sexta-feira, 27 de janeiro de 2023
SIT TIBI TERRA LEVIS
NOVA ATLANTIS
A “Atlantís” disponibilizou o seu número mais recente (em acesso aberto). Convidamos a navegar pelo sumário da revista para aceder à informação.
Imprensa da Universidade de Coimbra
Atlantís - review
v. 49 (2023)
Sumário
https://impactum-journals.uc.pt/atlantis/index
[Recensão a] SCHATTNER, Thomas G. & GUERRA, Amílcar (coord.), Das Antlitz der Götter – O rosto das divindades. Götterbilder im Westen des Römischen Reiches – Imagens de divindades no Ocidente do Império romano, Iberia Archaeologica, 20, Deutsches Archäologisches Institut, Madrid, Reichert Verlag, 2019. 324 pp. ISBN 978-3-9549-0423-5
Miguel Ángel Elvira
[Recensão a] CANDIOTTO, Laura & RENAUT, Olivier (eds.), Emotions in Plato, Leiden-Boston, Brill, 2020. 396 pp. ISBN: 978-90-04-42943-7
Livio Rossetti
[Recensão a] CASSIN, Barbara, Quand dire, c’est vraiment faire. Homère, Gorgias et le peuple arc-en-ciel, Paris, Fayard, 2018. 260 pp. ISBN: 978-2213-71-16-14
Leandro Cardim
[Recensão a] MONTEL, Sophie & POLLINI, Airton (eds.), La question de l’espace au IVe siècle Avant J-C. dans le mondes grec et étrusco-italique: continuité, ruptures, reprises, Besançon, Presses Universitaires de Franche-Conté, 2018. 315 p. ISBN: 978- 2848-67-63-88
Pedro Paulo A. Funari
quinta-feira, 26 de janeiro de 2023
"O ensino e a aprendizagem assentam numa relação humana e não há tecnologia que consiga fazer o mesmo"
“forma resignada e acrítica com que aceitamos” tecnologias de rastreamento e outras.«Em nome da segurança estamos a abdicar da nossa privacidade» e, portanto, da «nossa liberdade». Neste contexto, «a fé tende a ser mais compensadora quando a razão não tem resposta salvífica” e “o negacionismo mais afirmativo do que a dúvida metódica» (Expresso).
"(...) afirmou não simpatizar com os «novos profetas», que fazem do professor «um animador da sala de aula». O ensino e a aprendizagem assentam numa relação humana e não há tecnologia que consiga fazer o mesmo." (Expresso).
«Entendo a educação como uma instituição social com a função fundamental de transmitir o legado do passado às novas gerações. Torna-se para mim difícil entender que a educação não assente no conhecimento, na cultura, no esforço, no rigor, na exigência e na disciplina. O futuro da educação tem de passar pela valorização dessa relação humana. E há que garantir o presente antes de imaginar o futuro.» (Observador).
ODE AO REBANHO (REDONDILHAS BEM INTENCIONADAS)
Centro TUMO em Coimbra: “empoderar" ou empenhar a geração futura”?
(...) esta semana demos uma novidade em primeira mão e das grandes! O edifício dos CTT em Coimbra vai transformar-se no primeiro TUMO do país. Trata-se de um centro de tecnologias digitais e criativas com um programa educacional gratuito, complementar ao ensino obrigatório, que põe adolescentes aos comandos da própria aprendizagem.
Numa semana em que milhares de professores reivindicam melhores condições de trabalho, de vida e escolas melhores para os nossos miúdos e miúdas, ficamos a saber que em Setembro abrem-se as portas para o que parece ser um excelente e inclusivo estímulo pedagógico para esta e as futuras novas gerações. Ainda por cima resultante do esforço conjunto de empresas, empresários e fundações com o apoio também da autarquia.
AO LADO DOS PROFESSORES, PAIS E ALUNOS QUE LUTAM PELA ESCOLA PÚBLICA
“Portugal precisa de fazer cidadãos, essa matéria-prima de todas as pátrias”.
- as dotações orçamentais adequadas; a formação e a avaliação (a sério) dos professores, os programas e os manuais de ensino;- a escolha criteriosa dos titulares da respectiva pasta; uma completa revolução na respectiva máquina ministerial;- a necessária dignificação dos professores, num conjunto de acções, envolvendo, salários compatíveis com a sua relevância na sociedade, colocações, libertação de todas as tarefas que não sejam as de ensinar e outras, postas em evidência nas suas reivindicações.
