quarta-feira, 13 de março de 2013

Um método simples para contar quantas estrelas se vêem no céu



Mais um artigo de Guilherme Almeida, que está alojado como outros no Rómulo - Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra. Agradecemos-lhe a preciosa colaboração.

É opinião corrente que as estrelas observáveis a olho nu, num dado local e num dado instante, são incontáveis. E há também quem afirme que são milhões. De facto, sobretudo num local escuro, afastado de poluições, luminosas e outras, somos tentados a concordar com este ponto de vista. No entanto, o número de estrelas visíveis a olho nu (mesmo em condições muito favoráveis) é relativamente modesto, muito abaixo das especulações sedimentadas no senso comum. Neste artigo apresenta-se um processo expedito e acessível para estimar o número de estrelas visíveis a olho nu do local em que o observador se encontra. 



5 comentários:

joão viegas disse...

Ontem à noite, eram 276 975 321 473

Boas

José Batista disse...

Pois é, é surpreendente.

Faz tempo que tinha lido este ou outro artigo semelhante de Guilherme Almeida e fiquei impressionado porque tinha a ideia que, em céu escuro, longe das cidades, o número de estrelas visíveis seria incontável. E isto resultava de ter crescido numa aldeia onde, longe das casas, por exemplo na escuridão da serra, se ter facilmente essa impressão.
Depois, saber que nessas condições tal número não passa de escassos milhares ou de meras centenas, e poucas, na proximidade das cidades, é mesmo supreendente.
Ainda bem que alguém nos alerta para a ilusão do que, muitas vezes, julgamos certo e indubitavelmente sabido.

Cláudia da Silva Tomazi disse...

Este artigo(espaço) do doutor Guilherme Almeida é brilhante. Por minha vez, gosto mesmo é de Coimbra, a estrela conhecimento.

José Batista disse...

Tal como Cláudia S. Tomazi tenho uma paixão definitiva por Coimbra. Coimbra que não é perfeita, não, muito longe (se fosse não era a "nossa" Coimbra). Mas é uma estrelinha que se introduz(iu) docemente no peito de muitas pessoas. Isso é.
E então, vê-la (contemplá-la) do cimo da (belíssima) torre da (belíssima) universidade, a 360 graus, em imagem real, sem as distorções da técnica, é qualquer coisa de inolvidável. Até os Olivais se vêem! Dali, é Coimbra toda ela. E a gente vê como quem (a) abraça.
Quem (ainda) não viu não sabe o que não ganhou.
Juro.

Cláudia da Silva Tomazi disse...

Gosto de vossa palavra e do carinho a toda gente. Embora por todo lado, já vai longe o que dedico aos portugueses de boa fé, vos quanto querieis por livres a preciosa voz, Coimbra. Eis, professor José Batista quão humilde meu aprendizado, cá do atlântico.

O corpo e a mente

 Por A. Galopim de Carvalho   Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...