Nasceu em Aquino, no reino de Nápoles, no seio de uma família nobre. Em 1230, com cinco anos, foi entregue aos cuidados do tio Sinnibaldi, abade do mosteiro de Monte-Cassino, onde deu os primeiros passos na cultura. Em 1236 ou 1239 ingressou na Faculdade de Artes da Universidade de Nápoles onde, provavelmente, contactou pela primeira vez com a Filosofia aristotélica. Por volta de 1243/44 vestiu o hábito dominicano, o que lhe facultou a possibilidade de estudar e ensinar, em várias Universidades da Europa. A sua missão foi incorporar o legado aristotélico no saber cristão. Nesse trabalho “descobriu na razão uma «terra sagrada» destinada a cultivar no seu recinto, por direito próprio, a árvore da ciência” (Galino, 1981, p. 551).
Defendeu a autonomia da razão pela recusa da tese da “iluminação divina” advogada pelos franciscanos e da tese do “intelecto único” defendida pelos árabes. Contrariamente à convicção de que existiria apenas um intelecto agente, Deus ou Inteligência, São Tomás considerava que cada homem possui um intelecto particular, sendo que daí decorre a dignidade humana.
A sua vasta obra revela o génio que o caracterizou. Dessa obra, destacamos aqui a Suma contra os Gentios e a Suma Teológica, como referência para quem quiser iniciar um contacto com o seu pensamento pedagógico. Aí percebemos o destaque que deu à moral como dimensão fundamental no aperfeiçoamento do ser humano que, assim, deve consistir no fim último da educação: “a moral é o ser do homem, doutrina sobre o que o homem é e está chamado a ser” (Lauand, 1998, p. 285),
É pela educação que o homem pode alcançar a sabedoria, que, nessa medida, está intimamente ligada à responsabilidade e liberdade. Os imperativos dos mandamentos (farás X, não farás Y) são enunciados sobre a natureza humana, uma vez que a felicidade e a realização do homem implicam que se pretenda X numa atitude de incompatibilidade com Y (Lauand, 1998, p. 286).
Numa carta - “De modo Studenti” - endereçada a um dominicano “irmão João” que, "como iniciado e desejoso de alcançar a sabedoria, escreveu ao mestre no sentido de este o aconselhar sobre os atalhos que deveria seguir”, apresenta os princípios para que o estudo se efective de modo adequado e com sucesso. Frisa “que não há atalhos, mas caminhos”, que “pelos riachos é que se chega ao mar” e que o “difícil deve ser atingido a partir do fácil” (Lauand, 1998, p. 300).
No sentido de mostrar que a obtenção do conhecimento é uma tarefa que não se alcança de uma só vez, emprega o gerúndio – acquirendo – , "adquirindo”, como que a indicar que a formação intelectual é mais um contínuo processo do que pacífica posse decorrente de uma acção que se perfaz de uma vez.
Significativo, nesse sentido, é o uso do verbo (…) caminhar, marchar. Com efeito, já na primeira questão da Suma, referindo-se à busca pela razão humana da verdade mais elevada, São Tomás diz que “só depois de muito tempo e com mistura de muitos erros se pode lá chegar".
No De modo Studenti reflete uma concepção de educação que pode parecer estranha aos olhos de um pedagogo de hoje que, preocupado com o modo de estudar ou com a forma de adquirir conhecimentos, apresentaria uma panóplia de princípios programáticos e motivacionais. Isto acontece porque pensamos o conhecimento separado da existência humana, enquanto que para São Tomás o saber faz parte dessa existência , não decorre de um “estudo frio” mas é algo que se experimenta e saboreia. Isto diz ele também claramente na primeira questão da Suma Teológica.
Destaca o facto de, na sua língua latina, “sapere" significar tanto "saber" como "saborear". Assim, o verdadeiro sábio é aquele que sabe porque saboreou. A sabedoria não pressupõe apenas uma dimensão intelectual, antes é intrínseca ao sujeito.
