-muerte-de-Prince.html

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