domingo, 27 de janeiro de 2013

Os Superficiais - o que a internet está a fazer aos nossos cérebros

PALESTRA
por António Piedade

CASA DA ESCRITA - Coimbra| 29 de janeiro | 10h30
Entrada livre

"Quais as influências e consequências que a tecnologia subjacente à internet tem sobre a forma como estamos a moldar a nossa aprendizagem e a estruturar a nossa maneira de pensar?", é uma das perguntas a considerar.

Apesar de abrangente, esta questão resume o objectivo da palestra: a partir do livro - com o mesmo título da palestra - da autoria de Nicholas Carr (livro finalista do prémio Pulitzer e publicado entre nós pela Gradiva), propõe-se uma reflexão e discussão numa abordagem ao actual pensamento "distraído" e "superficial" que as novas tecnologias da informação baseadas na internet parecem estar a causar aos seus utilizadores.

10 comentários:

ASMO LUNDGREN disse...

sim há in for mação en excesso e isso leva ao pessoal por piedade impedir-se de massacrar as meninges e aceitar chavões e ideias velhas e ultrapassadas

e a pensarem que a informação sem reflexão liberta...

é o problema typo dos professores universitários

vamos queimar a judiaria? ou os monhés?27/01/13, 23:42

é com autos de fé é que isto vai
Responder

Dios mio estas loco...hijito tuo27/01/13, 23:40

Sermos um país de armas e cavalgaduras velhas, não quer dizer, que somos uma nação una e indivisa, mas antes uma federação de concelhias e caciques que se perpetua há séculos desde a reconquista e mesmo atrás dela.
Logo dizer que para o exercício correcto de uma função, sem especificar qual a função que se faz em prol de todos, pois o exército tem utilizado a máxima que quem dá o sangue pela pátria está legitimado a fazer babadés e golpes de estado e esconder essa relação função-finalidade da dita função com base numa transcendência permissiva de actuação arbitrária, parece mesmo um discurso daqueles ditos do vazio, é a vacuidade da forma a sobrepor-se à funcionalidade da dita forma.

O que tinha o condão, ritualismo mágico para realçar a fé nas palavras ocas que aparentemente permitem couraçar a Comunidade se calhar ao estylo salazarista do orgulhosamente sós ou os meus servos da gleba courAÇAM-me melhor que os teus

e essas velhas loas podem permitir, em circunstâncias graves e extremas de desvio,que alarves a desafio implantem a retoma de instituição electiva pessoais ou impessoais que falharam anteriormente pois as bases dinásticas, de presidentes reis ou de reis presidenciáveis à kim ill de sunga dão Carlos Quintos de queixadas descomunais e Pedros os crus que ao jeito de cruzados da cruz saltam ao cu dos escudeiros o que é bem diferente da compulsiva alea presente nas escolhas de ementas restritas que hoje se fazem profusamente,por tudo e por nada, por obra de ecolalias e outras perturbações dos centros cognitivos que transbordam massas verborreicas que vão abrindo caminho para os triunfos precários, pois todas as babilónias são precárias e desilusões da irresponsabilidade do ciclo infernal da promessa de mercês e vinhos do Porto, laranjas e demais primores por concessão dos marqueses ou condes-barões , que necessitam de desperdício e sucção de concessões de impostos e de terras aos mais expostos para poderem financiar saraus e outras brutalidades culturais.

Na borrasca virtual que criámos e alimentamos na nossa psicose maníaco-depressiva para dizer nauticamente que a atravessamos, talvez fosse bom ir(mos) pensando em mudarmos a maneira saloia de enunciar os nossos problemas em vez de pensarmos em desencadear a ruptura por golpe de estado militar ou constitucional que verdadeiramente não se impõe, voltando a um sistema caduco fútil, arcaico, anterior ao estado-nação que já não se adapta ao XXIº século e con provado que se oferecia como argamassa gelatinosa que ligando as memórias do Passado ao Portugal Futuro na cabeça velha de velhos e semi-moços envelhecidos pelas velhas ideias e em que o Presente ténue que se torna passado em instantes era erguido tal como onda, sobre o equilíbrio precário da realidade, onde irrealidades como Finalidade e Vigilância ou vigil ânsia, são ânsias vágeis da debilidade mental dum país de embuçados e matronas com muito buço, pois em vez do sheik em branco que, em nome de uma manifestação de vontade contingente e efémera espartilhada por egrégios avós, vai eternizando as alternâncias de clones unidos na rota transviada de estragar o que resta e felizmente ainda restam 35% descapitalizados e falhos de capitais para importar maquinaria e energia

Os Anarquistas tinham razão reconverteram-se de partido anarco-sindicalista em partido comunista português o único que responde às aspirações dinásticas da patuleia e dos patetas...

ASMO LUNDGREN disse...

do mesmo modo a internet a wikileaks essa espécie de jornal do crime y correio da manhã juntos com pitadas de loucura em milhões de páginas de lavagem de roupa suja e lavagem ao cérebro não libertam nem trazem nada de novo

do mesmo modo a educação online não acrescenta muito se o matemático em causa tiver uma desconexão via skype de illinois das suas ideias uninominalistas com a realidade de um país afogado em con venções e convecções de neo-normas e neo-con's que as implementam

e onde racionalizar para melhorar e reter os mais eficientes

e não necessariamente os melhores ou os cérebros mais especializados

o caso das ordens de engenheiros e médicos e outras alarvidades que protegem os filiados mas não ordenam puto é disso prueba

Anónimo disse...