Esta ideia está presente nos seus conselhos para estudar: “a exortação ao silêncio, à vida de oração, à humildade, à pureza de consciência, à santidade” (Lauand, 1998, p. 302). É nesse sentido que se compreende o alcance semântico da palavra studium, que envolve uma maior abrangência do que a palavra estudo. “Studium significa amor, afeição, devotamento, a atitude de quem se aplica a algo porque ama e, não por acaso”, o que hoje designamos por “dedicação aos estudos” (Lauand, 1998, p. 302).
Efectivamente, São Tomás propõe uma dedicação integral aos estudos, uma consagração à vida intelectual, um estilo de vida ascético que propicie uma relação com Deus, com os outros e consigo próprio. No De modo studendi é muito claro: “alguém dedicado ao estudo deve, antes de mais, cuidar das atitudes da alma” (Lauand, 1998, p. 302).
A aquisição do tesouro do conhecimento exigirá, diz no “De modo studendi”, uma ordenação interior do sujeito que estuda, bem como uma ordenação exterior: “do mais fácil para o mais complexo, do riacho para o alto-mar”. Nesta articulação entre o interior e o exterior, Tomás apresenta em De Magistro, a aprendizagem intelectual como um movimento gradual, que faz com que a aquisição da ciência (saber) seja uma passagem progressiva de potência a acto.
A aprendizagem não é entendida como anamnesis (já que Tomás não admite a preexistência da alma), mas sim como a aquisição de verdades até então desconhecidas. O saber que o discípulo possui antes de receber os ensinamentos do mestre, é apenas um saber “inicial”, fruto de uma adaptação espontânea da inteligência, contudo, falta-lhe todo um caudal de conhecimentos, que serão adquiridos pela ajuda da do mestre, que o guia por “caminhos seguros até à obtenção de conclusões certas” (Galino, 1981, p. 559).
Para São Tomás existem dois modos de adquirir a ciência: por si próprio, o modo natural, e por intermédio do mestre. Apesar de o homem poder adquirir conhecimentos por si próprio, a acção do mestre é sempre fecunda e insubstituível na busca da ciência.
Assim, para além do exercício da inteligência realizado pelo aluno, a acção do mestre condiciona a instrução de tal modo que, na sua ausência, pode faltar (falhar) a aprendizagem, até porque, em muitos casos, o mestre tem de proceder à remoção de tudo o que pode ser obstáculo ou entrave ao reto exercício das faculdades do discípulo (Galino, 1981).
Dulce Silva e Maria Helena Damião
Referências bibliográficas:
GALINO, María Ángeles. Historia de la educación - Edades Antigua y Media. Madrid: Editorial Gredos, 1981.
LAUAND, Jean Luiz. Cultura e educação na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes Editora Lda., 1998.
VILHENA, Vasco de Magalhães. Panorama do pensamento filosófico. Vol. III. Lisboa: Edições Cosmos, 1960.
14 comentários:
Se lemos S. Tomás abisma-nos a actualidade do pensamento e mesmo da pedagogia. Mas talvez esteja certa uma voz amiga quando me diz que as coisas belas são as que ficam. Neste mundo passageiro. E, contudo, uma criança com 5 anos, retirada de casa...talvez santo e filósofo nem existissem se não fora tão cedo para o mosteiro.
BFS
Pelos (grandes) mestres vamos.
Mas os mestres só se tornam efectivamente grandes, e por sucessivas gerações, se o seu brilho intelectual resiste à usura do tempo. Para o que também é necessário que não os "enterremos" sob a nossa ignorância e/ou indiferença.
Por isso a "escola" tem sobre os seus ombros uma tremenda responsabilidade, que convém que cumpra e que a deixem cumprir. Em liberdade, e na pluralidade, se diferentes concepções houver dessa mesma "escola".
De outro modo, a escola é, em minha opinião, mais que uma inutilidade, uma aberração.
