sexta-feira, 23 de novembro de 2007
A Física do Cristianismo e Uma Paixão Humana
Informação recebida da Bizâncio:
Título: A Física do Cristianismo
Autor: Frank Tipler
Colecção: Máquina do Mundo nº22
UM FÍSICO DE RENOME DEMONSTRA QUE AS CRENÇAS FUNDAMENTAIS DO CRISTIANISMO SÃO TOTALMENTE CONSISTENTES COM AS LEIS DA FÍSICA.
«Uma viagem emocionante pelos limites mais longínquos da Física moderna.»
– NEW YORK TIMES BOOK REVIEW
Em A Física do Cristianismo, Frank Tipler faz uma nova e emocionante abordagem à velha questão do relacionamento entre ciência e religião. Analisando séculos de textos e discussões, Tipler apercebeu-se de que, em todo o debate religião versus ciência, não existia uma verdadeira investigação sobre as afirmações e crenças centrais do Cristianismo. Foi esta lacuna que o levou a embarcar nessa tarefa de investigação científica. A Física do Cristianismo apresenta o produto fascinante do seu estudo pioneiro. Tipler começa por esboçar, para os leigos, os conceitos básicos da Física, revelando as ligações subjacentes entre Física e Teologia. Num exemplo convincente, explica de que modo o Deus descrito por Judeus e Cristãos, A Causa Primeira Não Causada, é totalmente consistente com a Singularidade Cosmológica, uma entidade cuja existência decorre das leis físicas. A sua argumentação sobre a possibilidade científica dos milagres oferece um impressionante suporte científico para muitas das mais prodigiosas afirmações do Cristianismo.
A abordagem inteiramente racional de Tipler assegura a Física do Cristianismo um lugar à parte no contexto das obras que se dedicam ao conflito ciência religião. Cativará não apenas os leitores que professam o Cristianismo, mas todos os que se interessem por um tema que desencadeia debates intelectuais e culturais acesos e fracturantes.
-------------------------------------------------------------------------------
Título: Uma Paixão Humana – O Seu Cérebro e a Música
Autor: Daniel J. Levitin
Colecção: Musicalmente nº2
«Infinitamente estimulante, uma perspectiva fantástica (…) Um livro muito importante.»
Oliver Sacks, M.D.
Este é o primeiro livro que conduz a um entendimento científico abrangente sobre o modo como experimentamos a música e sobre o papel ímpar que desempenha nas nossas vidas. Como Oliver Sacks afirmou, Daniel Levitin é uma das poucas pessoas no mundo que poderia escrevê-lo. Uma Paixão Humana é um encontro entre os dois mundos magníficos da Arte e da Ciência e está destinado a ser um marco na história da cultura.
Esta investigação sem precedentes do papel da música na evolução humana e no nosso quotidiano abarca a Psicologia, a Neurociência e exemplos musicais de Mozart a Eminem, passando por Bach, Count Basie, Creedence Clearwater Revival e tantos outros.
Levitin demonstra que estamos todos mais musicalmente equipados do que pensamos pois os nossos cérebros estão dotados para a música. Alguns especialistas de referência defenderam durante muito tempo que a música é um elemento decorativo que vive de forma parasita nas franjas da natureza humana. Levitin, pelo contrário, defende e demonstra de modo convincente que a música é uma paixão da essência da natureza humana, talvez mais fundamental para a nossa espécie do que a linguagem.
«O livro de Levitin é eloquente e poético (…) é muito gratificante acompanhar esta investigação de um autor que é um notável músico, um conceituado cientista e alguém que ainda se encanta a contemplar o universo.»
STING
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O corpo e a mente
Por A. Galopim de Carvalho Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
6 comentários:
A física sempre se mostrou compatível com a inferência de que o Universo foi Criado de forma instantânea e sobrenatural.
Na verdade, a lei da conservação da energia não se compadece com o auto-surgimento de um Universo a partir do nada.
Do mesmo modo, a lei da entropia sugere que no princípio havia mais ordem do que agora.
Além disso, como ainda existe um grau muito apreciável de ordem, a lei da entropia sugere que o Universo não pode ser infinito, sob pena de já ter atingido um grau máximo de entropia.
Tudo isto sugere que alguem teve que introduzir matéria, energia e ordem no Universo.
Se o Universo esta a "perder corda", isso significa que alguém teve que lhe dar corda no princípio.
Ora, a Bíblia diz: "no Princípio criou Deus os céus e a Terra. E disse Deus: haja luz, e houve luz"
Ora, luz é essencialmente energia.
Como se vê, a Bíblia é inteiramente consistente com as observações físicas.
