Informação recebida da galeria:
LEONEL MOURA ARTe
inaugura
Quinta-feira, 17 de Janeiro, 21.00 horas
Rua das Janelas Verdes, 76 - Lisboa
Para Acabar de Vez com a História de Arte
A exposição apresenta uma série de trabalhos realizados por vários
robots tendo como base obras de conhecidos artistas
[Warhol, Rauschenberg, Frida Kahlo, Van Gogh, Kandinsky,
Leonardo da Vinci, Amadeo de Souza Cardoso, Picasso ...]
Neste processo os robots "interpretam" as obras, em particular o seu colorido,
refazendo as mesmas
http://www.lxxl.pt/actual.html (imagens de algumas obras em exposição)
Robots em acção
Na inauguração e nos Sábados 19 e 26 de Janeiro os robots realizarão algumas pinturas
Galeria
LEONEL MOURA ARTe
Rua das Janelas Verdes, 76 - Lisboa
T: +351 213967261
Terça a Sábado das 13.00 às 19.30 horas
galeria@leonelmoura.com
Sites
http://www.leonelmoura.com/ (inglês/english)
http://www.lxxl.pt/ (português)
http://www.lxxl.pt/arquivo.html (Arquivo arte do século XX)
http://arte2.wordpress.com/ (Blog, português)
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2 comentários:
Exposição de uma visão do mundo robotcentrica onde os humanos se escondem nos bastidores e põem as máquinas no palco.
O antropocentrismo não podia durar sempre!
Um robot não tem consciência do que faz. Ele foi instruído com algoritmos definidos ou alternativamente, com algoritmos aleatórios que não dependem dele mas da causalidade natural.
Não há utilização do livre arbítrio (supondo que ele existe).
Não há nexo de causalidade "eu faço isto porque quero", nem há nenhuma relação consciente com a obra produzida. Para todos os efeitos o robot "não sabe" que produziu sequer uma obra.
"A sua interpretação das obras clássicas" diz Leonel Moura. Mas interpretação pressupõe uma hermenêutica, um estabelecimento de uma relação consciente. Duvido que um robot faça isso. Ele apenas "fotografa" e "repdroduz" mais ou menos fielmente, uma obra que lhe for fornecida. Eu posso fornecer a um robot os girassóis do Van Gogh, e ele depois mediante efeitos programados aleatoriamente distorcer as cores, os traços do que lhe foi introduzido. Mas nada disso me diz que está a acontecer arte ou sequer uma interpretação da obra original.
Logo, eu diria que não há artista.
Se não há artista, também se pode colocar a questão se se está a fazer arte ou pretender fazer.
Portanto deixo no ar... o que realmente se está a tentar fazer ou provar aqui?
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