Segundo o QS World University Rankings na área da Física e Astronomia a Universidade de Coiimbra está no Top350. As Universidades de Coimbra e de Lisboa (esta juntando a Faculdade de Ciências e o Técnico) são as únicas universidades portuguesas no top nessa área. Esta posição contrasta de forma gritante com a intenção da anterior direcção da Fundação para a Ciência e Tecnologia - FCT, conluiada com a European Science Foundation (ESF), de acabar com a investigação em Física em Coimbra. Curiosamente o chefe do painel da "avaliação" para todas as ciências exactas é de uma Universidade britânica, a Open University, sem lugar nos rankings. Isto é, como alguém disse na altura, a FCT mandou vir vir árbitros da 3.ª divisão inglesa arbitrar jogos da 1.ª divisão portuguesa. Já agora em Direito, a Universidade de Coimbra aparece no Top200, sendo considerada a melhor universidade portuguesa nessa área. Mais uma vez em claro contraste com a avaliação da FCT-ESF.
Esclareça-se que uma parte importante deste ranking assenta na informação bibliométrica. Como se sabe a FCT e a ESF ignoraram na prática essa informação, apesar de dizerem que era uma peça essencial do processo. Para além da informação bibliométrica do Scopus e SCI, está a ganhar cada vez mais adeptos a informação do Google Scholar. Uma consulta a qualquer uma delas, ou a todas em conjunto,mostra a falta de profissionalismo (para não dizer mesmo de ética) dos anteriores dirigentes da FCT.
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1 comentário:
Que nos valham estas avaliações internacionais.
Será que, mesmo assim, os fundamentalistas fanáticos que dominaram a FCT (e a Ciência, em geral) nos últimos 4 anos ainda continuarão com o mesmo discurso?
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P. S. Há outro fundamentalista fanático que fala de Os Anos Devastadores do Eduquês, referindo-se às 4 décadas pós 25 de Abril na Educação.
Mas se chegámos a estes resultados (não nos esqueçamos de que os actores desta evolução da Ciência, que produziu estes resultados nas universidades, fizeram os seus percursos escolares nesses anos devastadores), venham mais outros 40 anos devastadores.
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