segunda-feira, 9 de setembro de 2013

JOSÉ MORAIS: “ALFABETIZAR EM DEMOCRACIA”



Apresentação na contracapa do último livro do psicólogo José Morais (na figura), que acaba de sair na Fundação Francisco Manuel dos Santos:


 “ALFABETIZAR EM DEMOCRACIA”

José Morais, professor jubilado da Universidade Livre de Bruxelas e investigador em Psicologia Cognitiva, é um dos maiores especialistas mundiais na aprendizagem da leitura. Os seus artigos têm sido publicados nas melhores revistas internacionais, como a Science.  Os seus livros, como L’Art de Lire com edição original pela Odile Jacob de Paris em 1994, e edições em Portugal, Brasil e Espanha, têm alcançado justa fama internacional. Os seus pareceres sobre o melhor modo de aprender  a ler são pedidos pelos governos de vários países, como a França, Portugal e o Brasil.

Nesta obra, José Morais oferece-nos um magnífico resumo, baseado na sua rica experiência científica e pedagógica, do que é alfabetizar. Mas vai mais além. O autor não é apenas um professor e cientista: é também um cidadão empenhado na res publica.  E, por isso, não se coibe de dar um salto para tratar, de um modo necessariamente pessoal, questões de ordem política. Partindo do princípio de que a democracia e alfabetização estão intimamente ligadas, discute o estado actual da democracia no mundo, revelando a sua enorme insatisfação. José Morais tem não só conhecimento como opinião, gostando de partilhar tanto um como a outra.

A Fundação Francisco Manuel dos Santos, cujos fins são o melhor estudo de Portugal e dos Portugueses assim como o fomento da participação cívica, tem beneficiado muito dos contributos de José Morais, que é membro do seu Conselho de Educação. É com o maior gosto que publica este livro, que junta de forma única conhecimento profundo e opinião livre.

1 comentário:

perhaps disse...

Como diria o Almada perante tanta obra e a urgência de viver, "(...) Entrei numa livraria. Pus-me a contar os livros que há para ler e os anos que terei de vida. Não chegam, não duro nem para metade da livraria. Deve haver certamente outras maneiras de uma pessoa se salvar, senão estou perdido".

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