terça-feira, 24 de janeiro de 2023
DE VOLTA DA GUERRA
Novos títulos da Gradiva
|
|||||||||||||||||
|
MIGUEL REAL E O PROBLEMA DE PORTUGAL
Meu artigo no último As Artes entre as Letras:
Miguel Real (MR), o nome literário de Luís Martins, cuja obra publicada começou
há mais de 40 anos, é, para além de romancista, dramaturgo e crítico literário,
um ensaísta cuja produção é imprescindível para quem se interesse pela cultura
portuguesa. Relevo aqui Portugal. Ser e Representação (Difel, 1988),
Pensamento Português Contemporâneo. O Labirinto da Razão e a Fome de Deus. 1890
– 2010 (Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2011), A Vocação Histórica de
Portugal (Esfera do Caos, 2012) e Traços Fundamentais da Cultura
Portuguesa (Planeta, 2017). Portugal é um problema difícil – ocorre-me um cartoon
de João Abel Manta dos tempos da Revolução de 1974, intitulado «Um problema
difícil», que mostra uma turma com os maiores intelectuais e estadistas a
olharem para um mapa de Portugal. Pensadores como António José Saraiva, Eduardo
Lourenço, José Eduardo Franco, José Gil e, precisamente, MR, tornaram o
problema menos difícil. Baseados na história do país, souberam trazer ao de
cima os traços fundamentais da cultura nacional.
Uma faceta recorrente da cultura nacional consiste na indagação das razões
para o nosso atraso no desenvolvimento, em comparação com outros países
europeus. É injusto atribuir esse desfasamento aos tempos de Salazar e Caetano,
uma vez que já no século XIX e mesmo antes estávamos arredados das posições
dianteiras. Mas, nos séculos XV e XVI, teve lugar a saga dos Descobrimentos,
que fez o país ocupar pelo mesmo uma página nos livros de história universal. O
que se passou, entretanto? A questão preocupou a geração de 1870. Antero de Quental,
em Causas da Decadência dos Povos Peninsulares (1871), disse: «A
decadência dos povos da Península nos três últimos séculos é um dos factos mais
incontestáveis, mais evidentes da nossa história: pode até dizer-se que essa
decadência, seguindo-se quase sem transição a um período de força gloriosa e de
rica originalidade, é o único grande facto evidente e incontestável que nessa
história aparece aos olhos do historiador filósofo.»
MR parte da filosofia e da história, disciplinas que domina, cruzando-as de
modo fértil com a literatura e a religião. Escreveu sobre o Marquês de Pombal,
que mais de cem anos antes de Antero, atribuiu a factores de ordem religiosa – a
malvadez dos jesuítas - a decadência portuguesa. E escreveu também sobre o jesuíta
António Vieira e sobre o sebastianismo que Vieira, à sua maneira, personificou,
o qual vê tempos de grandeza no futuro. MR não subscreve as teses pombalinos da
tenebrosidade dos jesuítas. Comenta em Traços Fundamentais da Cultura Portuguesa:
«Se a identidade cultural fundamental de Portugal se prende com os Descobrimentos,
ela não teria sido criada sem, num segundo momento, desde o século XVI, o
valiosíssimo contributo dos jesuítas: a rede de colégios criados pela
Companhia, formando elites nativas de mentalidade europeia; o alto nível
cultural dos seus membros, difundindo as realizações científicas europeias, fundindo
as línguas deste continente com as ultramarinas na formação de crioulos, estabelecendo
aulas de gramática, retórica, dialéctica, mecânica, matemática por todo o mundo».
Vieira é um dos expoentes desse contributo jesuíta. Escreve MR no mesmo livro:
«Por via da obra do padre António Vieira, numa dialéctica cristã entre expiação
e redenção, Portugal encontra finalmente, e paradoxalmente, no século de maior
decadência, a justificação ideológica que para sempre fundamentará a sua imagem
providencialista de pátria gloriosa, superior às restantes pátrias europeias». É
óbvio que Portugal não deve ter qualquer propósito de superioridade em relação
aos outros países europeus: a mensagem vieirina soa hoje a utopia mística. Mas
a questão persiste: Por que razão, como
está na capa de A Vocação Histórica de Portugal, Portugal é «um país em
construção, mas parado. Um país
bloqueado» (note-se que o livro é de há dez anos, quando a troika mandava).
O autor responde nesse livro, numa passagem lapidar: «Bom governo seria hoje
aquele que, por múltiplos meios, apostasse em fazer de cada português, não um robot
técnico de fato cinzento, camisa azul e gravata verde ou amarela (actual
fato-macaco do cidadão-técnico, que é sempre um cidadão inconscientemente
instrumento de cruéis estruturas económicas), mas um homem culto consciente do
seu lugar na sociedade e na história. Portugal precisa menos de um choque
tecnológico (experimentado pelo pombalismo, pelo fontismo e pelo cavaquismo. cujas
consequências em nada mudaram o nosso ser. limitando-se a uma mera actualização
de instrumentos técnicos ao serviço da sociedade civil e do aparelho de Estado)
e mais de um choque cultural, elevando cada cidadão a um exigente patamar de
conhecimento humanista e cívico que, por arrasto, geraria inevitavelmente o
desejado choque tecnológico. Primeiro, a cultura, o espírito, o sentido de
transcendência; depois, por inevitável arrasto de exigência cívica, o progresso
tecnológico.»
