quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Train your brain
Os jornais chegam a mais, muito mais pessoas do que os artigos e livros de teor académico. Chegam também a todo o tipo de público, mais e menos informado. Daí que as suas decisões tenham impacto directo em muita gente.
Considerando que essas decisões podem contribuir para o enriquecimento ou empobrecimento cognitivo, há uns meses atrás detivemo-nos na decisão que nos pareceu particularmente infeliz do Semanário Sol distribuir adaptações, destinadas a crianças, de textos dos nossos autores clássicos. Detemo-nos, agora, na decisão que nos parece particularmente feliz do Semanário Expresso distribuir pequenos livros de exercícios destinados a “exercitar a mente”.
Tais livros não são uma ideia original deste jornal, como foi a dos livros adaptados, que o Sol partilhou com as Edições Quasi. Mas nem sempre a originalidade é uma mais-valia; se outros tiveram um boa ideia, resguardando os devidos direitos de autor, é razoável que se siga. Neste caso, o Expresso foi buscar a ideia a Espanha, mais precisamente a Ángels Navarro, que também concebeu os mais de trezentos exercícios que se oferecem aos leitores de todas as idades.
E concebeu muito bem. Numa linguagem simples e sinteticamente, explica a importância de se treinarem as capacidades ou competências que dão corpo à nossa inteligência, explicando as que são postas em evidência nos exercícios propostos: percepção/espaço, linguagem, cálculo, raciocínio e memória. Sossega a pessoa que pega no livro, afirmando que, para se ter sucesso “não são necessários grandes conhecimentos, nem qualquer preparação especial. É apenas necessário abrir a mente, libertar-se de ideias preconcebidas e aceitar o desafio”. Dá, ainda, alguns conselhos gerais para melhor actuar, que também servem de suporte para que a pessoa não desista à primeira dificuldade. De seguida, vêm os exercícios, muito bem apresentados sob o ponto de vista gráfico e, no final, as soluções e meia-dúzia de páginas em branco para notas.
Sem desvalorizar todo este trabalho, arriscamos afirmar que de importância semelhante é a sua divulgação neste país de baixos resultados académicos, invariavelmente revelados em provas nacionais e internacionais. Resultados que indicam não uma incapacidade intelectual inata dos nossos alunos para compreender e resolver problemas mas, sobretudo, uma falta de estimulação cognitiva na escola, nas família e noutros ambientes em que vivem.
Por outro lado, a tiragem de 150 mil exemplares que o Expresso fez dos livros de exercícios, poderá fazer chegar a seguinte mensagem a pelo menos esse número de pessoas: “a investigação psicológica e neurológica mostrou que os exercícios mentais ajudam a combater o envelhecimento cerebral. A memória treina-se, o vocabulário adestra-se e o raciocínio exercita-se”. Invocam-se dados científicos correctamente, além de que se trata de dados que nos dão esperança: afinal há saída para melhorarmos.
Só mais uma nota: os quatro livros da colecção saem todos em Agosto. Excelente decisão, pois sendo o mês de férias para grande parte da nossa população, é a altura do ano mais amável para este tipo de desafios.
Maria Helena Damião e Maria Regina Rocha
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3 comentários:
" os quatro livros da colecção saem todos em Agosto."
Espero que seja em Agosto posterior ao Agosto de 2008, porque este último acaba dentro de 3 dias!
Nossa! Quer dizer então que não é somente no Brasil que os alunos andam destreinados na prática do pensar?
Gostei do blog. Vou deixar o link dele lá meu (O Cognosphera)
Obrigada
Glória Fontanetto
Numa matéria no UOL “Quem são os ‘sem religião’?” traduzida por Teresa Acker, uma frase sombria mostra o nocivo intento dos ‘sidious’ mandantes-de –crenças: “Ao perceber apenas o refluxo, não se vê o mar subindo”. É a mesma frase que foi jurada pela trama dos vigaristas-vagabundos que se fizeram “reis” e “donos” da civilização humana, quando perderam aquele processo criminal que pais e mães e professores corajosos nos EUA impetraram a favor da liberdade de seus filhos (e de si mesmos) na vida civil. Isso foi em 1987, no Estado da Pensilvânia. Lá perto, muito perto, estava um moço do Projeto Passos da Natureza-Brasil, que acompanhava uma intensa covardia desses mesmos pulhas sobre garotos e garotas aqui, numa cidade pequena na América Latina. O lastro de tanta ignomínia escumou em tão imundo esgôto que quase esgulhepa sem chance alguma o Pensador que assistia e vivia tudo, estarrecido, atônito. O premeditado conjuro dos sidious abalou o mundo com o ‘atentado’ do 11 de Setembro. Esses ‘caras’ que têm escroques fincados nos cargos de alto escalão nos governos dos países (que suas crenças debitam a seus pés a devoção das gentes em miséria subserviente, pelo insanável sofrimento dos desfavorecidos que vão e vêm de seus duros e honestos trabalhos), e que sem escrúpulo algum maquinam uma rotina de terror e violência, escondidos atrás de “transparências” e “éticas” são os próprios forjadores da insana covardia que insuflam (para se refestelarem à custa do sacrifício da vida das pessoas).
Eles prenunciam seus planos (a cada minuto e segundo) pra nós lá adiante virmos vê-los voltar sobre nós, como o mar que devolve a poluição que nós produzimos sem atenção, para voltarem como as imundícies que escumam nas ressacas, e tenhamos de novo o pavor do que eles fazem conosco a séculos a fio (e que reverte sobre nossa vida e o meio ambiente); por nossa tão deformada e sofrível ‘educação’ cunhada pelo desgraçado dízimo direto e indireto de nossa vida vilipendiada por vergonhosa, triste, e viciada subserviência.
Isto é que estou alertando sem parar: Lá naquela cidade pequena ao sul do Estado do Rio de Janeiro, o pulha vaticinou “vamos adestrar os negros, e SEMPRE como fizemos, nos servirão como capatazes em troca de vaidade, e os suspenderemos entre eles, e lá na África prepararemos de novo a tsunami de nosso domínio”.
Convidado a se amancomunar com isso, o Pensador recuou estupefacto.
Se em nosso dia-a-dia não dermos a chance de garotos e garotas tão valorosos como os jovens da França (que lá agora são metade ou até mais já declarados como não-nascidos-para-crença), se não honrarmos nosso compromisso civil de liberdade, começado em fúria e valor na Década de 60, e que nos prontificou a Década de Vitórias Pujantes que foi a de 80;
Se nos arrastarmos nesses restolhos de dias horríveis em que nos vilipendiam sem chance sequer de respirarmos até mesmo quando assistimos a filmes, tragados por falas e dublagens com extrema covardia psicológica (que pelo menos antes nos indicavam brechas para liberdade);
Se insistirmos em não ver que temos vivido nesse espasmo modorrento de duas décadas (90-2010) de crasso engulho civil, das maquinações do “formato” teológico do nazi-socialismo-divino;
Então meus caros, peçam a “benção” à desgraça dos desgraçados que “estão no “controle”, que mais uma vez desfolharão uma civilização inteira com toda sua desavisada “paz” e ‘confortável’ grandeza.
Haddammann Veron Sinn-Klyss
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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