Carissimas Professoras Dulce Silva e Maria Helena Damião;
Estou certo que este vosso texto encontra muitos entusiastas, sedentos que estão de fazer valer a sua autoridade desumana.
São Tomás de Aquino já está ultrapassado...
Hoje é necessário mais... aquele Mais... de que nos fala o Professor Sebastião e Silva, oiçamo-lo...
“Como proceder para se conseguir que aumente o número dos estudantes entre os alunos e o número dos discípulos entre os estudantes?
Há mas de 2000 anos Sócrates mostrou como se podem formar discípulos. Diz-se, e eu aceito, que os Diálogos de Platão fazem parte dos fundamentos da Cultura Ocidental. E, contudo, o ensino em Portugal encontra-se hoje, praticamente, numa fase pré-socrática. Aliás, é preciso notar que também Sócrates já está ultrapassado: nos Diálogos, o mestre aparece a impor discretamente o seu ponto de vista, conduzindo os discípulos onde quer que eles precisamente cheguem... Mas hoje é necessário mais: é necessário que o diálogo assente inteiramente numa base de compreensão mútua. Quer dizer: dantes, o professor falava, para que os alunos se aproximassem dele humildemente e se esforçassem por compreendê-lo; agora é preciso, além disso, que, reciprocamente, o professor se aproxime dos alunos, com humildade, e se esforce por compreendê-los, isto é, por compreender o ponto de vista de cada um deles e por encorajá-lo a sair do casulo e a encontrar por si novos caminhos; mais ainda: é preciso encorajá-lo a pôr os seus problemas e a encontrar o seu próprio caminho. Eu sei que esta ideia de o professor se aproximar dos alunos com humildade poderá escandalizar muita gente. Com efeito, quando se atribui a actual efervescência da juventude a uma crise da autoridade dos pais, dos educadores, etc., tende-se a confundir a verdadeira autoridade (que essa, realmente está em crise) com orgulho, egoísmo e arbitrariedade. Mas, não, a verdadeira autoridade não é incompatível com uma atitude mental e humana de humanidade: eu creio que o exemplo também já vem de longe; as pessoas é que continuam a sofrer de falta de memória.”
Caríssimas Professoras Dulce Silva e Maria Helena Damião;
Um individuo ignorante têm criado aqui no DRN uma enorme confusão acerca do significado da “Escola Única”. E fá-lo com o maior descaramento e pouca vergonha. Eu penso que por isso é chegada a altura das senhoras professoras se pronunciarem, e contrariarem esse individuo, sob pena de, não o fazendo, estarem a ser colaborativas com a ignorância e má fé dessa pessoa, e não esclarecerem os leitores do DRN como é vossa obrigação, e sempre que isso lhes seja possível.
Dá-se o caso que esse o individuo, ignorantismo, teima em reclamar diferentes concepções de “escola”?!
Assusta-o o nome “Escola Única”! Mas o que é a Escola Única?
"A concepção que orienta a Escola Única é, como resulta da definição que acabamos de dar, a da abolição de privilégios perante a cultura - privilégios de sexo, privilégios de dinheiro, privilégios de crenças. A natureza humana é una e todo o ser humano é, por consequência, portador dos mesmos direitos; a todos deve, portanto, ser proporcionada a completa aquisição dos conhecimentos que lhe permitam viver dignamente a vida, conforme as suas capacidades - uma só condição, uma só dignidade, uma só escola."[BJC]
Senhoras Dulce Silva e Maria Helena Damião, será possível às senhoras outra concepção de sistema escolar?
As senhoras têm uma concepção diferente de escola? (se sim, façam o favor de o dizer).
Certamente que não tem.
E qualquer pessoa inteligente e humana dirá que não, que não pode nem deve haver outra concepção de sistema escolar. Daí o nome “Escola Única” para esse sistema escolar.
Como as senhoras bem sabem é só num sistema escolar como a Escola Única que a Selecção de Capacidades faz sentido, porque é aí que pode atingir a plenitude de justiça.
