Hoje é largamente consensual que a avaliação da investigação nacional feita pela FCT/ESF foi uma fraude
(ver o Livro Negro da Avaliação da Ciência em Portugal). Já também é consensual que o relatório sobre a FCT que o actual
governo encomendou a um grupo de "avaliadores" é também uma fraude. O relatório carece de isenção e transparência.
Pode ser encontrado no Google não só que “Christoph Kratky (Chairman, Graz, Austria), is Member of the Governing Council of the European Science Foundation (ESF) 2013“, como foi noticiado,
mas também que Alan Bernstein “is One of 8 Observers of the Standing Committee for the European Medical Research Councils (EMRC) that groups the representatives of Medical Research Councils in Europe under the European Science Foundation (ESF)", o que não foi noticiado. Portanto, há um óbvio conflito de interesses: eles não podem
avaliar a colaboração da ESF com a FCT. É muito estranho que um painel de quatro membros escolhidos pelo governo para avaliar a FCT
contenha duas pessoas (50%) ligadas de perto à ESF. Parece que a ciência no mundo se resume à ESF, uma instituição decadente. Esta avaliação da avaliação pouco valor tem e foi, para além do mais, um enorme desperdício
de dinheiros públicos. Talvez só Miguel Seabra e António Coutinho acreditem neste painel. E a actual FCT falar em ética só dá vontade de rir.
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