Na "rentrée" os escaparates das livrarias têm mais novidades. Eis meia dúzia de novidades de ficção que me chamaram a atenção e que irei ler quando tiver tempo (aparecem por ordem alfabética do autor):
- John Darnton, "A Profecia de Neandertal", Casa das Letras, 2008.
Um jornalista do "New York Times", prémio Pulitzer e irmão do historiador e director da biblioteca da Universidade de Harvard Robert Darnton, depois do enorme êxito que foi romance "O Pecado de Darwin" (a ler ou reler no ano Darwin que se avizinha!) conta-nos uma envolvente história de um antropólogo de Harvard, que faz uma descoberta inesperada na Ásia Central...
- Jill Gregory e Karen Tintori, "O Último dos Escolhidos", Gradiva, 2008.
Uma história escrita a quatro mãos que mistura cabala e seitas secretas com temas da actualidade internacional como as guerras no Afeganistão e no Iraque.
- Will Lavender, "Aula de Risco", Difel, 2008.
Um "thriller" psicológico que mistura imaginativamente uma aula universitária de lógica com um crime, que é o primeiro livro do norte-americano seu autor. O interessante título português é imaginativo pois o original, que entrou na lista de "best-sellers" do "New York Times" intitula-se "Obedience".
- Aquilino Ribeiro, "O Galante Século XVIII. Textos do Cavaleiro de Oliveira", Bertrand, 2008.
O grande mestre português da escrita parte aqui de textos do Cavaleiro de Oliveira, um dos famosos estrangeirados do século XVIII que a Inquisição queimou em efígie. O prefácio é do escritor Baptista Bastos. Lembre-se que Aquilino é também autor de um romance sobre outro autor perseguido do tempo do barroco "Anastácio da Cunha. O Lente Penitenciado". A capa é feia: como é possível fazerem-se hoje capas tão arcaicas?
- Georges Steiner, "Anno Domini", Gradiva, 2008
O conhecido ensaísta nascido em Paris que tem ensinadoi nas melhores universidades do mundo, e que esteve há pouco em Lisboa numa iniciativa da Gulbenkian (ver "A Ciência terá Limites?", Gulbenkian e Gradiva) faz aqui mais uma das suas saborosas incursões pela ficção. Tradução de Miguel Serras Pereira.
- Neal Stephenson, "Odalisca", Tinta da China, 2008.
Terceiro volume do "Ciclo Barroco" deste consagradíssimo autor norte-americano de ficção científico-histórica (ver última "Wired"), que aparece depois de "Argento Vivo" e "O Rei dos Vagabundos", ambos já publicados pela Tinta da China. A acção passa-se no século XVII e na galeria de personagens estão o rei de Inglaterra Carlos II e a sua consorte portuguesa, D. Catarina de Bragança. Também aparece Isaac Newton, de cujas obras foram retirados alguns desenhos geométricos que aparecem no romance.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O corpo e a mente
Por A. Galopim de Carvalho Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
Sem comentários:
Enviar um comentário