Por isso, a verdadeira selecção racional de capacidades, só é possível num sistema escolar como a Escola Única, que tem associado o seguinte problema, querem as senhoras vêr os problemas...
(...)
“Não se corre o perigo de, sujeitando capacidades de natureza diversa a uma escola comum, criar o desinteresse de alguns, a fadiga de outros, que são obrigados a cursar matérias para que não sentem aptidão?
Como V. Ex.as vêem, são problemas de extrema delicadeza, que há que estudar com o máximo cuidado, pois, da sua resolução depende o êxito ou o descrédito de uma instituição que já tem tanto com que lutar.”[BJC]
Bem vêem as senhoras professoras que, aí estão as dificuldades ... e para a qual é preciso dar resposta.
Mas o que faz, o individuo ignorante, a que aludo?!
O individuo ignorante (que por sinal se diz professor) deturpa o conceito de “Escola Única”.
E serve-se precisamente dos problemas delicados que são inerentes à selecção racional de capacidades, e, na maior desfaçatez, vêm aqui escrevinhar palavras como “liberdade, e pluralidade, diferentes concepções houver dessa mesma "escola"etc...
… que ignorância este individuo carrega acerca do sistema escolar de “Escola Única” senhoras professoras... ou será má fé, vinda das hostes diabólicas? Sim, seja o que for, não se percebe pois não! afinal é esse individuo que anda aqui sempre a reclamar os pobres!!!
Como disse acima, é este o momento de as Senhoras Professoras se pronunciarem, são os leitores do DRN que necessitam de esclarecimento, e as senhoras devem fazê-lo. É como eu penso.
Que há uma extravagante criatura que, sem me conhecer, procura obsessiva, estúpida e inutilmente ofender-me já chegou ao conhecimento de parte dos meus familiares, amigos e colegas, os quais tendem a fazer sobre isso uma galhofa, que só não é maior porque eu não acho graça. Eles brincam com o que chamam, uns, o chaparro… , e outros, o sarna da escola única, mas eu, usando a expressão de alguém, interrogo-me com pesar sobre a miséria humana e “o mistério do mal”. E do comigo a pensar: será que o dito sarna vem às caixas de comentários do DRN fazer alguma espécie de terapia?
Caríssima Professora: peço-lhe que condescenda em afagar o ego ao sujeito. Senão o tipo rebenta. O que seria uma perda irreparável. Veja-se como tanta gente passou a falar de e a adorar o conceito de "escola única". Aliás, a escola já está melhor, muito melhor, desde que as pessoas suportam, em silêncio, o vómito continuado sobre o mesmo assunto.
Quase me apetece recorrer ao latim que não estudei:
"Sola apis mel confict"
Imediatamente acima, na penúltima linha do primeiro parágrafo "dou comigo" e não "do comigo".
E no segundo parágrafo "falar do" em vez de "falar de"
Desculpas minhas.
Ui, Deus meu: a locução latina também ficou mal, credo!, devia ser:
"Sola apis mel conficit"
Culpa minha, em dobro.
Bem. Houve defesa da educação. De que motivo?!
Sabedoria!
Ainda existem em Portugal famílias inteiramente compostas de saudosistas e «Marcelistas»!!! com certeza que sim.