Não é preciso ser Frank Tipler a dizê-lo. É óbvio para qualquer observador de mente aberta.
O que me parece óbvio é que alguém que pega em passagens bíblicas e tenta encontrar "significado físico" nelas está a desperdiçar o seu tempo. Por um lado, porque a Bíblia não é mais do que um livro de histórias (não quero com isto dizer que não seja muito importante, mas o que lá vem escrito são narrativas, feitas por humanos, cujo grau de veracidade varia desde o mito até à biografia). Com mais ou menos liberdade criativa, a Bíblia não deve ser interpretada à letra, porque nunca foi esse o seu propósito. Tentar provar que o milagre A ou a cura B ou a passagem C podem afinal ter acontecido e não ser puramente invenção não muda nada acerca do que a bíblia é e continuará a ser: um livro de perguntas, não de respostas. Pelo menos, e da minha perspectiva, penso que assim o é.
O facto de que um deus, qualquer um, existir não é compatível com aquilo que eu acredito, mas gosto de pensar que me mantenho aberto à argumentação, embora saiba, e possa provar à partida que nenhuma conclusão poderá ser tirada, por muitos tratados que se escrevam, acerca do assunto. Agora, podemos muito bem distinguir entre o que é produtivo e não o é. Não acho que este tipo de discussões sejam produtivas. É produtivo saber qual é o interesse que a ciência ou a religião podem ter no mundo. É interessante argumentar pró e contra a construcção da religião como um mecanismo da inteligência humana. É agradável discutir com quem percebe do assunto, pelo mero prazer do debate, se a Física inviabiliza a existência de Deus ou não. Quando se descobrem alguns resultados, como os teoremas de incompletude de Godel ou a incerteza de Heisenberg, ouvi colegas dizerem "só pode ser Deus a gozar com a nossa cara." e outros a dizerem "faz sentido, a construcção da teoria está aqui, e é possível derivar estes factos matematicamente, logo eles têm de estar certos." É tudo uma questão de ponto de vista, que deve ser solucionada interiormente por cada um. Um já fiz a minha parte.
Mas por favor, não me venham dizer que é possível transformar água em vinho. Mesmo que fosse... Qual é a relevância disso para a questão da existência ou não de Deus/divindade ou não de Jesus? O sr. Frank Tippler, com todo o respeito, deveria dar melhor uso ao seu tempo, pois parece-me que a nossa compreensão do universo melhoraria mais se ele olhasse para cima (para as supernovas) em vez de para baixo (para um livro escrito há dois mil anos).
Peço desculpa, em rimeiro lugar, eplo "double post".
Para perspectiva:
Na realidade, notei algumas interpretações erróneas no que disse:
1. Disse que luz é essencialmente energia. Mas a matéria também é segundo o mesmo princípio, essencialmente energia. A distinção entre a matéria e energia não é passível de ser feita, aliás, é isso que diz a famosa equação E=mc^2 que decerto conhece.
2. A Física compadece-se com o surgimento do Universo a partir de uma singularidade. Também se compadece com o surgimento do Universo de 43871 singularidades, se estivessem bem distribuídas o suficiente para dar origem à anisotropia da radiação de fundo de microondas. Uma singularidade é um evento em que toda a energia se encontra concentrada num ponto. O Big Bang não quer dizer que antes não havia nada e agora havia coisas, apenas que antes havia muito num lado e depois, naturalmente, essa concentração de foi expandindo, originando o Universo de acordo com o Modelo Cosmológico Padrão.
2. Repare que, para usar as suas próprias palavras, o Universo está a "perder a corda" isso não quer dizer que alguém teve que dar corda no início. Apenas quer dizer que o Universo, no início, tinha mais corda do que tem agora. É fácil derivar demasiado de alguns resultados, sobretudo quando nos dá jeito (com todo o devido respeito).
Aplaudo a referência a estes livros.
Se a fisica do cristianismo for mais um livro para reabilitar a biblia então esquecam que é mais uma palermice de livro e pseudo-ciencia.
Armando Quintas
Parece haver algum preconceito no seu comentário. A Bíblia tem muitas informações científicas, sim senhor. Umas são concepções próprias do tempo, e por isso se tornam de grande valor para se conhecer o pensamento das épocas a que os textos dizem respeito, outras são resultado da observação e experiência dos Hebreus. Basta recordar-lhe que muitas das zonas de produção agrícola do Estado de Israel resultaram dos conhecimentos adquiridos pelo simples estudo da Bíblia, ou que nove das dez pragas do Egipto são fenómenos que continuam a acontecer.
Enviar um comentário