sábado, 17 de novembro de 2007

A CIÊNCIA EM HARRY POTTER


Minha crónica do último "Sol":

Bem sei que os livros de Harry Potter são dos mais vendidos em todo o mundo, mas confesso que nunca li nenhum. Nem sequer vi nenhum dos filmes feitos com base dos livros. Portanto, pouco sei sobre Harry Potter. Sei que a série tem sido um enorme sucesso, com mais de 300 milhões de exemplares vendidos em 64 línguas. Sei que a autora é J. K. Rowling, uma britânica que viveu pobre e anónima no Porto, teve um casamento mal sucedido com um português, mas que agora é uma das mulheres mais ricas e famosas do mundo. E sei que o último volume da série acabou de sair em português (”Harry Potter e os Talismãs da Morte”, Presença).

Ainda sei, por ouvir dizer, que Harry é um aprendiz de feiticeiro na Escola de Hogwarts que enfrenta o terrível Voldemort, mas já não faço ideia do que sejam os “muggles”, o “quidditch” ou o “Hagrid”. Julgo que qualquer criança me saberá explicar. Encontro esses estranhos nomes ao ler um livro de Roger Highfield que acaba de ser publicado em português com o título “A Ciência e a Magia em Harry Potter” pela Editorial Magnólia.

Ciência em Harry Potter? Não é a ciência o contrário de magia? Há, de facto, pontes entre a ciência e a magia. O pensamento científico partiu muitas vezes do pensamento mágico (não é por acaso que o mocho sábio e a coruja das bruxas são aparentados). E a ciência moderna, armada com poderosa tecnologia, parece por vezes pura magia. O que tem, portanto, a ciência a dizer sobre os truques de magia descritos no livro? Serão pura fantasia ou existirá tecnologia suficientemente “mágica” que possibilite alguns? O que há em Hogwarts ao arrepio das leis científicas?

O autor, jornalista científico do “Daily Telegraph”, responde a estas questões. O seu livro parte das aventuras de Harry Potter para comunicar ciência. A ideia é boa se pensarmos na multidão de leitores de Rowling e da necessidade que a ciência sente de ir ao encontro do público, em especial o jovem. O livro é bem curioso: explica-nos, por exemplo, se poderão existir vassouras voadoras ou capas de invisibilidade...

4 comentários:

Anónimo disse...

Carlos.
A Senhora têve sorte por que os livros se derigiam às crianças,as quais tinham um mistério à sua volta.A curiosidade das crianças trouxe a fama à Senhora e o suçésso das librarias é indiscutàvel:a nâo violência às quais estamos habituados levou a que os pais nâo se oponham a leitura.Nâo li nenhum livro mas tenho os DVD os quais vejo de tempos a tempos:mas existe uma coisa nos jogos de Harry Potter que provoca crises d'elépsia,seria bom que os pais que tenham intençôes d'ofereçêr os tais a seus filhos se informem .PS vem marcado nos jogos e nos DVD nâo fàço da publicidade negativa,mas sempre é melhor informar-se

Anónimo disse...

Gostaria de vos dar os parabéns pelo blog, gosto imenso de ler sobre ciencia e o vosso blog é muito bom =)
Já li os livros do Harry Potter (escepto o último) e devo dizer que os prefiro aos filmes, embora estes não estejam maus.
muggles: gente não mágica
quidditch: jogo muito popular entre a comunidade de feiticeiros
Hagrid: guarda dos campos de Hogwarts e professor da escola
Virei cá mais vezes =)
Até à proxima!

Anónimo disse...

Stou senpre àprender

Anónimo disse...

Pois a magia não é ciencia, e os efeitos que surgem no harry potter poderão ser simulados pela tecnologia, mas não deixa de ser curioso que a igreja católica ache os livros do harry potter uma abominação demoniaca, parece que eles acreditam mesmo naquilo..

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