“Marcello Caetano baseava a condenação da escola única numa curiosa teoria sobre a origem da inteligência. Não só acreditava na diferença inata das capacidades individuais, como sustentava que «as ideias, as noções, as experiências vão-se elaborando através de umas poucas de gerações até florir em determinada altura, na pessoa de um dos membros da linhagem [...]; a gestação duma inteligência superior é trabalho de muitos anos, de séculos até». O mérito e a classe social encontravam-se, assim, intimamente relacionados; a estrutura social, divinamente instituída, tinha um fundamento psicológico. Pensar bem requeria um prolongado exercício mental e uma preparação estranhos às classes inferiores; por conseguinte, ao nascer nelas, uma criança só muito dificilmente conseguiria ascender na escala social. Deste modo, Marcello Caetano reconhecia, e aceitava, o papel que os factores sociais desempenhavam no desenvolvimento intelectual, mas para negar a possibilidade de mobilidade ascendente. Nas suas próprias palavras, «uma criança inteligente, filha de um operário hábil e honesto, pode, na profissão do seu pai, vir a ser um trabalhador exímio, progressivo e apreciado, pode chegar a fazer parte do escol da sua profissão,e assim deve ser». Cada classe possuía a sua hierarquia interna, nos limites da qual o mérito contava. Num sentido mais lato, porém, o status era herdado.
Nestas condições, a escola única acarretaria desastrosas consequências para os indivíduos que através dela se promovessem. Filho de operário que «subisse» por intermédio da «escada educacional» pagava um alto preço: «Seleccionado pelo professor primário para estudar ciências para as quais o seu espírito não tinha a mesma preparação hereditária que tinha para o ofício, não passaria nunca de um medíocre intelectual, quando muito um homem sábio, mas incapaz de singrar na vida nova que lhe [haviam indicado] sem o ouvir.»*”
*A Voz de 24 e 26 de Janeiro de 1928.
Transcricão retirada deste link:
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223996537J4mEJ0mb1Tn90RZ7.pdf
A chantagem: Ai não me ligam, ora tomem!
A propósito de comportamentos chantagistas, o jornalista Ferreira Fernandes publicava em onze de Maio último no Diário de Notícias um texto muito elucidativo. Transcrevo partes desse texto:
«O Fernando, meu amigo de juventude, ganhava a vida a cantar mal. Em Grenoble, França, entrava nos restaurantes e assassinava uma canção de Brassens. No fim, perguntava: "Querem outra?" Gente de bom gosto implorava: "Surtout, pas!" (Nem pensar!) E ele estendia o chapéu para que os francos pingassem. "Ou me dás dinheiro, ou..." é um exercício a que os ingleses chamam blackmail, os americanos racket, os sicilianos pizzo, estilos diferentes de extorsão iguais à atuação do meu amigo. Só que a arte do Fernando era também uma lição de etimologia: a palavra chantagem vem do francês chanter, cantar.
(…)
[Certo proceder] (…) “será sempre obra de um bandido. Os outros têm uma linha, a que podemos chamar honra, que nunca ultrapassarão. O meu amigo Fernando, por exemplo, nunca cantou a segunda canção.»
Digo eu: há, porém, aqueles que, não (re)conhecendo qualquer linha, “cantam” pela segunda, terceira, e… enésima vez.
E, oh céus!, é sempre a mesma absurda e obsessiva - e única - “cantilena”!
"… que gente é formada nessa escola, enfim, que as ciências da educação e essa ideologia igualitarista idealizou, portanto a 'boa escola' permite que muita gente supere completamente essa desvantagem, mas mesmo que não permita que a pessoa supere completamente, este é o meu ponto, era aqui que eu queria chegar, mesmo que não permita, permite a toda a gente poder ter um futuro digno e realizar-se como pessoa, como profissional ou como cidadão..."[Guilherme Valente]
“... os salazaristas viam os analfabetos a uma luz relativamente favorável: os analfabetos possuíam uma cultura própria, conduziam-se com decorro, eram diligentes. Analfabetismo não significava nem ignorância nem imoralidade. Os analfabetos podiam ser decentes e felizes; além disso, em geral, não prejudicavam os outros, não acalentavam ambições e mostravam-se submissos e resignados.”[Maria Filomena Mónica]
Que baboseira é essa: "...fazer valer sua autoridade desumana"? A Escolástica propunha a consideração de todos os prós e contras de uma teoria, agora o senhor vem com essa conversinha de compreensão mútua. Compreensão mútua ignorante a que se chegou com esse tipo de ensino.
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