quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

After Darwin


Informação recebida do centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa:

No Teatro da Politécnica, no próximo Domingo, dia 13 de Janeiro, às 17h, representa-se a peça "After Darwin".
(mais informações sobre a peça em: http://www.teatrodmaria.pt/Temporada/emCena.aspx )

Depois da peça, terá lugar um Debate sobre "Evolucionismo e o seu Ensino" (aberto aos professores de Biologia do Ensino Secundário e demais público interessado).
A mesa contará com a participação de André Levy (Investigador em Biologia Evolutiva), Olga Pombo (Professora de Filosofia das Ciências) e Helena Abreu (Professora de Biologia e autora de um estudo sobre o ensino da Evolução em Portugal).

3 comentários:

perspectiva disse...

Porque não discutir antes a lei da gravidade e o seu ensino?

É muito simples. Porque a teoria de darwin é especial. Enquanto a lei da gravidade pode ser observada e experimentada, nos seus efeitos, por qualquer pessoa, a evolução das espécies do simples para o complexo não pode ser observada por ninguém.

Ninguém jamais viu a vida a surgir por acaso ou uma espécie menos complexa a dar origem a outra espécie mais complexa.

A teoria da evolução baseia-se essencialmente no não observado.
Ela é essencialmente especulação e interpretação naturalista.

Perante os mesmos DNA e RNA, isótopos, fósseis, rochas, esqueletos, os criacionistas apresentam uma interpretação totalmente oposta, mas que é mais congruente com a evidência observável.

Há uns anos atrás a revista National Geographic (também em Portugal) num grande artigo de capa pretendendo defender a evolução, disse a certa altura que a teoria da evolução é como um filme de 1000 fotogramas, em que só temos 1 e faltam os restantes 999.

Essa ilustração é muito interessante e oportuna, na medida em que salienta que o evolucionismo é essencialmente uma teoria do não observado.

Ela permite pôr em relevo a diferença essencial entre o evolucionismo e o criacionismo.

A diferença entre os criacionistas e os evolucionistas é que os primeiros baseiam-se apenas no fotograma que se vê, ao passo que os evolucionistas se baseiam nos 999 que não se vêem.

Eis a diferença!

Azul Neblina disse...

Você consegue testar a teoria da gravitação de Einstein? Ena, afinal você é mais esperto que eu pensava...

perspectiva disse...

Estimado Azul Neblina. Essa pergunta é interessante. Na verdade, de acordo com alguns modelos cosmológicos, a gravidade pode ser uma coisa bastante mais complexa do que se pensa.

Por exemplo, de acordo com a cosmologia proposta pelo astrónomo Tom Van Fandern, baseado na simples interacção das partículas, a meta-gravidade pode ser uma força essencialmente repulsiva e não atractiva.

De acordo com este modelo, a meta-gravidade tem o tamanho de do centro de uma galáxia, pelo que cada galáxia seria um "mundo" autónomo não havendo qualquer expansão ou contracção do Universo.

De acordo com este modelo, os desvios para o vermelho(redshifts) não seriam o resultado da expansão do Universo, mas apenas o efeito cumulativo da interferência de partículas de gravidade com as ondas de luz.

Por causa do efeito protector da gravidade, a máxima protecção é atingida nos vestígios de supernovas, os quais não sofrem um colapso infinito para buracos negros, antes dão lugares a quasares.

Quando me referia à gravidade no sentido Newtoniano, estava a referir-me apenas ao sentido mais comum e prosaico do termo.

No entanto, concordo com a sua sugestão. Mesmo em matéria de gravidade, as coisas são bem mais complesas do que se pensa.

Em todo o caso, uma coisa é certa.

Nunca ninguém viu a vida a surgir por acaso a partir de químicos inorgânicos, assim como nunca ninguém viu uma espécie mais complexa a surgir de uma menos complexa.

Trata-se de modelos especulativos e interpretativos, baseados acima de tudo em extrapolações naturalistas.

Interpretações naturalistas à parte, as observações em si mesmas (v.g. DNA, fósseis, rochas, isótopos, mutações, selecção natural, extinções, especiação) são inteiramente consistentes com o relato bíblico da criação, da queda e da corrupção subsequente,do dilúvio global e da dispersão e especiação subsequente.

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