A natureza eléctrica desta tecnologia e o seu impacto sobre o usuário explica muita da superficialidade necessária e instintiva. Acho que o áudio é altamente vantajoso na web, por exemplo, a mim custa-me fisicamente ler no ecrã de forma sistemática, é totalmente mais desgastante que ler um livro. Há que ter em conta que as facilidades têm sempre custos e que nós poderemos sempre criar novas formas de ultrapassar os impactos negativos, alguns pelo menos. De qualquer modo a densidade de consumo disparou céu a dentro.

Jagganatha disse...

claro ó nativo de Португалия-3 Al jube Arrota Украина-0
só nos США é que há malucos que gastam a vista nisto, muito fotão e fodão emitido e reflectido

Já num bom livro anti-reflector como os da galeria pan horama que é grego dos anos 60 e 70 a protecção do leitor contra os fodões e fotões reflectidos era great like peter

je ne sais pas pá mais toute le monde est contre le regime de lire un livre ou un chant

et lire 10 chants quando o futrebol só tem quatre c'est brutal e a interneta cria dependências já un livre cria pendências principalmente se é de Droit con's titulum annale

Anónimo disse...

Não sei se a internet é causa da superficialidade se apenas uma das plataformas, entre outras, onde ela se expõe. Veja-se o caso dos média e a forma como tratam a informação: que culpa tem o suporte ?
Para procurar as causas da superficialidade que anda por aí, talvez tivessemos de ir alé do óbvio. Poderimaos por exemplo perguntar à escola qual o papel que tem nesse processo. Tome-se por exemplo o programa de geologia e biologia do secundário, de que sou professor, onde a quantidade de informação e o imperativo de a assimilar ( exames....) são de tal ordem, que não sobra espaço para promover a compreeensão do que quer que seja, que é a única forma que conheço de combater e espuma das coisas.

M Rocha

Cláudia da Silva Tomazi disse...

O alento educativo a utilização da norma correcta que elaborada.

José Batista disse...

Caro colega M Rocha

Como eu julgo saber o que sente. Esta matéria seria um nunca mais acabar..., mas só lhe digo que me causa tristeza e alguma revolta estar a concluir os diversos contributos para a elaboração dos modelos do interior da Terra, ter alunos em número razoável que acham a matéria bonita, e que a entendem e sabem bastante bem, e pensar que de junho a um ano esses alunos vão ser sujeitos a um exame onde é muito improvável que haja uma só questão que se relacione diretamente com o que estamos a dar.
Se o programa fosse outro, os exames poderiam eventualmente ser como são.
Agora, sendo os programas o que são, como é possível que, de 2003/04 para cá os exames tenham sido o que têm sido?

E com os professores da biologia e geologia "caladinhos", enfim...

joão boaventura disse...

O que se passa com a internet equipara-se ao que se passou com a cicuta que Sócrates bebericou. Ele morreu não pela cicuta, mas pela overdose de cicuta.

De resto, as pessoas conscientes e que pretendem desenvolver um tema, onde está centralizado o seu interesse de pesquisa, só ytem que se ater a esse tema, e não perder tempo com o mundo mágico das letras e das imagens que a net nos fornece.

O que se passa aqui não é demais nem de menos do que ocorre com a documentação que é fornecida a um investigador para trabalhar no tema central, e dali não sair a menos que qualquer dos documentos forneça mais fontes sobre a matéria, como recurso auxiliar.

Portanto, quem recorre à net deve orientar-se pelas regras da documentação, já que a informática se assemelha a qualquer biblioteca, também com muitos documentos digitalizados.

Como em tudo na vida, com peso e medida q.s.

Cordialmente

ASMO LUNDGREN disse...

olá baptista inda não te reformaste?

os exames anteriores a 2003 com os de 1990 a 1994 ainda com sistemas cristalinos em esquemas da Fcul que ninguém dava no 12º eram melhores?

pois....

joão boaventura disse...

Ainda a propósito do tema, acabei de receber a Análise Social, n.º 205, 4.º trim. de 2012, com um artigo interessante da autoria de José Alberto Simões, "Invesrigando a rua através da internet (e vice-versa): considerações teórico-metodológicas sobre um itinerário etnográfico", pp 792-817.

Transcreve-se o último parágrafo das Conclusões:

«À medida que a internet parece absorver (e ser incorporada em) diferentes práticas quotidianas (mesmo que não integralmente), faz porventura cada vez mais sentido a recomendação metodológica de a considerar em interdependência com o que se passa "offline" e, por isso mesmo, de a encarar como objecto de estudo e instrumento de investigação com um carácter multifacetado e adaptável à análise de diferentes objectos empíricos, mesmo que (ou justamente porque) fluidos e em constante mobilidade.»

Quem quiser lê-lo, está disponível aqui.

Cordialmente

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