No tempo dos tiranos, o silêncio
não chegava para salvaguardar
o cidadão que usava esse artifício,
pra, com ele, o tirano sossegar.
Mais que o ataque frontal, o tirano
temia o que escondia o mutismo
do obstinado cidadão romano:
no mutismo, anicha-se o abismo.
Calar era fusível que ardia,
quando chegava a desconfiança.
Se o tirano, por fim, enlouquecia
o silencioso perdia a esperança:
restava-lhe acabar com a chicana
e aguardar a guarda pretoriana.
Eugénio Lisboa
Isto continua válido, nas tiranias de hoje. Os que, como Traseia, se calam, para se não comprometerem, acabam como Traseia: executados pelo que não disseram. Investir no silêncio é um mau investimento. Morre-se à mesma, e sem glória.
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2 comentários:
Silêncio, sussurro mudo que invade a mente,
É como uma brisa suave que acalma o ser,
Espalhando paz e tranqüilidade imensa,
Ao longo de cada canto do universo.
Não há nada mais puro e belo que o silêncio,
Que se estende por toda parte, sem fim,
Como uma música que a alma se delicia,
E que traz consigo a paz e o equilíbrio.
É no silêncio que encontramos a verdade,
E que podemos ouvir a voz da razão,
É no silêncio que encontramos a luz,
Que nos ilumina e nos guia através da vida.
Silêncio, és a mais preciosa das bençãos,
Que nos trazes paz, serenidade e esperança.
Silêncio, o refúgio dos que lutam
Contra o tirano do tempo e do poder
És a paz que encontramos no clamor
És a luz que ilumina a escuridão
E que nos mostra a verdade da existência
És a força que nos dá coragem
Silêncio, és a arma mais poderosa
Contra o tirano que nos oprime
És a liberdade que nos faz livres
E a esperança que nos guia na jornada.
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