Eu não diria melhor. MR tem uma visão cultural do país, uma visão que está
infelizmente hoje como no passado ausente da governação. É nesta altura que um
grupo como a Seiva Trupe do Porto é vítima de uma tentativa de extinção às mãos
dos burocratas da administração cultural. E é também nesta altura que os
professores são obrigados a fazer greves e a manifestar-se (lembro que MR é, de
raiz, professor do ensino secundário, uma profissão entre nós tão maltratada)
para verem respeitados princípios básicos da sua dignidade.
É preciso ler MR para percebermos melhor quem somos. Somos ainda,
infelizmente, o que temos sido. Mas, sem sebastianismos absurdos, tenhamos
esperança de que venham aí dias melhores.
Depois de muitos passos em frente, alguns passos atrás?
domingo, 22 de janeiro de 2023
UM POETA NO ALENTEJO
quinta-feira, 19 de janeiro de 2023
Falácia da máquina, obviamente induzida por humanos
"De imediato, carater a carater, o documento começou a aparecer à minha frente como se estivesse a ser datilografado por um par de mãos invisíveis"..
“Apesar de o ChatGPT poder ser usado como uma ferramenta muito útil para gerar um texto, também comporta um risco associado ao plágio académico […] É importante usá-lo de forma responsável. Assegurando que o texto gerado é original e faz as devidas citações, é possível recorrer ao ChatGPT de forma ética e cumprindo os standards académicos”.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2023
O que me compungiu mais na vida
O que me compungiu mais na
vida
Foi um aluno, uma
criança,
Que há dias me chamara de
maluco.
Eu não posso mudar nada:
Não posso reter o que
nasce
E crescendo atravessa o
olhar.
Mas continuarei a amar-vos,
E, mais do que
esperança, estou certo
Que aqui alguém se torne
adulto.
terça-feira, 17 de janeiro de 2023
Ainda rente ao brasido o inverno principia
Ainda rente ao brasido o inverno principia.
Ainda está sobre a meda de trigo o teu
rosto
E uma nuvem enovelada de moinha.
Ainda o sorriso aquiescente ergue o cansaço.
Ainda os braços arrastam para a pele as
brasas
E para a terra avelada da mesa o pão caminha.
Ainda, num dealbar de agosto,
Reconheço o equivalente das palavras.
ALFREDO CAMPOS MATOS: ADEUS A UM BOM AMIGO E A UM GRANDE ESTUDIOSO
o DICIONÁRIO DE EÇA DE QUEIROZ, com três edições, cada uma mais completa do que a anterior,e ainda um volumoso SUPLEMENTO AO DICIONÁRIO DE EÇA DE QUEIROZ;EÇA DE QUEIROZ. UMA BIOGRAFIA;EÇA DE QUEIROZ. CORRESPONDÊNCIA (2 vols.);EÇA DE QUEIROZ – EMÍLIA DE CASTRO, CORRESPONDÊNCIAe, ainda, 7 BIOGRAFIAS DE EÇA DE QUEIROZ, livro em que desfaz alguns mitos em vigor.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2023
EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA
O que é ChatGPT e por que a sua utilização tem preocupado as escolas
domingo, 15 de janeiro de 2023
“Ter a coragem de reformar a escola tem que ver com um regresso à exigência.”
O título foi extraído de um artigo de Audrey Jougla, professora de filosofia, publicado no Le Monde de l´Éducation (referência encontrada aqui).
Nesse artigo, a professora francesa afirma:
Os professores têm alertado constantemente para a queda do nível dos alunos, ainda que alguns argumentem que se trata de um bordão e que os alunos de hoje dominam competências que os seus antecessores não possuíam. Contudo, apesar do que afirmam os rankings internacionais, quando lemos os textos ou ministramos cursos, a realidade é assustadora: no final do ensino básico (collège, em França), os alunos são “não-leitores”, como agora são chamados, e no último ano do curso geral uma grande maioria dificilmente consegue exprimir uma ideia com clareza, por escrito.
Não se trata aqui de ortografia ou gramática (se fosse só isso!) mas de uma incapacidade de compreender e de se fazer compreender, que hoje se estende mesmo aos alunos do final do ensino secundário.
A mesma professora desenvolveu o seu pensamento num livro publicado em 2022.
Apresentam-se alguns parágrafos do seu pensamento, expresso num artigo que podem ser lido na íntegra aqui.
Como professora de Filosofia e apaixonada pela profissão, tenho assistido a uma grande mudança, quer da escola, quer dos alunos, em apenas 5 anos... O nível dos alunos é inquietante, o ensino já não atrai novos professores, a escola já não resolve as desigualdades sociais.
