quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Paul Éluard





O espelho de um momento

Dissipa o dia,
Mostra aos homens as imagens desligadas da aparência,
Retira aos homens a possibilidade de se distraírem.
É duro como a pedra,
A pedra informe,
A pedra do movimento e da vista,
E o seu brilho é tal que todas as armaduras, todas as máscaras se tornam falsas.
O que a mão tomou desdenha tomar a forma da mão,
O que foi compreendido já não existe,
A ave confundiu-se com o vento,
O céu com a sua verdade,
O homem com a sua realidade.

Sem comentários:

A AVALIAÇÃO TOTALITÁRIA NO ENSINO SUPERIOR

O que designei, em texto anterior, por "avaliação totalitária" (ver aqui ) tem, de facto, o sentido que expliquei: avaliar tudo o ...