segunda-feira, 31 de março de 2014

"A Escola pública é um Inferno?"

Este é título do artigo de Alexandre Homem Cristo no jornal I de hoje, que me erfere. Vem tudo a propósito do livro de Maria Filomena Mónica, "A Sala de Aula", um livro "explosivo" sobre o estado do nosso ensino e cuja 1.ª edição entretanto esgotou. Ler aqui o artigo de Homem Cristo, que critica as conclusões de Filomena Mónica.

Sobre o assunto da indisciplina na escola, um dos pomos da discussão, o DN diz, baseado em números da polícia, que tem aumentado:

Quase 4.500 crimes nas escolas no ano passado


O Ministério da Administração Interna divulgou, esta sexta-feira, os dados relativamente à criminalidade nas escolas e foram registados 4489 crimes nos estabelecimentos de ensino em 2013, mais 11,4% que no ano anterior, escreve o Diário de Notícias.

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), divulgado na última sexta-feira pela Administração Interna, revela que, em 2013, a polícia foi chamada às escolas 6356 vezes, sendo que em 4489 desses casos acabaram por se revelar situações criminais, avança o Diário de Notícias.

O programa ‘Escola Segura’, que engloba as intervenções das autoridades nos estabelecimentos de ensino, registou um aumento de 11,4% comparativamente ao ano de 2012, ou seja, mais 632 participações.
Das mais de 6 mil chamadas às autoridades, 2999 eram ocorrências dentro das instalações das escolas e 1490 nas imediações, de acordo com os dados do RASI.

A maior parte das situações registadas tem a ver com ofensas à integridade física (292 casos) e furtos (256 casos). No entanto, também foram registados crimes por posse e/ou uso de arma (26 casos) e ameaça de bomba (7 casos)."


1 comentário:

Anónimo disse...

Há ainda a registar o aumento da zonas de intervenção/diminuição de efectivos da Escola Segura.
Na minha área dois GNR fazem a cobertura da zona Entre Douro e Vouga que vai desde o concelho da Feira a Oliveira de Azeméis e , para o interior , até Castelo de Paiva. Na realidade, como se vê, a Escola Segura não pode fazer muito nem em tempo oportuno.

Ivone Melo

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