Mas porquê e como chegámos a este ponto? A investigação precisava de cruzar os estudos, as estatísticas, de entrevistar os investigadores, os professores para chegar à objectividade dos factos. Longe de ceder ao catastrofismo, trata-se de seguir as causas, históricas, sociais, políticas que conduziram aos problemas que a escola atravessa hoje.
A crise da educação diz respeito, em primeiro lugar, às novas gerações de alunos, que não têm a mesma relação com o saber que tinham há cinco anos. O ensino perdeu legitimidade, e os cursos entram facilmente em concorrência com outras fontes julgadas equivalente (vídeos, Youtube, plataformas de conteúdos educativos, etc.). Esta desconfiança face aos professores traduz também um relativismo impregnado nas mentalidades, em que tudo é igual e onde nenhuma hierarquia de discursos é possível.
Junta-se a isto uma queda na concentração e atenção dos alunos, cujo tempo gasto nas redes sociais explodiu, e um incentivo para os professores fazerem da educação entretenimento, para entreter, com os computadores ou com outros intervenientes dentro da escola, para “captar” os alunos. Nesse jogo perigoso, a falta de atenção é remediada exercitando-a ainda menos, de modo que a leitura de um livro, que exige energia e memorização activa, parece muito longa ou muito difícil para muitos alunos.
A falta de referências fragiliza a escola: cresce entre os pais dos alunos uma cultura de consumo e de contestação, visto que as notas, os exames perderam não só o valor, mas também o carácter anónimo e republicano, ...
Ao mesmo tempo, o próprio nível dos professores é questionável, quando a instituição não tem relutância em colocar diante dos alunos estudantes recém-licenciados, sem concurso e sem experiência, colocados à pressa, ...
Nem a autoridade dos professores, nem a das avaliações e dos exames são respeitadas. Isso conduz a estratégias por parte das elites, que matriculam os seus filhos em escolas particulares de renome ou recorrem a certificações privadas para garantir níveis de língua estrangeira ou de francês. Fica claro, então, que a escola deixa de ser a garantia de um nível igual para todos e renuncia, assim, à sua missão primeira.
O mesmo se passa com o domínio da língua, a cultura geral, a lógica ou a capacidade de raciocinar e exercer um espírito crítico: o incentivo à benevolência opõe-se a qualquer esforço.
Como escreve Arendt, em A Crise da Cultura, a escola não é de forma alguma o mundo e não deve apresentar-se como tal; é, antes, a instituição que se interpõe entre o mundo e o domínio privado que constitui a casa para permitir a transição entre a família e o mundo.
Porém, o que falta actualmente, e que raramente ouvimos nos meios de comunicação, é essa capacidade de permitir a transição entre a família e o mundo: o desafio do saber escolar é que ele não visa a empregabilidade dos alunos, o que equivaleria a traçar uma demarcação entre saberes úteis e saberes inúteis, mas dar-lhes autonomia de pensamento e de construção individual para compreender o mundo em que irão viver. Ao privarmos os alunos do domínio do francês, ou de sectores inteiros da cultura geral, estamos a amputá-los de ferramentas preciosas para se situarem eles mesmos na sua vida futura.
Tanto a inclusão como a benevolência são preceitos na moda que foram desviados de seu sentido mais profundo e actuam hoje com uma grande hipocrisia em relação aos alunos: eles são levados a acreditar que tudo é adaptável, negociável, que todos têm direito à sua diferença, por exemplo que a ortografia já não interessa, quando é certo que esse factor nunca foi tão discriminante.
A meritocracia acaba por se voltar contra os alunos, porque, ao fazê-los acreditar que todos podem ter sucesso, se quiserem, e que a escola tudo tem feito para se adequar ao seu nível, induzimos a ideia de que, se fracassarem, só podem culpar-se a si próprios, quando, desde o início de sua escolaridade, eles só podiam ser puxados pelas suas famílias. Como observa o filósofo americano Michael Saendel, a ideia de mérito esconde uma humilhação: aqueles que não conseguem, quando podiam ter conseguido, só podem culpar-se a si próprios.
DOIS COMENTÁRIOS À DEFESA INTRANSIGENTE DAS POLITICAS EDUCATIVAS
EM QUE ACREDITA O SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E INOVAÇÃO E A SUA EQUIPA?
No passado Ano Darwin, numa conferência que fez no Museu da Ciência, em Coimbra, o Professor Alexandre Quintanilha, começou por declarar o s...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Não Entres Docilmente Nessa Noite Escura de Dylan Thomas (tradução de Fernando Guimarães) Não entres docilmente nessa noite seren...
-
Outro post convidado de Rui Baptista: Transformou-se num lugar-comum atribuir às gerações posteriores a responsabilidade pela perdição do mu...